I…mpaciente

Abriu esta semana o jornal I. Só isso, I. É fácil procurar pela versão online porque só me aparecem resultados relacionados com ele. Pelo menos durante as primeiras semanas, depois aposto que regressamos à numeração romana.

De qualquer forma, há que abrir a rasgar, e que melhor maneira do que com uma bela especulação fresquinha ma non troppo:


Ah…venham de lá esses cérebros. Atirem com os nomes todos. Havendo eleições nos outros clubes, com dezenas de nomes a tentar agarrar vãos lugares de pseudo-dedicação e flashes de fotógrafos no Estoril Open, o nosso clube também é atirado aos lobos.

Temos tempo para decidir a “big cabeza” portista para quando PdC já não tiver estômago para cá andar. Presidene vitalício, é isso que proponho. Desculpa, Vítor, mas vais ter de esperar um bocadinho. Aposto que não te importas nada.
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Um corolário lógico

Li um artigo aqui há uns tempos de que me lembrei agora por ter relido esta frase noutra revista online. Eis o artigo completo:

A cor vermelha facilita a atenção, principalmente nas tarefas ligadas à memória, enquanto que o azul estimula a criatividade, sugeriu um estudo canadense publicado esta semana pela revista científica americana Science.

Essas conclusões podem ser úteis na publicidade, nas tarjas de remédios, ou na decoração de escritórios e salas de aula, avaliou Rui Juliet Zhu, que ensina Marketing na Universidade de British Columbia (UBC), oeste do Canadá.

Zhu, que fez essa pesquisa em parceria com o doutorando Ravi Mehta, recomenda que os publicitários que vendem produtos inovadores usem o azul, enquanto o vermelho levaria os consumidores a prestar mais atenção nos anúncios sobre diferentes produtos. Estudos anteriores haviam apresentado resultados contraditórios sobre a influência das cores no cérebro, porque não associavam as cores a tarefas específicas, explicou Zhu.

Os dois pesquisadores fizeram testes com 600 estudantes, que trabalharam no computador com monitor de fundo vermelho, azul, ou branco, e constaram que as performances variavam em fundação das cores e dos trabalhos. O vermelho, disse Zhu, melhora o desempenho e a vigilância nas tarefas que demandam atenção, porque é associado ao sinal de trânsito, às urgências, às ambulâncias e ao perigo.

O vermelho melhorou a performance dos estudantes em um percentual que vai até 31%, em comparação ao azul, para tarefas que necessitam de atenção especial, como a correção de textos. O azul encoraja a criatividade, porque as pessoas associam essa cor “ao oceano, ao céu, à liberdade e à paz”, explicou, acrescentando que um ambiente pacífico “faz as pessoas desenvolverem comportamentos de exploração e aumentarem sua criatividade”.

Zhu destacou, porém, que a reação às cores não é inata, mas adquirida na vida cotidiana, podendo variar segundo as regiões geográficas. “Sou originária da China, onde o vermelho é associado à prosperidade e à boa sorte. Acho que os resultados seriam diferentes lá“, acrescentou.

in noticias.terra.com.br

Está agora cientificamente provado o domínio do FCP no reino da criatividade e do talento, ao mesmo tempo que explica a fixação dos benfiquistas pela tara do clube histórico que são. 

Agora a questão, estranha que seja, coloca-se: será que na China o Benfica ganharia alguma coisa?…

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Arrumar já com o assunto

Zarpo hoje à tarde para um fim-de-semana no Gerês com alguns amigos.

Em conversa, diz-me um deles (curiosamente sportinguista):
– A que horas vimos embora? Que tal voltarmos Domingo à noite, ou então vermos o jogo na televisão num tasco qualquer lá para o monte?

Estupefacto, respondo eu:
– Ao fim de 13 anos parece que não me conheces…Domingo a meio da tarde ponho-me de lá para fora porque não perco um jogo. Muito menos este!

Estamos prontos. Estamos ansiosos por mais um título. É altura de juntarmos forças, olvidar problemas, esquecer lamentos e tristezas e bater palmas à nossa equipa. São 27 jornadas à espera, algumas mais sofridas que outras, que esperamos tenham um clímax num Dragão a transbordar de emoção e alegria.

Vamos a ele, rapazes!!!
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Iniestinha?

Um médio centro latino marca um golo num estádio inglês repleto, em tempo de descontos, depois da sua equipa ter sido pouco mais que ineficaz e improdutiva nos 90 minutos que antecederam o petardo. A equipa inglesa diz-se roubada e critica o árbitro por não ter apontado grandes penalidades a seu favor.


Onde é que eu já vi isto?…:)
PS: Ah, e soube-me bem das duas vezes :)
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O brilho de Rui Santos


Aos domingos à noite quando me sento no sofá para assistir a mais uma extraordinária crónica dissertativa do Rui, acabo sempre por me aperceber que a linha que define a diferença entre a estética visual agradável e a náusea é no mínimo ténue. Ah, os fatos brilhantes e as gravatas laranja. O cabelo meticulosamente oleado. As pausas teatrais. Único.
O que passa mais rapidamente da tela para as mentes das pessoas, para além do tradicional fastio com que fala, é a capacidade camaleónica com que transforma um tópico noutro, qual Woody Allen da Brandoa. Pobres membros da régie da SIC Notícias que tem de adaptar o cenário nos plasmas por trás do oráculo da bola, quando começa a falar do Porto e rapidamente muda antenas para o Benfica…ou então quando se lança num raivoso ataque perante um qualquer moínho de vento, sejam as (por si) badaladas novas tecnologias ou o seleccionador nacional ou um árbitro que claramente em prejuízo do Benfica tornou mais um campeonato numa mentira pegada.

É de rir. Mas pouco.

Não custa perceber que arde de inveja do FCP. Que gostava de emular o nosso modelo no seu clube. Que ano após ano apercebe-se da parvoíce que impera na sua zona e que vê campeonato após campeonato a ser perdido por erros contínuos que não parecem ter fim. Este fim-de-semana proferiu uma das frases que acredito mais lhe tenha custado nos últimos tempos: “Uma selecção dos melhores jogadores de Benfica e Sporting não ganhavam mais de metade dos jogos a este Porto”. Quão verdadeiro, Rui. E quanto te deve ter custado essa percepção.
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