Faríaswell!

Estatisticamente era dos melhores jogadores que já tivemos. No campo, com competição à altura, seria difícil ficar no banco.

Fez o suficiente pelo clube para se manter temporada após temporada no plantel e merece o aplauso na saída. Boa sorte, Señor Ernesto!

Valeri não fez muito pela sua vida e apesar de quiçá um pouco prejudicado pela nova pseudo-xenofobia aos argentinos medianos (abraçando agora o mercado colombiano, esse sim cheio de geniais Guaríns) ou pelas opções tácticas de Jesualdo, acabou por não justificar o investimento e sai pela portinha mais pequena. Que tenha boa sorte em Espanha!

Há que ter esperança no futuro e acreditar que encontramos melhor. Parece que acaba em “er”.

PS: Parece que foi ocupado o dia na SAD…já agora, arranjaram clube para o resto dos mortos que por lá andam? Prediger e tal? Heim? Não?

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Exigências a mais

Helton, Sapunaru, Maicon, Sereno, Emídio Rafael, Tomás Costa, Belluschi, João Moutinho, James Rodríguez, Falcao, Hulk

Olhando para a equipa que entrou em campo contra o Ajax, podemos tirar meia-dúzia de conclusões não fundamentadas:

– Falcao foi o mais utilizado no ano passado, com 42 jogos, seguido por Belluschi com 39, Helton vem logo atrás com 33, Tomás Costa e Hulk a seguir com 33 e 32 respectivamente (com a atenuante de Hulk ter ficado de fora durante largos meses devido a castigo). Todos os outros jogaram menos de 30 jogos em 2009/2010;
– Sapunaru esteve emprestado ao Rapid Bucareste desde Janeiro e antes tinha feito apenas 9 jogos;
– Maicon jogou ao todo 11 jogos no ano passado, apenas 4 na Liga;
– Sereno, Emídio Rafael, João Moutinho e James Rodríguez são jogadores novos no plantel, com alguns treinos e 2 jogos não-competitivos na primeira equipa.

Assim sendo, alguém estava à espera de uma grande exibição ou de um entrosamento acima do que se viu?
Vamos lá ter paciência, pessoal…

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Nuno Valente versão 2010

Emídio Rafael chegou sem dar nas vistas.

Do que pude ver até agora, parece-me um defesa certinho, apoia o ataque mas sem exageros loucos, e que compensa muito bem a zona central da defesa quando é preciso. Prefere mandar a bola para fora do que andar a fintar e arriscar perdê-la.

É jovem mas já tem alguma experiência na Liga e depois de alguns anos a jogar em equipas pequenas, acabou por jogar no clube de onde saiu o actual treinador da nossa equipa, que o trouxe com ele para o Dragão.

Ah, e foi formado no Sporting.

Hmmm…

Emídio Rafael é o Nuno Valente versão 2010. Só falta o resto da equipa deste ficar à altura da do agora treinador-adjunto do Sporting quando jogava no FC Porto.

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Baías e Baronis – FC Porto vs Ajax

E cá estamos de novo. Finalmente o primeiro jogo no Dragão, depois de dois encontros durante o estágio na Alemanha onde só o segundo pude vislumbrar via TV…ou melhor, via internet, eis que regressamos à nossa casa. Numa tarde de sol forte e calor, os nossos rapazes mostraram-se como um gajo que chega à praia com uma bola na mão. Primeiro joga durante 15 minutos e depois, quando vê que aquilo cansa, deixa-se estar mais relaxado, senta-se e pára de jogar. Foi o que aconteceu hoje, mas não era nada que não fosse esperado. É o 4º jogo numa temporada de grandes mudanças por isso não me incomoda a falta de entrosamento e de mentalidade táctica e competitiva. Se isto acontecesse em Dezembro, aí ficava preocupado. Mas aparentemente os assobiadores continuam nas bancadas…enfim, vamos a isso:

(+) Helton. Seguro, prático e sem comprometer. Se continuar assim ganha pontos a Beto na luta pela titularidade.

(+) Hulk. Foi dos poucos que lutou todo o tempo que esteve em campo. Pode ser egoísta demais e não passar a bola quando deve, mas o complexo “Ronaldo na Selecção” é complicado. Leva a equipa às costas e especialmente nesta fase, onde os tipos não aguentam mais de 45 minutos a correr, cai ainda mais pressão sobre Hulk para resolver sempre. Está a evoluir e espera-se muito dele esta época.

(+) Recepção a Moutinho. Admito que não sabia o que iria acontecer. Transferências desta índole raramente passam despercebidas aos adeptos e havia a hipótese de haver alguma ambivalência no tratamento. Uma coisa é certa: não houve ambivalência nenhuma. Toda a gente aplaudiu, gostou e cantou a adaptação do “La Bamba” criada pelos Super para homenagear o número 10. Só lhe pode ter agradado.

(+) Assistência. Mais de 40 mil pessoas num Domingo perfeito de praia é obra. Acredito que muitos fizeram como eu, que passei pela areia de manhã e de tarde fui até ao estádio. Se fosse sempre assim…estava no Rio de Janeiro e ia ver o Flamengo, provavelmente.

(-) Tomás Costa. Não pode ser uma solução credível na posição 6. Ao mesmo tempo que compreendo que Villas-Boas queira um jogador que consiga ser mais agressivo no ataque que Fernando, parece evidente pelas provas dadas ano passado que não poderá ser o argentino. Falha passes demais e parece sempre andar distraído sem saber onde deveria estar. Preferia ver Castro naquela posição, já que parece que Souza está destinado a jogar mais à frente.

(-) Sapunaru. Se Fucile não regressar de férias, haverá sempre Miguel Lopes, porque Sapunaru parece realmente ser uma peça a mais nesta equipa. Até mostra vontade e é combativo, mas continua a ter falhas individuais muito grandes e é terrível no 1-para-1.

(-) Forma física. É sempre complicado no início da época conseguir jogar 90 minutos de bom nível. No entanto ficou patente aos adeptos que a malta ainda está longe de conseguir aguentar 45 minutos a sério, quanto mais um jogo completo…

(-) Assobiadores. Este ano devem ter proibido as férias aos imbecis. Aos 20 minutos já tinha ouvido vários a criticar os jogadores e alguns a assobiar. Numa temporada de mudança, onde precisamos de ter paciência e deixar que o treinador e os seus jogadores encontrem a melhor forma de jogar e de se entenderem em campo, quando é altura de permitir algumas falhas e esperar que aprendam com essas falhas para melhorarem…já estão os idiotas dos gajos prontinhos para assobiar ao primeiro passe falhado. Fazem mal à equipa e não se importam. Lixo.

Ainda é cedo para tirar conclusões e como já fartei de dizer no passado, estes jogos são para treinador ver e não para adepto apreciar. Ficaram algumas boas indicações mas o “jogo” durou apenas 15 minutos. O resto foi um deserto de ideias e alguma lentidão excessiva, mas não os culpo. Têm tempo para ganhar força, que bem vão precisar para um mês de Agosto extra-exigente.

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