O número de James

O dezanove é um número que guarda uma mística interessante para mim, como já devem ter percebido. Foi o acaso que me colocou no caminho dele, quando a mudança das Antas para o Dragão me atribuiu o lugar que pude ir confirmar naquela curiosa sala por baixo da bancada central do antigo estádio, onde se processou o câmbio. A camisola com o mesmo número aqui do meu cantinho acaba por ser curiosamente uma das que mais em foco tem estado por estes dias, muito por culpa do rapaz que a veste e que tem brilhado a bom nível: James Rodriguez.

Vamos então rapidamente percorrer o passado e ver quem são os anteriores donos da mesma camisola:

  • João Manuel Pinto (1995/1996 até 1999/2000)
  • Juan Antonio Pizzi (2000/2001)
  • Rafael (2001/2002)
  • Carlos Alberto (2003/2004 até 2004/2005)
  • Tomislav Sokota (2005/2006 até 2006/2007)
  • Ernesto Farías (2007/2008 até 2009/2010)

James, que já usa o número desde o ano passado, tem como rivais numéricos um central que jogou mais vezes a ponta-de-lança que alguma vez teria imaginado (sir Bobby, may God rest your mad soul!) e que se vendeu para o vermelhão; um hispano-argentino que esteve cá meio-ano numa época infeliz para as nossas cores (Boavista campeão) e marcou três golos sem nunca ter sido titular; um ex-jogador de futebol de praia que depois de 17 golos no Paços de Ferreira passou para…zero no FC Porto; um brasileiro genial no campo e a arranjar problemas fora dele, mas que pode dizer aos netos que marcou um golo na final da Champions; um croata que veio do Benfica e que qual gajo com prisão de ventre…tentava…tentava…mas não saía nada de jeito; e finalmente “El tecla”, o argentino perito em marcar golos a equipas já derrotadas mentalmente.

Alguns jeitosos, outros nem tanto. James pode ser o melhor 19 que o FC Porto já viu. Só depende dele.

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