Baías e Baronis – FC Porto 4 vs 0 Penafiel

Abençoada box com DVR que tenho ali ao lado da televisão e que juntamente com a app que tenho no telemóvel me permitiu gravar o jogo todo mais alguns programas subsequentes, porque por causa da paragem do jogo estava a ver que não conseguia ver a partida completa. Foi o jogo possível com as condições ridículas do terreno, que no fundo se resume a isto: quatro-zero, alguma eficácia, uma assistência de letra, um golo de cabeça do Quaresma e placards publicitários a voar no meio do campo. Exacto, foi isso. Notas, já já aqui abaixo:

(+) Quaresma. Marcar um golo (de cabeça, senhores, e com intenção!) no primeiro jogo depois de voltar é simpático mas acima de tudo é a forma como Quaresma encara os defesas de uma forma que poucos fazem no nosso passado recente que me faz sorrir um bocadinho. Sim, já não é o mesmo de antigamente, mas o toque de bola está lá e se conseguir meter algum respeito aos adversários que ficam a pensar o que vai sair daqueles pés…já não é mau de todo. Reservo a resposta às minhas dúvidas sobre o regresso do rapaz ao clube para o próximo Domingo.

(+) Fabiano. Pode parecer estranho dar uma boa nota a Fabiano num resultado de 4-0 a nosso favor, mas o rapaz esteve muito bem em quase todas as situações (largou uma bola depois de um livre mas tem a desculpa da bola molhada e da chuvada absurda que caía naquele momento), especialmente nas saídas rápidas a cobrir o posicionamento mais subido dos defesas. E é exactamente isso que se pede a um guarda-redes de uma equipa grande, que esteja sempre atento, rápido a sair dos postes e que não invente quando vai cortar a bola. Fabiano fez tudo isso e começa a dar-me segurança vê-lo na baliza. Helton, amigo, podes ter aí finalmente o teu sucessor.

(+) Ghilas. Trabalha imenso, este estupor, apesar de parecer gostar mais de jogar de costas para a baliza do que de frente, o que pode ser extremamente útil se jogarmos com dois avançados (Ghilas amortece para Jackson, remate, golo!) na área. Corre muito, usa bem o corpo e tem técnica suficiente para jogar mais do que cinco minutos de cada vez…mas se insistir em rematar pouco, ao contrário do que fez na pré-época, acaba por perder para o colombiano que é mais rematador e bem mais eficaz. Ainda assim, gostei de o ver e a “rabona” para o golo de Jackson é…indicador e médio juntos com o polegar a tocar nos lábios, fazer som de beijo…voilá.

(+) Jackson. Dois remates, dois golos. Um com o pé, outro de cabeça. Perfeito.

(-) Adaptar quando há outras soluções. Não gosto de ver Ricardo a lateral-direito. Não tem posicionamento defensivo adequado, tem pouco corpo para o choque directo e entende-se mal com o central que joga a seu lado, o que é compreensível mas perigoso. Apesar das várias mudanças que Paulo Fonseca fez na equipa, especialmente do meio-campo para a frente, questiono-me se não teria valido a pena deixar Ricardo no banco e Varela de fora, para Victor Garcia entrar para o lugar de Danilo. Acontece-me o mesmo quando vejo Mangala a jogar a lateral-esquerdo, por outros motivos, porque o francês sabe defender mas ataca como um urso pardo a correr atrás do último coelho da floresta, mas do lado direito temos um lateral promissor na equipa B que pode e deve ser aproveitado. A questão é: quando?

(-) As chuvadas. Assim não dá, amigos. Aposto que o animal que controla a meteorologia lá de cima olhou para baixo e pensou: “Ah, meus caros, vou-vos punir pelo jogo parvo do passado Domingo! Sorvam as minhas lágrimas, muahahahahha!”. Acho que deve ter sido qualquer coisa como isso.


