- Sim: 33%
- Não: 66%
Até…sempre, Mariano?
É sempre triste ver um jogador que se lesiona sozinho, ainda por cima quando é da nossa equipa. Este sábado vimos a lesão de Mariano González em Coimbra, que acabou por afastar o argentino para o resto da temporada, como foi já confirmado pelo site oficial do FC Porto.
Tratando-se de Mariano, o jogador que todos amamos detestar, acaba por ter um sabor agridoce. Por um lado, o lamento de ter um jogador que se esforça sempre até ao limite, que nunca desiste e que luta sempre por todas as jogadas em que se envolve, nunca dando um lance por perdido, a somar ao facto de termos vários avançados impossibilitados de contribuir para a equipa, por lesão ou castigo, o que limita ainda mais as opções do treinador; por outro lado, temos a boa nova de não contarmos com um rapaz que pouco mais costuma fazer que perder bolas fáceis, esquecer-se do esférico quando parte para o contra-ataque ou andar de gatas atrás dos jogadores contrários.
Tendo em conta uma previsível rearrumação da casa no final da temporada, o jogo contra a Académica pode ter sido o último em que vimos Mariano a vestir a nossa camisola. Não sei se chore se ria.
Baías e Baronis – Académica vs FCP
(foto retirada do MaisFutebol)

(-) João Capela. Lá pelo Olegário ir ao Mundial, quer dizer que todos os árbitros têm de começar a apitar como ele?! Sempre que alguém ia ao chão era falta, quer fosse portista ou academista, era uma parvoíce de quedas e atiranços para o chão, sempre com o proverbial assobio estridente do senhor de vermelho fluorescente. É com árbitros destes que queremos evoluir o nosso futebol?!…
FC South America
Estejam descansados, não estou a virar a casaca e a transformar-me em vermelhão. Cá vai uma citação direitinha do MaisFutebol, proferida por Ramires em entrevista ao site da FIFA, um dos melhores jogadores brasileiros a jogar no nosso país:
«Fiquei verdadeiramente chocado com a quantidade de jogadores brasileiros que há em Portugal. Quase todas as equipas portuguesas têm brasileiros nos seus plantéis que não conseguiram construir uma carreira no Brasil. Há até pessoas que eu nem sabia que eram brasileiros, antes de ouvir o sotaque»
Que venha o primeiro que me diga que o rapaz não tem razão. Ele, que tem mostrado qualidade muito acima da média para o que se costuma ver por estas bandas, consegue ver facilmente que há jogadores brasileiros a mais neste campeonato, onde muitos deles acrescentam pouca ou nenhuma valia à nossa Liga. E quem diz brasileiros podia perfeitamente dizer argentinos, uruguaios, cabo-verdianos, sérvios, enfim, as dezenas e dezenas de estrangeiros que entram para o nosso campeonato aos contentores e que podiam perfeitamente ser substituídos por dezenas e dezenas de rapazes portugueses, que já conhecem o estilo e os hábitos e que ajudariam sem dúvida a melhorar o actual estado do nosso futebol.
E nós, cá na Invicta, temos tido muito bons exemplos disso, com quantidades absurdas de jogadores de duvidosa qualidade a serem cá colocados, ao passo que algumas eternas promessas acabam por ser colocadas na proverbial prateleira, condenados ao exílio forçado em clubes de menor dimensão, onde muitas vezes desmotivam-se e perdem o gosto de vencer e de melhorar cada vez mais, vergados ao infortúnio de uma política de decisões estranhamente globalizadora.
É lógico que há bons valores no estrangeiro e muitos deles acabam por suprir falhas directas que o clube ou o país não conseguem colmatar, posições específicas que são complicadas de conseguir produzir ou jogadores com um estilo mais adaptado ao treinador que o pretende. O problema está quando se escolhem jogadores para posições que facilmente se podiam arranjar 3 ou 4 jogadores dos juniores e que fariam o mesmo lugar tão bem ou melhor.
É tudo uma questão de “os” ter no sítio e arriscar a aposta. Só custa no início…
Quanto vale isto?
Esta mensagem foi afixada no balneário da equipa visitante na passada quarta-feira, no Estádio Santiago Bernabéu:
«Esta noite é de vida ou morte. Não podemos deixar este estádio sem ter dado tudo. Não se arrependam de nada. Boa sorte para todos.»
Quem escreveu isto? Lisandro López.
O Porto ganhou 24 milhões com a venda de Lisandro ao Lyon.
A questão é: quanto terá perdido em valores não-tangíveis com a perda deste espírito…
Parabéns, Licha. Vou torcer por ti na Champions.
lido aqui, no MaisFutebol