Onze

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Para Óliver não se ficar a rir na cara do colega, vamos fazer o mesmo exercício para Cristian Tello, o extremo ex-Barcelona que usará a camisola 11:

 

1995/1996 Ljubinko Drulovic
1996/1997 Ljubinko Drulovic
1997/1998 Ljubinko Drulovic
1998/1999 Ljubinko Drulovic
1999/2000 Ljubinko Drulovic
2000/2001 Ljubinko Drulovic
2001/2002 Rubens Júnior
2002/2003 Derlei
2003/2004 Derlei
2004/2005 Derlei
2005/2006 Lisandro López
2006/2007 Tarik Sektioui
2007/2008 Mariano González
2008/2009 Mariano González
2009/2010 Mariano González
2010/2011 Mariano González
2011/2012 Kléber
2012/2013 Kléber
2013/2014 Nabil Ghilas
2014/2015 CRISTIAN TELLO
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Trinta

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Continuando nesta tradicional rubrica de início de época, seguem os números trinta que antecederam o homem que usará esse número nas costas, Óliver Torres:

 

1995/1996 Folha
1996/1997 Rui Óscar
1997/1998 Secretário
1998/1999 Esquerdinha
1999/2000 Esquerdinha
2000/2001 Esquerdinha
2001/2002 Mário Silva
2002/2003 Mário Silva
2003/2004 Mário Silva
2004/2005
2005/2006
2006/2007
2007/2008 Rui Pedro
2008/2009 Pelé
2009/2010
2010/2011 Nicolás Otamendi
2011/2012 Nicolás Otamendi
2012/2013 Nicolás Otamendi
2013/2014 Nicolás Otamendi
2014/2015 ÓLIVER TORRES
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Os meus quatro Onzes – Parte III

Passando para a terceira era nesta saga, chegamos a uma que marcou alguns dos momentos mais inesquecíveis de sempre para alguém que se considere minimamente portista. A vitória na Taça UEFA e na Champions’ League depois de três anos sem vencer o campeonato foram tão incríveis que ainda hoje quando recupero esses momentos me apetece voltar ao ano de 2002 e viver tudo de novo. Ahh…a nostalgia. De qualquer forma, este período com o nome “Pós-Penta, Mourinho, Pré-Tetra – De 1999/2000 a 2004/2005” teve de tudo, entre jogadores menos vistosos, outros francamente foleiros, escolhas muito estranhas e alguns nomes que não merecem o mínimo de contestação pela escolha para o meu onze-tipo. Aqui está ele:

O onze não deixará qualquer dúvida a quem o estiver a analisar com um pouco mais de detalhe e espero que não seja difícil de perceber a quem só olhou de relance. É, mais coisa menos coisa, o onze que venceu a Champions League misturado com o que trouxe a Taça UEFA no ano anterior. Poderia ter escolhido a equipa toda de Sevilha ou a que entrou em campo na Arena de Gelsenkirchen, dado que ambas conquistaram glórias eternas, por isso vou tentar explicar de seguida os meus critérios.

Baía na baliza não deixa dúvidas e Nuno, por ter sido o “understudy” aglutinador e sempre disponível (incluindo um golo marcado ao Varzim numa goleada por 7-0 nos quartos de final da Taça de 2002/2003 e o facto de ter substituído o grande 99 na final em Tóquio), merece ultrapassar Ovchinikov e Pedro Espinha. Quanto à defesa não podia haver dúvidas. Paulo Ferreira à direita, com Secretário importante mas nunca superior. Nuno Valente pela esquerda, que foi sóbrio e seguro nos três anos que por cá andou, mas Esquerdinha foi também um jogador que deixou boas memórias pela inteligência e pelos livres directos. No centro, não haveria qualquer hipótese para qualquer outros rapazes, com Ricardo Carvalho e Jorge Costa a serem os pilares da zona recuada durante os dois anos da glória, seguidos não-muito-de-perto por dois outros nomes que tiveram papéis importantes a desempenhar, já que Pedro Emanuel foi sempre um substituto que se manteve rijo e duro no sector defensivo, somando o nome de Jorge Andrade, titular absoluto em 2000/2001 e 2001/2002, sem títulos grandes mas sempre certo e de confiança. Fica de fora Ricardo Costa, sempre relegado para papéis secundários.

