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Baías e Baronis – FC Porto vs Nacional

Foto retirada do MaisFutebol

Ao contrário do jogo contra o Beira-Mar, este nunca foi um tédio. Entrou muito bem, ao contrário do que aconteceu nos últimos encontros, e fez um jogo muito competente, calmo, tranquilo, a rodar a bola com facilidade, falhando poucos passes de progressão e não fossem algumas facilidades dadas pelos centrais na tentativa de puxar o Nacional para uma pressão ainda mais alta e abrir espaços, o jogo teria sido quase perfeito. Hulk em grande, James a melhorar muito e a melhor exibição (de longe) de Rafa com a nossa camisola. A qualidade do jogo foi directamente proporcional à temperatura que se sentia no Dragão, porque se começou em grande com um ambiente fresquinho, foi baixando ligeiramente à medida que a malta ia enregelando nas bancadas. Ainda assim houve brilho nos golos, afinco no controlo do jogo e algumas jogadas geniais acabaram por aquecer os corações, já que as extremidades não tiveram a mesma sorte. Allez à les notes:

(+) Hulk  É actualmente O jogador de decisão no FC Porto. Com Moutinho um pouco mais apagado que no início da temporada e Falcao afastado tanto tempo por lesões sucessivas, Hulk é o verdadeiro abono de família cá do burgo. O jogo está preso? Passem para o Hulk. O meio-campo não roda a bola com velocidade? Passem para o Hulk. O Varela está preso de movimentos? Passem para o Hulk. Todo o nosso jogo depende dele, das arrancadas e dos remates de longe ou de perto, a presença dele torna o nosso jogo melhor, tão melhor que os adeptos já lhe perdoam uma ou duas parvoíces de fintas impossíveis porque…nunca se sabe o que dali vai sair. Merece a chamada à Selecção.

(+) James  Está a evoluir bastante na equipa e marcou hoje um golo que lhe vai valer ainda maior confiança dos adeptos. Villas-Boas apostou no puto na altura certa e parece cada vez mais adaptado à equipa e ao nosso futebol. Ainda tem muito para aprender, especialmente quando recebe a bola em zonas de decisão, porque parece enervar-se e tenta passar a bola rapidamente ou rematar sem grandes hipóteses de sucesso e acaba por se atrapalhar, como hoje sucedeu algumas vezes. Precisa de continuar a melhorar mas tem talento que chegue e sobre para ser um elemento activo no plantel.

(+) Rafa  O melhor jogo de Rafa com a camisola azul-e-branca acabou por ser, ironicamente, vestido de amarelo. Deu continuação à boa exibição de Aveiro com uma excelente partida hoje à noite, inteligente no corte, perfeito no domínio de bola pelo flanco (fez uma “picadinha” para passar por um jogador do Nacional que lhe valeu um belo aplauso) e até os cruzamentos estavam a sair bem medidos. Se jogar sempre assim, com Sapunaru no outro flanco a manter o nível alto desde o início da época, Fucile está com a vaga no onze tapada.

(+) Sapunaru  Muito bem, mais uma vez. Foi menos explosivo que Rafa mas igualmente bem no controlo defensivo da zona que lhe estava reservada. Tentou sempre subir com força e alguma cabeça, aparecendo várias vezes na entrada da área ou até lá dentro (a heresia!) e se tivesse sido melhor servido por Belluschi (que parece por vezes passar a bola com mais força do que remata, admita-se) até podia ter marcado um golinho. Que época está a fazer o romeno!

(-) Varela  Não está em forma e nota-se na forma como aborda a maioria dos lances. Parece distraído e alheia-se das jogadas quando é obrigado a rodar rapidamente e fazer um sprint com a bola controlada parece tão fora do seu alcance como o Brad Pitt para a Odete Santos. Com Hulk a jogar ao meio Varela parece perder-se ainda mais, porque a grande maioria das bolas que lhe foi parar acabaram retornadas a Rafa ou perderam-se pela linha final. Começa a ser penoso vê-lo na equipa titular.

(-) Falhas técnicas (outra vez) na defesa  Não me incomoda nada quando vejo um jogador a atrasar a bola para o guarda-redes. Por vezes é a melhor forma para libertar a pressão de um ou mais adversários e rodar a bola para zonas mais tranquilas. O problema nesta equipa do FC Porto acaba por ser a forma como os defesas (principalmente os centrais e Fernando) parecem incapazes de controlar a bola com a concentração necessária e vêem-se quase sempre incapazes de simples passes que permitam progredir no terreno. Hoje notou-se perfeitamente o nervosismo de Rolando e Maicon com a bola nos pés, havendo alturas em que quase se notava o proverbial feijão a sair dos calções, tal apertado estava o orifício em que tentava entrar. Há que melhorar nessa área.