Meh. Um resultado destes e a sensação de que…who really cares? Sim, é mais uma competição, mas não é nem de perto suficiente para a malta se entusiasmar por aí fora. Ainda assim, foi um jogo minimamente decente com o temporal que caiu no Dragão e a ultrapassagem ao Sporting também acaba por ser interessante para manter o FC Porto no topo do grupo. O jogo contra o Marítimo decide tudo e apesar de não dependermos só de nós, temos boas hipóteses de vencer esse jogo e esperar que o Sporting derrape em Penafiel. Mas…meh.

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Baías e Baronis – Sporting 0 vs 0 FC Porto

Nota prévia: esta crónica vai estar repleta de vernáculo. Assim cheia cheiinha como um prato de bacalhau de Natal com couves e pencas e batatas e molho fervido, como se faz cá em casa. Porque vi o jogo com um nervosismo acima do normal e porque me ia sentindo mais chateado à medida que a partida ia decorrendo. O jogo foi vivo, dinâmico, demasiadamente partido para ser visto com normalidade, apesar da baixa importância da competição. Um clássico é um clássico, goddamnit, por isso a emoção foi crescendo dentro de mim e ia saindo aos poucos sob a forma de insultos genéricos, diatribes descontroladas e palavras avulsas atiradas para o écran. E no final, uma sensação de dever cumprido mas sem a força de outros tempos. Somos uma equipa jeitosa, com pouco talento e demasiados erros, mas que ainda sinto poder ser trabalhada para vencer esta e outras provas nacionais. Enfim, vamos a notas que se faz tarde:

(+) Fabiano. Não há grande volta a dar: o rapaz deu muito bem conta de si e confirmou que é uma excelente opção para funcionar como understudy do Helton. Se tirarmos da vista algumas falhas nos cruzamentos, onde pareceu sempre apontar para a cabeça de Maicon, esteve em grande durante todo o jogo, defendendo tudo que lhe apareceu à frente (e não foi pouco). Com os pés jogou sempre simples e sem inventar, mesmo quando a tarefa não lhe foi facilitada por Alex Sandro que lhe passou várias vezes a bola para tão longe que o rapaz teve de se esticar todo para não fazer cagada. Mas aquela jogada do Carrillo onde Fabiano lhe sacou a bola dos pés, para depois defender um remate à queima do André Martins (creio) e correr para a baliza para se lançar e evitar o golo do Cedric…é estupenda e mereceria um aplauso de pé se lá tivesse estado. Grande jogo.

(+) Os centrais. Quase impecáveis na defesa da área, tanto Maicon como Mangala conseguiram evitar quase todas as situações de perigo pelo ar e pela relva. Maicon esteve excelente nos cantos defensivos, aviando tudo que lhe aparecia pelo ar, e Mangala também muito bem na marcação e no corte de alguns lances perigosos que os jogadores do Sporting, na sua forma oh-tão-rápida de atacar e de lançar bolas lá para o meio, perceberam que não seria por ali que criariam perigo e toca de mandar a bola para as alas onde se saíram bem melhor. Com dois centrais assim…não calça mais nenhum.

(+) Fernando. Enquanto esteve em jogo foi o único elemento do meio-campo portista que conseguiu lutar contra as debulhadoras de verde que por ali andaram e que jogaram mais vezes com os braços e com as pernas sem a bola (e sobre os nossos macios jogadores) do que de facto com ela. E se tivesse um poucochinho mais de talento para saber o que fazer com a bola depois de subir a cavalgar pelo terreno fora…era do carago, isso é que era.