No centro do terreno, nada nem ninguém tiraria algum nome daquele que foi talvez o melhor meio-campo de sempre do FC Porto. Costinha, Maniche e Deco foram pivotais na criação daquela máquina de futebol entre 2002 e 2004 e devem figurar em praticamente qualquer onze da história do clube. Como alternativas, optei por três jogadores que, em alturas e com papéis diferentes, ajudaram a segurar a zona central de forma a deixarem marcas no clube e boas memórias aos que os viram jogar. Paredes mais recuado e Carlos Alberto mais avançado trouxeram segurança e magia, e por muito que o paraguaio tenha depois jogado no Sporting e Carlos Alberto tenha tido uma passagem mais fugaz, os seus nomes ficam na história. Já Chaínho será talvez uma opção menos consensual, mas sempre fui adepto da forma de jogar do rapaz e se tivesse estado no plantel uns anos mais tarde, talvez tivesse tido mais reconhecimento pelo seu papel. De fora ficam nomes como Pedro Mendes ou Soderstrom, e se o sueco foi o Defour do início do século, já o português foi campeão europeu e importante nesse mesmo ano. Mas mantenho a minha opção pelo facto do ex-Guimarães apenas ter jogado um ano pelo FC Porto. Critérios meus, lá está.

Na frente de ataque incluí Alenitchev no onze principal não tanto no papel de médio mas de avançado, porque muitas vezes descaía para o flanco e porque a táctica era versátil o suficiente para que o russo também fosse importante na manobra da equipa, para lá do facto de ser um dos meus jogadores com mais classe e talento que passou pelo FC Porto. Creio que os outros dois não merecem contestação, pois tanto Derlei como McCarthy foram importantíssimos nas conquistas nacionais e internacionais. Como alternativas incluo Capucho, que atravessou o deserto de 1999 a 2001 mas sempre como líder de um ataque tantas vezes sedento de goleadores ao nível do ala; Postiga, por ter crescido e por ter também ajudado na vitória na Taça UEFA; Jankauskas porque foi muito útil em diversos jogos e porque, francamente, seria dos poucos a merecer figurar numa lista de avançados que foi tão grande e tão cheia de tiros ao lado.

Talvez menos questionável que o onze anterior, ainda assim fico a aguardar os vossos comentários!

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Treze

Para que o compatriota mexicano não fique triste pela recepção que o colega está a receber, vamos ver também a numeração que antecedeu o agora “13” de Diego Reyes:

 

1995/1996 Semedo
1996/1997 Lula
1997/1998 Lula
1998/1999 Ricardo Carvalho
1999/2000
2000/2001 Jorge Andrade
2001/2002 Jorge Andrade
2002/2003 Nuno
2003/2004 Nuno
2004/2005 Nuno
2005/2006 Bruno Alves
2006/2007 Fucile
2007/2008 Fucile
2008/2009 Fucile
2009/2010 Fucile
2010/2011 Fucile
2011/2012 Fucile
2012/2013 Miguel Lopes
2013/2014 Diego Reyes
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Citius, altius, fortius? Nenhuma das três.

 

foto retirada de zimbio.com

Tenho pena que as coisas tenham acabado (pelo menos por agora) desta forma. Nunca foi um génio, longe disso, e parecia sempre estar um degrauzinho abaixo de poder ser um indiscutível no FC Porto, primeiro ao lado de Bruno Alves e depois com Otamendi como companheiro no centro da nossa defesa. “É um turbo-lento!”, diz o meu pai, que achava o mesmo de Jorge Andrade nos seus tempos áureos de dragão ao peito, pelo menos até que lhe fiz notar que enquanto os adversários davam quatro passos, uma passada larga do central chegava para os acompanhar. Mas a verdade é que faltava ali qualquer coisa. Alto, forte, bom tecnicamente, raramente conseguiu aquele elemento diferenciador que poderia ter feito dele um central de grande qualidade ao nível dos que já por cá tivemos e continuamos a ter. E sempre foi essa a bitola pela qual todos os portistas avaliaram Rolando: é jeitoso, mas…

O problema, o único e enorme problema, é que Rolando, pelas declarações ou pela atitude demonstrada, sempre achou que era capaz de outros voos, de brilhar mais alto e mais intensamente. E nunca conseguiu.

Citius, altius, fortius. Nunca o foi. E sai, por uma porta bem mais pequena do que aquela que pensávamos vir a sair.

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