Beto no FC Porto


A equipa de futsal está mais próxima agora que já temos 4 guarda-redes na equipa principal

Palavra de honra que não entendo. Tenho uma desconfiança natural quanto a guarda-redes pequenos (arghhhh Rui Correia arghhhh) e Beto não é excepção. Não acredito que tire o lugar ao Helton, e isto significará, na minha leitura, que Nuno vai sair para terminar a carreira noutro lado, o que faz com que percamos mais um símbolo de união no balneário.
Ou a dar ouvidos às últimas notícias do outro lado da fronteira…o Beto vem para ser titular, o que me assusta ainda mais.
Não tenho dúvidas quanto à qualidade do Beto, mostrou-o este ano e deveria inclusivamente ser o titular da Selecção porque é de facto o guarda-redes português em melhor forma…mas daí a ser titular do FC Porto vai um caminho bem longo.
Enfim, como sempre vou dar tempo para o rapaz mostrar o que vale. Força, jovem!
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Baías e Baronis – Época 2008/09 – Tomás Costa


TOMÁS COSTA

Este é uma incógnita. Tomy parece que está sempre a quebrar a virgindade competitiva quando entra em campo, nervoso, incerto, nunca sabe quando deve passar ou guardar a bola…mas nada se pode apontar em termos de empenho e de correrias loucas no terreno de jogo. É mais um dos jogadores que chegam ao Porto vindos de equipas mais pequenas e que quando se apanham com a obrigatoriedade de mostrar serviço começam a ficar com receio de serem apontados a dedo e acabam por tomar más decisões que lhes custam o lugar. Pronto, é o Mariano v2!
Apesar da tremideira, gosto do rapaz. Certo, tem ar de quem acabou de fugir de Auschwitz mas é bom moço e esforça-se muito. Para além disso é polivalente, o que dá muito jeito…ainda me lembro do jovem a jogar a defesa-esquerdo contra o Leixões no Dragão, até o Jesualdo decidir dar mais brilho ao campeonato quando colocou lá o Mariano…ah, isso é que foi um jogaço…
Deve ficar no plantel, vamos ver se o segundo ano é melhor que o primeiro. Só depende dele…
VEREDICTO: BAÍA
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Baías e Baronis – Época 2008/09 – Andrés Madrid


ANDRÉS MADRID

Por muito que tente resistir, cá vai: é um menino do Jesualdo. Não acredito que o Porto o tivesse ido buscar a não ser por pedido expresso do treinador. Não é que seja mau jogador, mas não creio que seja o trinco que precisamos, tendo em conta as exigências físicas da posição segundo a táctica que actualmente utilizamos. Tem um bom toque de bola e faz-me lembrar Kulkov por vezes, muito bom a passar a bola, pachorrento quando é preciso correr. Além disso, acho que lhe falta aquele bocadinho extra para ser um jogador que possa jogar no FC Porto a um nível de regularidade que precisamos. Creio que não deveria ficar no plantel porque se arranja bem melhor para competir com o Fernando.
VEREDICTO: BARONI
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Baías e Baronis – Época 2008/09 – Raul Meireles


RAUL MEIRELES

Não foi com grande surpresa que o jogador mais tatuado do FCP se assumiu como uma das figuras da equipa, muito por culpa da não-época de Lucho. Apesar de ter perdido um pouco daquele edge agressivo que muito o estigmatizou quando chegou vindo da panterada, conseguiu marcar a diferença pela inteligência e pelo empenho. É actualmente um elemento fundamental no plantel e na equipa principal, ocupando um lugar que durante vários anos foi de Maniche, e apesar de todos quererem que Meireles suba mais no terreno, nota-se ainda alguma prisão de movimentos pois tem constantemente de ajudar Lucho a tapar os espaços em termos defensivos. Com um forte remate, ainda que quase sempre mal direccionado, acaba por marcar alguns golos e fazer uma época de afirmação, que lhe vale a titularidade na Selecção de Queiroz. Vamos ver se para o ano continua na mó de cima, continuo a gostar do rapaz e a defendê-lo quando discuto futebol com o meu pai, que diz sempre “este gajo não vale nada, nem faz nem deixa fazer”. Discordo. Faz, deixa o Lucho fazer mais e impede que os outros façam muito. Além do mais já se tornou um símbolo do plantel e é um dos jogadores com quem a massa associativa se relaciona melhor. Continua, Raul!
VEREDICTO: BAÍA
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The Economist


Pedro Emanuel anunciou ontem o abandono. Sempre tive na mente que era um economista a jogar de azul e branco, o que no mundo do futebol não é propriamente uma banalidade. Desde que chegou do Boavista em 2002 foi um elemento essencial quer fora quer dentro do campo. Quem não se lembra do esforço que punha em campo quando Adriaanse o “obrigava” a jogar no ponto mais à esquerda do trio de centrais? Quem não se lembra do penalty contra o Once Caldas? Quem não se lembra dos gritos que mandava para o resto da defesa, apelando à união e ao empenho conjunto?

Foi um excelente capitão e sai em grande, depois de vencer um campeonato e uma taça, e passa para a equipa dos juvenis, onde vai certamente impôr aos putos a vontade de ganhar que sempre mostrou.
Aqui há uns dias quando analisei a sua última época, disse: “Deu muito ao clube e merece lugar na estrutura azul-e-branca num futuro próximo, se tal o desejar”. Cá está, a Direcção parece que lê o blog!!!
Por tudo que fez pelo clube, desejo-lhe as maiores felicidades para o futuro! A mística fica dentro de portas!
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