A rotação – parte I

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Na primeira de uma série de três artigos não-opinativos sobre a rotação do plantel feita por Vitor Pereira, arranco pelo melhor ataque metafórico, a defesa. De notar que apenas apresento dados e é lógico que extrapolar a partir de meros números é esticar a corda e inferir verdades que não o serão, mas ainda assim, ficam os valores.

Estão assinalados os jogos dos dois “períodos negros” em termos de resultados neste início de temporada, mas ainda assim não consigo encontrar nenhuma tendência estatística que permita tirar qualquer conclusão, para além de Rolando ser o único titular absoluto no centro, com Otamendi a somar o maior número de jogos a seu lado e Álvaro sem rival à esquerda desde que chegou de férias e não saiu para o Chelsea. Foquemo-nos na rotação do defesa direito, olhando friamente para os números:

  • Sapunaru: 9 jogos
  • Fucile: 7 jogos
  • Maicon: 6 jogos

À primeira vista creio ser uma questão de gestão de plantel, mas não consigo dissociar essa opção do fraco rendimento de Fucile e da lesão do romeno. A alternância entre Otamendi e Mangala, mais visível em Outubro com Otamendi a jogar duas partidas pela Argentina, teve resultados mistos. Curioso o facto da presença de Mangala resultar no menor número de golos sofridos (apenas dois em seis jogos).

Parece evidente, no entanto, que três em quatro são titularíssimos. Resta saber quem será o quarto num futuro próximo.

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Pseudo-twitadas sobre o sorteio

FC PORTO
Shakhtar Donetsk
Zenit St.Petersburg
APOEL

  • Podia ter sido pior, como mencionei no post pré-sorteio. Não foi mau, mas também não foi muito bom. O grupo A (se em vez do Bayern fôssemos nós com Villarreal, Manchester City e Nápoles) era muito mais tramado mas o H (tirem o Barcelona e ponham-nos contra Milan, BATE e Plzen) era mais fácil.
  • O normal nestas coisas costuma ser estarmos no pote 2, apanharmos um tubarão do caraças vindo do pote 1, uma equipa razoável saída do pote 3 que está ao nosso alcance se jogarmos benzinho e um saco de pancada no pote 4. Tem sido assim desde o início dos tempos, aleluia aleluia. Desta vez ficamos no pote 1 (oh glória fugidia) e apanhamos duas equipas equivalentes às antigas do pote 3 e outra que em princípio será mais fraquita. O problema é que não podemos pensar: “oh, contra os grandalhões já não temos grande hipótese, mas temos mesmo de ganhar aos outros para ficarmos em segundo. Este ano temos de fazer isso…duas vezes.
  • Em Outubro e início de Novembro, o calendário inclui os jogos “fáceis” contra o APOEL, depois de viagens pelas selecções para meia equipa, somando mais umas jornadas de campeonato. É duro, mas as equipas que querem ser campeãs têm de apanhar com estes calendários e este não é diferente de outros anos.
  • Estou em dúvida para saber se o Bruno Alves vai ser recebido no Dragão com assobios ou aplausos. Inclino-me para os aplausos…até ao primeiro salto por cima do nosso ponta-de-lança.
  • Ir à Rússia em final de Setembro é simpático. Ir à Ucrânia em final de Novembro nem por isso.

Enough. Venha o Barça.

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