Três

Lucho está de volta e baixou cinco valores. Nas costas, pelo menos, porque o oito está agora a ser usado por João Moutinho, o que levou Lucho a escolher o três. A história do número três no FC Porto é longa e com algumas nuances curiosas. Aqui estão os detentores dessa camisola desde que a numeração foi tornada fixa em 1995/1996:

 

1995/1996 Rui Jorge
1996/1997 Rui Jorge
1997/1998 Rui Jorge
1998/1999 Fernando Nélson
1999/2000 Rubens Júnior
2000/2001 Fernando Nélson
2001/2002
2002/2003 Pedro Emanuel
2003/2004 Pedro Emanuel
2004/2005 Pedro Emanuel
2005/2006 Ricardo Costa
2006/2007 Pepe
2007/2008 Pedro Emanuel
2008/2009 Pedro Emanuel
2009/2010 Raul Meireles
2010/2011
2011/2012 Lucho González
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Os putos

Estes foram os jogadores que figuraram em quatro jogos aleatórios entre FC Porto e Vitória de Guimarães. As épocas escolhidas: a primeira de Oliveira, a última de Mourinho, a última vitoriosa de Jesualdo e a primeira de Vítor Pereira.

Para lá das vitórias nos quatro jogos que são sempre um consolo para a alma, saltam à vista as médias de idade dos onze titulares e dos suplentes. É notório o acréscimo da juventude do plantel e mesmo que não tenha feito parte desta equipa um dos essenciais – Hulk – a sua adição ao onze no lugar de Kleber faria com que a subida na média fosse negligenciável (0.2 anos) mantendo-se abaixo dos 23. Se olharmos para os números excluindo os guarda-redes, vemos que a média é habitualmente ainda mais baixa.

A experiência é importante a este nível e alguma da ineficácia e inconstância exibicional até pode ser atribuída a uma menor tranquilidade em pontos-chave de uma partida ou nervosismo pela presença de tanta juventude em campo. É verdade também que uma boa parte desta miudagem não será propriamente novata neste tipo de andanças, porque se até James e Iturbe estiveram já em competições internacionais em clubes e selecções, muitos dos outros nomes são recorrentemente convocados para as suas selecções e já representaram diversas equipas na Champions e na Liga Europa. A junção de todos os nomes numa só folha de jogo é que pode de facto provocar alguma instabilidade no tradicional fluxo mental e moral de um jogo de futebol.

O presente pode precisar de algum trabalho, mas não pode haver dúvidas que o futuro já está a ser preparado há muito tempo.

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Não ponham mais pressão no rapaz, carago!


2. É este número que vai envergar nas costas o novo reforço do plantel azul-e-branco. Depois do 22 que ostentava pelo Santos, Danilo escolheu (ou foi escolhido para ele) o número mais importante de todas as camisolas do FC Porto, o eterno dois, o nosso equivalente ao 23 dos Chicago Bulls, o 5 dos New York Yankees ou o 99 de todas as equipas da NHL. Aquele que tanto me fez rir quando um dia perguntaram a Pinto da Costa quem era o número dois do FC Porto, com o intuito de falar do seu sucessor e/ou coadjuvante principal, e o nosso Presidente, ao seu estilo, respondeu: “É o João Pinto!”. Clássico.

Numa rápida visita pelos números “2” que já passaram pelos nossos diversos plantéis desde que há numeração fixa, temos três nomes que saltam à vista:
  • João Pinto (1995/1996 a 1996/1997)
  • Jorge Costa (1997/1998 a 2005/2006)
  • Ricardo Costa (2006/2007)
  • Bruno Alves (2007/2008 a 2009/2010)
O rapaz já percebeu, pela entrevista dada ao site oficial, que a camisola tem algum peso, mas estou certo que nem a vai notar. Nós, na bancada, é que vamos estranhar ver um número dois…estrangeiro. Nada contra, mas que vai ser estranho, lá isso vai.
Bem-vindo, Danilo!
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Algumas análises ao jogo de ontem

A análise táctica ao jogo de ontem, no Zonal Marking.

O comentário de Mário Fernando, no Jogo Jogado da TSF.

A escalpelização das incidências da partida no excelente Jogo Directo.

O confronto de treinadores no Lateral Esquerdo.

A visão globalizada do Miguel Lorenço Pereira no sempre actual Em Jogo.

O lirismo perfeito de Ricardo Costa no FutebolPortugal.

A tentativa de perceber português do 101GreatGoals.

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