(-) Herrera. Tem de ir rapidamente ao médico para perceber se sofre de qualquer forma mexicana de narcolepsia. Há alturas do jogo em que lhe parece parar o cérebro e alhear-se do lance que está a decorrer QUANDO TEM A PUTA DA BOLA NOS PÉS! Não consigo entender-te, coño, palavra que não, mas se não mudas rapidamente a tua capacidade de estar atento 100% do tempo em que estás em campo, vais levar muitas mais notas destas. O que custa mais é perceber que o rapaz até tem talento e é invulgarmente forte para a constituição física aparentemente débil…mas deita tudo a perder com passes falhados em demasia (e em situações perigosas para a defesa) e esses blackouts pontuais. Acorda, homem!

(-) Os laterais, especialmente a defender. Danilo até tem vindo a fazer uma época jeitosa, mas insiste em falhar consecutivamente no primeiro passe/arranque/sprint ofensivo, desiquilibrando a equipa e tornando-a permeável a contra-ataques rápidos. Diversas falhas defensivas por mau posicionamento, corrigiu e melhorou na segunda parte. Alex Sandro continua a jogar mal, sem garra e sem cabeça, com passes cruzados de trinta metros que estão destinados ao falhanço antes sequer de sairem dos pés dele e incompreensíveis momentos apáticos em que parece esquecer-se da bola. Haverá um vírus Herrera?

(-) Licá. Inconsequente. Sem capacidade de ultrapassar o adversário directo, insistiu em cruzamentos que batiam sem falha no gajo que estava à sua frente. Lutar é giro e tal mas para isso já cá tivemos um argentino (que até marcou um golaço ao Sporting) que fazia o mesmo e pouco mais. Juro que pensei que ia conseguir ser mais do que está a mostrar ser. Parece que me estou a enganar com o rapaz.

(-) A habitual filhadaputice do gamanço. Ora então vamos lá a isso. Já não é de agora que esta merda me fica atravessada (lembro aos leitores esta pérola de aqui há uns anos: http://www.porta19.com/2012/01/basta-me-pensar-um-bocadinho-lembro-me-logo-sempre-saimos-de-alvalade-sinto-como-uma-ourivesaria-na-almirante-reis/) mas parece que há uma insistência divina em fazer com que a história se repita. E acontece sempre no mesmo caralho do mesmo estádio que agora até tem nome diferente mas onde já devíamos estar habituados a ser assaltados quando lá passamos. E raramente são lances parvos de penalties, que só hoje houve praí quarenta reclamações de mãos e saltos e pinchadelas de verdes para a piscina, porque André Martins e Wilson Eduardo devem gostar mais de lamber cricas do que jogar à bola e andam sempre com os dentes a roçar na relva. Mas ao mesmo tempo, esse mesmo André Martins adooooooooooora dar pontapés nos gémeos dos adversários e safa-se com muita facilidade. Uma palavra também para o próximo trinco da Selecção, que é um jogador muito acima da média mas que hoje devia ter levado um vermelhinho por uma trancada que deu no Varela que só não lhe pôs a perna a sangrar porque não lhe acertou em cheio. E esse mesmo Varela, que foi parvinho por responder a mais um encontrão do insurrecto do defesa-esquerdo que joga naquela zona (porquinho mas normal num jogo destes) e levou um cartão amarelo, ficou à espera que o adversário também levasse um da mesma cor, mas nada acontece. E Cedric, no meio das suas quarenta e nove faltas, todas elas reclamadas com mãos na cara e lamentos de virgem fodida por doze hunos, lá se foi safando até ao final. Ou Adrien, que foi ou será lenhador noutra vida e que parece pensar que o futebol se joga acima do joelho, também escapou pelos pingos da chuva dourada que aposto deve gostar. Tudo isto para depois, inclemência nunca única e certamente repetida (como, citando os exemplos do post acima, Maicon, Emerson ou Costinha e as facilitadas de Rui Filipe, Kostadinov, McCarthy, Mielcarski, Seitaridis e Domingos), toca a expulsar Carlos Eduardo por uma falta que tantos, mas tantos, TANTOS FILHOS DA PUTA DO OUTRO LADO TINHAM FEITO ATÉ AÍ! Enerva-me, pois claro que me enerva. Enerva-me porque é sempre a mesma merda com aquela gente. Os que se queixam mais são habitualmente como o defesa que levanta o braço para reclamar fora-de-jogo. A culpa, na maioria dos casos, é mesmo dele.


