Quaresma no Benfica?


Vejo hoje na capa do jornal
A Bola o eventual interesse por Quaresma da parte do Benfica. Como portista não posso deixar de estranhar. Quaresma não é nem nunca foi um jogador que o Benfica precisa para conseguir a união que tanto procura. Quaresma é um individualista, um homem que joga sozinho, com muito talento mas pouca vontade de (o) trabalhar. E no plantel do Benfica já há montes deles assim.


Enquanto esteve no Porto fui quase sempre crítico dele. Foi uma benesse para ele e para o clube ter um lateral como Bosingwa que grande parte dos jogos protegia o menino que estava na frente mas raramente passava para trás do meio-campo em auxílio da defesa. E no plantel do Benfica já há montes deles assim (Quaresmas, não Bosingwas, entenda-se).

No entanto, parece que já estou a ver as parangonas: “Vim para o maior clube do mundo”, “No Porto não me entendiam”, “Vou dar tudo pelo clube”, “Rui Costa sempre foi o meu ídolo”… e saem mais umas paletes de latas de tinta vermelha para as edições dos jornais.

Enfim, se vier de volta para Portugal com o proverbial rabinho entre as pernas depois de ter jogado um bocadinho com os grandes e ter percebido que afinal não basta ter talento num campeonato medíocre para ser um grande jogador, temos cá gente para tratar dele. Com o carinho que merece.
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Baías e Baronis – FCP vs Nacional

Primeira edição da rubrica que pretendo escrever depois de um jogo do FCP. Podia chamar-lhe “Positivo e Negativo” ou “Em Alta e em Baixa” ou até “O Melhor e o Pior”. Optei pela última, só que em vez da frugalidade das palavras tradicionais, preferi escolher um dos melhores jogadores que já passou por este clube…contra um dos piores. Porquê, perguntarão? Porque soa melhor. E porque o Baroni tem um espaço especial aqui no meu coração. Ah…as saudades…

Se não concordarem, são livres de comentar, obviamente!

BAÍAS
(+) Vontade de vencer, de criar o resultado necessário para ser campeão nessa noite
(+) Garra de Rodriguez e Mariano que terminaram o jogo de rastos, bem como Fucile e Meireles que saíram lesionados antes do jogo acabar
(+) Público entusiasmado e estádio repleto
(+) Cissokho evolui muito rápido para um jogador com tão pouca experiência, faz bem a linha, apoia o ataque e recupera bem para a defesa
BARONIS
(-) Muito nervosismo que apesar de expectável, não pode continuar a desnortear a equipa
(-) Fucile muito inseguro a lateral-direito, provavelmente ainda não a 100% fisicamente
(-) Muito espaço dado ao meio-campo do Nacional, jogando com 3 médios contra 4 do adversário (antes de alterar para o aparentemente 4-2-2-1-1)
(-) Tomás Costa continua a jogar com algum nervosismo, tem de parar mais para pensar no que vai fazer a seguir
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E vão quatro seguidos…


Suado. Muito mais suado que no ano transacto, sem dúvida, mas igualmente merecido. Estive lá como sempre, a berrar e a enervar-me com a tremideira da equipa, cansada e infantil nalguns momentos, com vontade a mais e cabeça a menos. Pusemos os nervos de lado e ganhámos, como tínhamos de fazer. Vai-me ficar na memória a imagem da conferência de imprensa invadida pelos jogadores em atitude de eufórico apoio ao treinador. É essa a grande virtude deste plantel e talvez a melhor maneira de descrever esta época: quando foi preciso ganhar, fizémo-lo, com união, empenho e garra. Como ontem. Parabéns a todos, somos campeões!

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I…mpaciente

Abriu esta semana o jornal I. Só isso, I. É fácil procurar pela versão online porque só me aparecem resultados relacionados com ele. Pelo menos durante as primeiras semanas, depois aposto que regressamos à numeração romana.

De qualquer forma, há que abrir a rasgar, e que melhor maneira do que com uma bela especulação fresquinha ma non troppo:


Ah…venham de lá esses cérebros. Atirem com os nomes todos. Havendo eleições nos outros clubes, com dezenas de nomes a tentar agarrar vãos lugares de pseudo-dedicação e flashes de fotógrafos no Estoril Open, o nosso clube também é atirado aos lobos.

Temos tempo para decidir a “big cabeza” portista para quando PdC já não tiver estômago para cá andar. Presidene vitalício, é isso que proponho. Desculpa, Vítor, mas vais ter de esperar um bocadinho. Aposto que não te importas nada.
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