Cem vezes Mil

O Porta19 recebeu na passada semana o seu visitante número 100.000. Cem mil visitantes. Uma boa marca. Considerando que 70% deste valor foi atingido nos últimos 4 meses, entendo esse facto como um sinal positivo que o pessoal está a gostar e regressa para ler o que por aqui vou escrevendo.

Obrigado, malta. Tem valido a pena e conto convosco para poder dizer o mesmo daqui a outros 100 mil.

Já agora, aceito sugestões e/ou opiniões diversas sobre o estaminé, como é evidente. Só assim é que consigo perceber o que é que a malta gosta e ainda que não mude muito a minha forma de escrever e de opinar sobre o nosso clube e o mundo da bola, gosto de saber o que é que o pessoal pensa sobre o que faço. Egocêntrico? Talvez um pouco, mas só assim é que se toma o pulso ao povo. Ninguém é obrigado a responder mas se pudesse tirar um minuto para mandar uma ou duas bojardas, agradecia. Assim à bruta, ficam três perguntas:

  • Quais são os pontos positivos do Porta19?
  • Pelo contrário, o que é que está mal no Porta19?
  • Vale a pena criar um domínio próprio para o Porta19, com outras funcionalidades?

Respostas para a caixa de comentários, faxabôr.

Link:

A propósito da multa a Villas-Boas

1. Os dirigentes que, por ocasião dos jogos oficiais, ameaçarem, protestarem ou adoptarem atitude incorrecta para com os elementos da equipa de arbitragem são punidos com a pena de advertência e multa acessória de € 125 (cento e vinte e cinco euros) a € 500 (quinhentos euros).

Foi este o artigo usado para punir Villas-Boas. Não foi usado o artigo 109º (esse sim, podendo acarretar suspensão e multa mais pesada) mas sim o 112º.

Alguns arautos da verdade têm questionado a leveza da multa a Villas-Boas após ter sido expulso no jogo contra o Guimarães. Aqui está a resposta.

Ficam aqui os links de interesse para consulta:

Comunicado oficial 2076

Regulamento disciplinar LPFP 2010/2011

Link:

Futres e Folhas – Portugal vs Dinamarca


(foto retirada do MaisFutebol)


Depois de um dia de chuva torrencial, um proto-buzinão na VCI que nem a isso chegou e uma bifana rápida perto da Estação de Campanhã, segui para o Dragão de metro. Com alguns dinamarqueses a enfrascar Super Bocks pelo caminho (plural, já que um deles acabou uma garrafa e sem quebrar o raciocínio sacou de outra direitinha para o bucho. ah, nórdico!), ia tenso. O jogo seria complicado e como temos o raro dom de sobre-complicar o que já está complicado, as coisas complicavam-se. Enfim, nada disso. Temos muito mais futebol que os simpáticos lourinhos e com um bocadinho mais de sorte tínhamos ganho por nove. Sim, nove. Vamos a notas rápidas:

FUTRES
(+) Fábio Coentrão. Cansa. Corre muito, empenha-se, luta, joga e faz jogar. Muito bom.

(+) João Moutinho. Fez na Selecção o que tem feito no FC Porto e até um bocadinho mais. Acho que não falhou um único passe e conseguiu segurar a equipa quando foi preciso, rodando a bola para os sítios certos e pautando o jogo pelo meio-campo quando Martins estava a estourar. Gostei, mais uma vez.

(+) Nani. Dois golos são sempre bons e se o primeiro é fortuito, o segundo é um tiraço indefensável. O resto do jogo não foi grande coisa mas aquele segundo golo acalmou a malta e chegou no timing perfeito.

(+) Carlos Martins. Até me custa dizer isto porque gosto tanto dele como de ouvir o Valdemar Duarte na TVI, mas na actualidade do futebol português não há melhor para a posição que ocupa. Luta muito e é inteligente a jogar, está cheio de moral e nota-se. Hoje, então, teve a inteligência de não abusar na agressividade, algo que lhe é pedido e que faz muito do seu perfil como jogador. Perante uma situação em que seria fácil acusá-lo de ser uma menos-valia na Selecção, safou-se muito bem. Imaginem se o rapaz fosse expulso por uma entrada mais rija…caía a imprensa em cima dele, Paulo Bento nunca mais o chamava e alegava que não era por não o poder ver à frente mas porque seria um risco para a equipa e perdia-se um bom jogador. Arghhhh, que custa dizer isto…

FOLHAS







(-) Ronaldo (1ª parte). Um capitão de equipa tem de fazer mais, tem de lutar mais, tem de jogar mais. Não chegam duas ou três arrancadas. Deixou Coentrão a lidar com dois dinamarqueses de cada vez e não fosse o caxineiro chegar para esses e mais alguns, e teria sido ainda mais assobiado. Na segunda parte melhorou ofensivamente mas ajudar atrás…isso é que era bom. Exige-se mais.



(-) Hugo Almeida. Eu sei que não há muitas mais alternativas para jogar ali no meio…mas o rapaz é fraco demais. Ele bem se esforça mas o talento não nasce de geração espontânea…

(-) O meio-campo dos MMMs. Correu bem, mas podia ter sido complicado. O meio-campo de Meireles, Moutinho e Martins ainda não sabe jogar junto e várias vezes vi Moutinho a descair para o mesmo lado onde estava a chegar Martins, ficando os dois a pensar qual deles tinha de voltar para trás. Não gosto de ver Meireles a trinco, é indeciso e falha muitos passes, e nem começo a falar da altura combinada dos três, que empilhados dão pelo ombro do Hugo Almeida. Técnica tem eles que chegue…mas não chega.


No final do jogo, depois de encontrar um amigo que já não via há que tempos e que é um dos comentadores-vedeta deste vosso espaço, saí satisfeito. Paulo Bento precisava desta vitória e os rapazes parece que gostaram de jogar. Ainda tremem um bocadinho mas pode ser que com o tempo as coisas assentem. Até lá, siga a rusga. Nem que erupta (erupcione? eruptide? erupcionalize? desisto…) outro vulcão lá nas Islândias, é preciso sair de lá com três pontos!!!
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Sai um comentador, sai um espectador

Desde terça-feira à noite, muita gente tem questionado as razões que me levaram a abandonar o programa Trio d’Ataque. Há quem julgue, até, que fugi ou que me procurei esquivar à discussão. A gravação do programa está disponível na internet, e poderão verificar que, antes de me levantar, disse tudo o que tinha a dizer. Não pactuo com a porcaria, com a canalhice e com a insídia. Não serei cúmplice de um sistema em que aqueles que são condenados pelos tribunais são, depois, inocentados em programas de televisão ao passo que aqueles que são absolvidos pelos tribunais são depois sujeitos a julgamentos sumários. Comigo não contam para ser juiz, verdugo ou testemunha em autos de fé.

Rui Moreira, em “A Bola”

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