Empatámos, o que nem se pode considerar um mau resultado tendo em conta que era o jogo mais complicado e que os dois próximos encontros se jogam no Dragão e onde duas vitórias podem selar a qualificação para a próxima fase. Esperava mais da equipa? Sinceramente, não. Tive o que estava à espera, algum controlo emocional perdido, inúmeros passes falhados na saída para o ataque, ineficácia ofensiva e suficiente cobertura defensiva para aguentar um jogo complicado. Meh.

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Dragão escondido – Nº21 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Jorge António Pinto do Couto, campeão do Mundo em Riadh pela selecção nacional de sub-20, foi um produto das escolas do FC Porto que apareceu cedo na equipa sénior, estreando-se com dezanove anos num Penafiel vs FC Porto que vencemos por 2-0 (golos de André e Demol de penalty). Para quem se lembra dele, antes de ter viajado para a zona do Bessa, onde continuou a carreira até se retirar com apenas 33 anos, era um médio-ala direito muito rápido, de técnica individual acima da média, que alternava com Jaime Magalhães no mesmo flanco e que fazia da velocidade e do repentismo as suas imagens de marca. Depois de sete anos no plantel principal do FC Porto, rumou ao Boavista onde passou outros sete anos e onde nos lixou a cabeça juntamente com Martelinho, Litos e outros que tais daquela coisa com camisolas “esquisitas”.

Esta foto refere-se ao jogo que disputámos nas Antas frente ao Sporting, em 10 de Abril de 1993, que terminou empatado a zero golos.

Houve muita malta que atirou alguns nomes bem ao lado, entre os quais:

  • André– O nosso “velhinho” e pai do rapaz que usa o seu nome ao quadrado no Guimarães (e age como ele, porra) fazia parte do plantel mas não fez parte da convocatória para este jogo. Tínhamos pena do Sporting, só pode!;
  • Folha– Passou a época de 1992/1993 emprestado ao Braga;
  • Frasco– Depois de onze época de azulibranco ao peito…abandonou o futebol em 1988/1989;
  • João Pinto– Presumo que se tenha lesionado, já que não capitaneou a equipa a partir da jornada 25 desse ano…;
  • Roberto Mogrovejo– Sai um estupendo LOL para a mesa do canto! Esteve brevemente no clube mas apenas na temporada seguinte!;
  • Rui Barros– Em 1992/1993 ainda jogava no mesmo estádio a que Moutinho e James agora chamam casa…;
  • Rui Filipe– Estava lesionado há quase dois meses e por isso não entrou para a convocatória deste jogo;
  • Secretário– Tal como o seu colega Folha, passou esta época emprestado ao Braga;

O primeiro a adivinhar foi um anónimo (really, dude?), às 9h11 da manhã. E olhem só para aquela equipa…tanto talento, amigos…

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Reductio Ad Iacobus


Para terminar a saga de reduções nada absurdas (see what I did there? Gold, Jerry! Ahhh…), consideremos o caso final de malícia e cinismo ao extremo, que se prende com a concentração de tudo que nos acontece de bom ser feita na figura de um único homem. Este Deus olímpico, como Thor com o martelo ou Shiva com os braços e as chamuças ou os amendoíns ou lá que raio é que a divindade usava como munições letais, é o singular responsável pelos resultados positivos do FC Porto, quer pratique a sua arte em zonas mais avançadas ou até na rectaguarda do campo, agindo como a única força-motriz das vitórias sem que o resto da equipa tenha uma mínima intevenção no normal desenrolar do processo.

