A chama inútil

Esqueçam porque apesar do título o poder indicar, não vou atacar o Benfica, particularmente em alturas pré-jogos da Champions’ onde espero que a vida lhes corra bem. Se não correr, bem vou ter de aplaudir o Lisandro. De qualquer forma é sorriso garantido.

O que me lixa é o Labaredas. É certo que está habitualmente bem escrito, com uma retórica ácida e penetrante, citando factos bem orientados a alfinetar notoria e agressivamente os ilustres não-portistas deste mundo. Só há um problema com isto, para além de estar escrito como o próprio Labaredas: como diria André Brun, parece mal.

Parece mal em vários sentidos. Está desfasado do que deve ser um site oficial de um clube de futebol, que deveria manter-se fiel a uma pose institucional por forma a ganhar credibilidade e força nos meios em que está inserido. Não conheço outros exemplos lá fora como acontece em Portugal, onde os clubes (não só o FC Porto) muitas vezes agem mais como opinadores e menos como entidades independentes e de atitude franca, honesta e cuidada. O Labaredas é disso um exemplo, uma bloggerização daquele que devia ser um portal de acesso para notícias sobre o nosso clube, em vez de servir como ponto de crítica fácil e crónica afiada.

O clube dever-se-ia colocar num pedestal bem acima das massas que criticam e opinam sobre tudo e todos. Acredito que muitos sócios se revêm nestes textos de Rui Cerqueira, mas lamento dizer que não sou um deles. As frases que podem e devem ser ditas têm o seu lugar em comunicados oficiais, não num cantinho de farpas que nem sempre acertam e que não ajudam em nada a levantar o nível do nosso futebol.

O FC Porto não devia funcionar como municiador de piadas fáceis ou insultos gratuitos. Deixem isso para os blogs.

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Podemos trocar de vez?

Os argumentos irracionais são os mais difíceis de combater.

Pedro Marques Lopes

Não sou um gajo de arrancar com petições nem pedidos públicos. Acho um desperdício de tempo ao nível de responder a mails que dizem que vou ter de pagar 3 euros por mês para usar o Facebook e que tenho de ir a um link qualquer num site no Burkina Faso para protestar pelos meus direitos dados por Deus, Krishna e Alá juntos.

Mas é possível, só assim por um jeitinho, trocarmos o Guilherme Aguiar pelo Pedro Marques Lopes em definitivo?

Ficávamos todos a ganhar.

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