Neste momento, com um jogo a mais, temos provisoriamente 11 pontos de avanço (que serão 12 porque não acredito que possamos perder na Luz por mais de 5 golos e tenho fé que nem sequer perdemos) e faltam agora 12 jogos para terminar o campeonato. Desses 12 jogos, 5 serão no Dragão e outros 7 fora de casa. Dependemos apenas de nós e temos tudo na mão para vencer esta treta e a jogar como fizemos hoje, contra uma equipa forte e matreira, somos os grandes candidatos a chegar ao final no topo. E agora há que tentar um pequeno milagre no Sábado e esperar que este mesmo Nacional fraqueje contra o Beira-Mar…

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Baías e Baronis – FC Porto vs Marítimo

Foto retirada do MaisFutebol

O resultado é, de certa forma, enganador. Não fizemos um jogo brilhante, longe disso, mas consguimos manter a calma e o ritmo que não parecia querer surgir para as jogadas mais simples e de troca de bola mais tranquila acabou por ser rebentado à bomba com um míssil de Guarín a 37 metros da baliza, que foi sem dúvida um dos melhores golos do género que já vi. Acima de tudo, notou-se uma diferença na forma da equipa jogar, mais recuada e um pouco receosa, a sofrer os efeitos de não querer estourar fisicamente porque Janeiro e Fevereiro vão ser meses muito complicados e as pernas não dão para tudo. O que custou mais foi assistir à incapacidade de, na primeira parte, conseguirmos soltar as amarras da pressão alta do Marítimo, muito bem executada, e que agrilhoou o nosso meio-campo de forma a torná-lo pouco mais que inútil. Até Guarín decidir que ia largar chumbo do pé direito. Tudo melhorou e a vitória assenta-nos bem. Vamos a notas:

(+) Guarín  Em declarações depois do jogo, o colombiano disse: “Por vezes, saem disparates mas hoje marquei”. Frase perfeita de um rapaz que, à imagem de Mariano, acaba por conquistar os adeptos à custa de suor, alguma atrapalhação mas muita luta. Os golos que apontou hoje foram a imagem de um rapaz que joga cheio de moral, com garra e capacidade de luta notáveis, a rodar a bola com simplicidade e certeza e que apesar de uma ou duas falhas por excesso de confiança nunca deixou de procurar fazer as coisas de uma forma prática e que permitisse aos colegas avançar com a audácia que era necessária. Já o critiquei tanto que parece que estou a assumir uma hipocrisia gritante, mas este Guarín que hoje vi a celebrar dois geniais golos não é o mesmo do ano passado. Está bem melhor e neste momento é titular por mérito próprio.

(+) João Moutinho  Não me canso, ao contrário de Miguel Sousa Tavares, de elogiar Moutinho. Só quem não sabe ver futebol é que pode criticar o rapaz por jogar calmo e raramente fazer passes de ruptura, apenas quando tem a certeza que a bola tem uma elevada probabilidade de passar pelos defesas. Caso contrário, João, o pequeno João, roda sobre si mesmo e procura um passe simples, uma variação de flanco, uma mudança de direcção, o atraso para o central ou o domínio de bola em progressão…tudo são palavras do léxico futebolístico do rapaz. É um deleite vê-lo a mandar no meio-campo da sua nova equipa ao fim de pouco mais de 20 jogos.

(+) Rolando e Otamendi  Quase perfeitos e a mostrarem uma simbiose muito acima do que esperaria. Rolando está em boa forma, a posicionar-se bem e a mandar no jogo, marcando o ritmo e orientando a defesa. Otamendi, por sua vez, menos bem no posicionamento mas milimetricamente perfeito nos cortes (abusas do carrinho mas vá lá que acertas limpinho na bola) e melhor a sair com a bola controlada. Os dois, tão diferentes, foram um bloco que não parece dar hipótese a Maicon neste momento. É mau para o brasileiro, é excelente para o FC Porto.

(+) James Rodriguez  Começou mal, lento e medroso, mas na segunda parte surgiu em excelente nível, com mais espaço e muito mais audácia, quase sempre que pegava na bola parecia que podia fazer algo de muito bonito. Continuo a achar que precisa de “inchar” a nível muscular e de ser mais rápido nos movimentos sem bola, mas podemos ter aqui um elemento muito útil para o futuro próximo.