Há anos que ouço estas patranhas a serem avançadas como verdades por uma enorme maioria de fervorosos adeptos de outros clubes, normalmente os que se reunem em cafés manhosos com relógios do glorioso deles na parede, fotografias de Pinto da Costa vestido de recluso ou calendários Pirelli já desfeitos pela idade, o sol, algum suor e um inenarrável manto de lágrimas. A teoria é lançada com uma espécie de louvor às qualidades do jogador quando os laços ainda não o amarraram ao nosso clube. Futre, Drulovic, Jardel, Costinha, Deco, McCarthy, Anderson, Lisandro, Álvaro Pereira, Hulk ou James, o mais recente enaltecido pré-Dragão. São jogadores, passo a citar, “do caralho“, que brilham com uma luz interior pura e intensa, espalhando classe por tudo que é relvado, grandes perspectivas para um futuro genial, rodeado de modelos suecas e douradas coroas de louro a graçar as suas magníficas testas. Até que, por obra e graça dos olheiros do nosso clube e/ou capacidade negocial com maior acuidade, acabam a assinar pelo FC Porto. O futuro venturoso ainda não desapareceu, atente-se, porque ainda são grandes jogadores nesta altura, mas já estão tingidos pelo mal, pela penumbra, pelo azul-e-branco. E à medida que vão começando a mostrar o que sabem, cedo se transformam no “gajo que só joga com o pé esquerdo“, “o outro que só passa com a parte de fora do pé, parece parvo“, “aquele gajo que só empurra lá para dentro e nem sabe como é que a bola lá chega“, “caceteiro que só dá lenha“, “parece que nem sabe correr“, “é só noitadas, o boi, nem sei como é que chega sóbrio aos jogos“, “o puto que teve de trazer a mãe porque nem sabia andar de autocarro“, “o simulador de penalties“, “o tipo que nem centrar sabe e tem uma boca que parece um peixe“, “o gajo com nome de super-herói que devia andar mas era no jujitsu” ou, como já tenho ouvido, “o menino que nem humilde é e andou aí um ano sem tocar na bola e agora acha que é o maior mas é só prás gajas“. Todos são uma merda depois de mostrarem que não o são.

E o resto das descrições é o do costume, porque só eles é que jogam e só jogam porque os deixam jogar, como se uma equipa fosse composta por um gajo e os outros lá andarem como bullies num recreio em que só permitem que um rapaz (E SÓ ELE!) possa tocar na bola e fazer o que sabe melhor fazer. E esquecem-se que para cada Futre havia um Magalhães e um André, um Paulinho Santos e um Rui Filipe para cada Drulovic, um Capucho e um Zahovic para cada Jardel, um Maniche e um Pedro Mendes para cada Costinha, um Paulo Ferreira e um Nuno Valente para cada Deco, um Jorge Costa e um Derlei para cada McCarthy, um Raul Meireles e um Pedro Emanuel para cada Anderson, um Lucho e um Paulo Assunção para cada Lisandro, um Sapunaru e um Fernando para cada Álvaro Pereira, um Otamendi e um Belluschi para cada Hulk e um Moutinho e um Varela para cada James. Deixem-me respirar um bocadinho…já está. E que cada um destes nomes teve um papel a representar, mexendo com a equipa, abanando as fundações do adversário, trocando a bola, criando espaços, fazendo o trabalho táctico para que o génio se possa perder menos na transpiração e aplique as forças na inspiração. Todos eles são importantes mas a poucos lhes é dada o mérito que a valia os devia fazer receber. É o tradicional “todo pela parte” que já me habituei, em que os (poucos) cabeçalhos de jornais só enfatizam quando algo se passa de errado com o jogador ou com a equipa, em que se agride moralmente porque são os elos mais fracos, os nomes menos falados e alvos menos apetecíveis.

É assim e sempre será neste mundo de falsidade vendida a peso: os James deste mundo terão sempre o destaque e os Ruis Filipes só têm honras de capa quando dela menos precisavam.

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