Dragão escondido – Nº25 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Na imagem podemos ver que quem estava escondido era de facto Eduardo Luís Marques Kruss Gomes. O truque foi enganar o povo (muahahahahahah!) a pensar que era um jogador com tez mais escura, daí a quantidade de apostas em Juary ou Geraldão. Eduardo Luís teve uma temporada menos activa que a anterior, mas ainda assim ajudando a equipa comandada por Tomislav Ivic no percurso de mais uma época extraordinária, conquistando o Campeonato e a Taça, bem como a Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia. Eduardo Luís era um defesa central inteligente mas era suficientemente polivante para que pudesse jogar como lateral esquerdo durante muito tempo, incluindo em 1984/1985 onde jogou várias vezes nessa posição durante a caminhada até à final de Basileia. Usava o interior da cabeça em vez do exterior das botas na grande maioria dos lances em que era interveniente.

Entre as apostas da malta:

  • André – Então acham que com Semedo, Magalhães, Sousa e Pacheco em campo, Ivic era capaz de meter mais um médio defensivo?! Era, claro que era…mas felizmente não o fez neste jogo!;
  • Bandeirinha – Fez alguns jogos, especialmente como lateral direito em substituição de João Pinto. Como o grande capitão está ali ao canto e Inácio também estava presente…o mais provável é Bandeirinha estar no banco. Acabou a época com 14 jogos disputados.;
  • Folha– Nesta altura andava o rapaz pelos juvenis, com os seus humildes dezasseis anos…;
  • Geraldão– Tinha acabado de chegar ao clube mas acabou a temporada com mais onze jogos (33) do que Eduardo Luís (22). Este, pelo menos no arranque, não foi um deles;
  • Jorge Plácido– Fazia parte do plantel 1987/1988, mas o truque das sombras lixou a aposta mais uma vez…;
  • Juary – Fez apenas cinco jogos na época seguinte à grande coroa de glória da sua carreira e apenas dois a titular;
  • Lima Pereira – Perdeu muito do protagonismo que teve em anos anteriores com a chegada de Geraldão e fez menos jogos como titular. Foi, no entanto, importante nas conquistas desta temporada…mas não era ele ao lado de Celso;

O regresso em força do Dragão de Sesimbra às vitórias, com a resposta certa a ser dada às 7h35 da manhã. Welcome back, dude!

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Passaram todos pelo mesmo, mas só alguns se safaram

Desde que comecei a ver futebol ao vivo, no início da última década do século passado, muitos têm sido os motivos de crítica dos diversos treinadores que passaram pelo FC Porto:

  • Carlos Alberto Silva foi criticado pelo estilo taciturno e pelo futebol aborrecido;
  • Tomislav Ivic foi criticado por ser demasiado defensivo;
  • Sir Bobby Robson foi criticado pelas más contratações e pelas substituições tardias;
  • António Oliveira foi criticado pela excessiva rotatividade da equipa-base;
  • Fernando Santos foi criticado por não conseguir manter as estrelas sempre motivadas;
  • Octávio Machado foi criticado pelo estilo de jogo duro e sem beleza;
  • José Mourinho foi criticado (sim, até Ele!) pela arrogância e pelo excessivo pragmatismo;
  • Luigi Del Neri foi criticado pela introdução à força de tácticas revolucionárias para o clube;
  • Victor Fernandez foi criticado pela incapacidade de saber lidar com os egos do plantel;
  • José Couceiro foi criticado pela fraca qualidade do futebol;
  • Co Adriaanse foi criticado pela rigidez das regras internas e pelas tácticas hiper-ofensivas;
  • Jesualdo Ferreira foi criticado por ser benfiquista e por falhar na Europa;
  • André Villas-Boas foi criticado pela inexperiência e pela pouca rotação de um plantel curto;
  • Vitor Pereira foi criticado pelo discurso fraco e pelo futebol enfadonho.

A grande diferença entre a maioria destes nomes e o de Paulo Fonseca é que salvo uma ou outra ocasião, via-se um semblante de uma táctica, de uma estratégia de jogo. Com melhores ou piores jogadores, mais ou menos motivados, havia um fio de jogo planeado, um reconhecimento em campo do trabalho que se faz durante a semana. Hoje em dia, Paulo Fonseca arrisca-se a ficar na história pelo seguinte:

  • Paulo Fonseca foi criticado por fazer com que o FC Porto deixasse de jogar futebol.
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