(+) A ovação a Mariano  É paradoxal. Os adeptos que o aplaudiram serão muito provavelmente os mesmos que o vão assobiar daqui a umas semanas, mas hoje nada disso importava. Hoje, pelos 83 minutos, o Estádio do Dragão uniu-se em homenagem a um rapaz que trabalhou com humildade, acatou as opções da equipa técnica no início da época e sempre lutou para ser um deles, só mais um dos que jogam e fazem jogar. Mariano, capitão de equipa, é um exemplo para todos hoje confirmado com o público, os adeptos que nunca o idolatraram nem o irão fazer no futuro, mas que reconhecem, do fundo do seu coração portista e humano, que há ali valor. Não tem a técnica de James, mas tenta. Não tem a força de Hulk, mas luta. Não tem a velocidade de Varela, mas corre. E para nós, portistas, é um orgulho.

(-) Bolas paradas defensivas  Uma miséria, mais uma vez. A atenuante de Sapunaru estar fora a receber assistência não pode ser única responsável pelo facto de terem aparecido três (!) jogadores do Marítimo sozinhos e prontos para cabecear para a baliza, um deles a facturar e os outros apenas a controlar o espaço aéreo. Não sei o que se pode fazer de melhor, mas o posicionamento e o facto de não se acompanhar os jogadores que sobem na vertical acaba por ser um dos factos mais preocupantes da solidez defensiva da equipa.

(-) Lesões nas laterais  Venham de lá as bruxas. Álvaro, Fucile e agora Sapunaru?! Já começa a ser azar a mais. Temos alguma cobertura graças à polivalência de dois centrais (Otamendi para a direita e Sereno para a esquerda) mas é caso para pensar que é melhor pensar em ir à bruxa. Ainda se fossem lesões parvas como os outros que caem no chuveiro ou que se espetam de mota, mas assim é frustrante.

(-) Hulk ao meio  A equipa, principalmente na primeira parte, ficou muito presa de movimentos com Hulk a jogar a ponta-de-lança. Sem Hulk numa das alas a formação fica murcha, lenta, frouxa, incapaz de romper e tem de procurar outras alternativas que foram quase sempre barradas com inteligência (e algum jogo duro, há que dizê-lo) por parte do Marítimo, que carregou tanto o meio-campo com gente que Hulk nem conseguia quase receber a bola. Com o melhor “9” de fora (Falcao) e com a mensagem que foi passada a Walter de incapacidade para encher as botas de Radamel, Hulk perdeu muito do fulgor que transmite à equipa e notou-se. Na segunda-parte, particularmente depois da saída de Varela e da entrada de Fernando e a alteração para aquela espécie de 4-1-3-2, a equipa esteve melhor mas não o suficiente.

Em conversa com o José Correia do Reflexão Portista, que tive a sorte de encontrar antes do jogo enquanto tomava um café junto com o Miguel do Tomo I, quando soubemos que Hulk ia jogar no centro concordámos que a mensagem subliminar de Villas-Boas era: “É preciso outro ponta-de-lança.”. É possível que tenhamos razão, porque não gostei de ver a equipa na primeira parte e apesar do resultado ser acertado tendo em conta a produção das equipas, não foi um jogo fácil. Ainda assim fica na mente o golão de Guarín, a boa exibição dos centrais e o cérebro de Moutinho. Acima de tudo, a vitória e a reunião com os sócios. Venham mais destes!

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He's back!!!!!!!!!

Lista de convocados do FC Porto para defrontar o Marítimo este sábado, pelas 19h15 no Dragão:

Helton, Kieszek;
Maicon, Rolando, Rafa, Sapunaru, Otamendi;
Guarín, Belluschi, João Moutinho, Souza, Fernando, Rúben Micael;
Hulk, Varela, Walter, James…

…e…

Mariano González!!!

Malta, vamos aplaudir o rapaz. E esperar que não tropece se entrar em campo.

Bem vindo de volta, jovem!

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Equipa do ano 2010

Onze do ano de jogadores que alinharam pelo FC Porto no ano de 2010:

GR: Helton
DD: Fucile (3º no Mundial 2010)
DC: Maicon
DC: Rolando
DE: Álvaro Pereira (3º no Mundial 2010)
MD: Fernando
MC: Belluschi
MC: João Moutinho
AV: Varela
AV: Hulk
PL: Falcao

Jogador do ano: Falcao

Onze do ano 2010 de ex-Portistas ainda no activo, escolhido por mim:

GR: Hilário (Campeão de Inglaterra + primeira internacionalização por Portugal)
DD: Paulo Ferreira (Campeão de Inglaterra)
DC: Bruno Alves (Transferência por 22M€ para o Zenit + Campeão da Rússia)
DC: Ricardo Carvalho (Campeão de Inglaterra + Transferência por 9M€ para o Real Madrid)
DE: Aly Cissokho (Transferência por 15M€ para o Lyon + Primeira internacionalização pela França)
MD: Paulo Assunção (Vencedor da Europa League)
MC: Raul Meireles (Transferência por 13M€ para o Liverpool)
MC: Lucho González (Campeão de França pelo Marselha)
AV: Alan (2º lugar com o Braga na Liga Sagres)
AV: Ricardo Quaresma (Vencedor da Champions League + Campeão de Itália + Transferência por 7,5M€ para o Besiktas)
PL: Lisandro Lopez (3º melhor marcador em França + Jogador do ano para a UNFP)

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SWOT – 2010/2011 – Resultados a meio da época

No passado mês de Agosto fiz uma análise SWOT sobre a nova temporada do FC Porto e o facto de ser uma época de mudança para todos, com um novo treinador e alguns novos jogadores a pegarem no touro pelos cornos. Chegou a altura de um pequeno balanço nesta fase de descanso natalício. Segue abaixo:

Os vistos verdes representam items que estavam correctamente estimados, os vermelhos foram especulações rotundamente erradas e os amarelos são pontos de incerteza. Não quer portanto dizer que os items que estão marcados a verde são benéficos para o clube nem que os vermelhos são prejudiciais (se bem que como todos sabemos, o vermelho tende a sê-lo), apenas traduzem uma análise correcta ou não.

Vamos lá perceber então se a época está a corresponder às (minhas) expectativas:

STRENGTHS (Pontos fortes):

Nem preciso de entrar em detalhe, certo? Tudo o que se assumia veio a ser comprovado.

WEAKNESSES (Pontos fracos):

Aqui já há pontos que não foram previstos na mesma medida correcta dos pontos fortes no que acabou por resultar em benefício do clube:

– Falta de alternativas na frente de ataque na ausência de Falcao, já que Walter precisa de forma física e não há mais nenhum ponta-de-lança. – Continuo a achar que Walter ainda não é uma alternativa credível a Falcao para ser titular, e caso o colombiano não jogue terá sempre de haver alguma adaptação de Hulk a ponta-de-lança ou então mudar o sistema para um 4-4-2 que, admita-se, não está ainda oleado na perfeição.

– A saída de Bruno Alves ainda não foi suprida e internamente Maicon ainda não tem experiência suficiente para se afirmar em pleno. – Já a saída de Bruno Alves parece não ter feito grande mossa, apesar das bolas aéreas já não serem quase sempre dominadas em voo, mas a forma de Maicon (quando não se põe a brincar como em Alvalade) colocou o ex-capitão quase no esquecimento precoce e Otamendi parece cada vez mais um valor seguro.

– Fecho tardio do plantel, com elementos a chegar ainda não integrados e outros que estando integrados podem facilmente sair. – O plantel fechou a horas, sem compras loucas (Prediger e Valeri no ano passado, lembram-se?) e não fossem os casos Walter e Kléber e não tínhamos tido grandes motivos de conversa no defeso. Bruno e Raul eram já sabidos que iam sair, só não havia a certeza para onde…

– Em alguns casos as diferenças entre os titulares e as alternativas é grande demais para garantir segurança, seja por período de adaptação curto ou por falta de qualidade. – O ponto mais importante é mesmo este último. É verdade que temos alternativas mais credíveis que no ano passado mas a equipa ressente-se quando as alterações são grandes ainda que pontuais, como aconteceu com Emídio no lugar de Álvaro, Walter em vez de Falcao ou Ukra/Cebola a substituir Varela. Apenas para o final de 2010 é que houve uma mescla mais produtiva, com Ruben a crescer de forma, Fucile e Sapunaru ambos em bom nível, Otamendi mais calmo e James a mostrar o que vale. Espero que continuemos a melhorar em 2011, porque os primeiros 3 meses não foram seguros caso os titulares se lesionassem. Como sempre tenho dito, aceita-se mas é preciso mais e melhor.

OPPORTUNITIES (Oportunidades):

– Possibilidade de chegar mais longe na Liga Europa que na Liga dos Campeões. – Na Liga Europa ainda não chegamos aos 1/8s por isso o patamar standard da Champions ainda não foi atingido, por isso esperamos todos para ver…

– Menos pressão para vencer da parte da imprensa pode levar a boa gestão de expectativas. – Numa palavra: balelas. Mal a comunicação social começou a ver que havia ali material de qualidade e que a primeira derrota não surgiu, foi automática a forma como as pressões se intensificaram, culminando com o jogo frente ao Paços. Pressão? Venha ela!

– Permitir a gestão do plantel por forma a rentabilizar o máximo dos jogadores, permitindo utilização de todos em várias competições. – Todos os jogadores foram utilizados até esta altura. Mais uma vez, excelente gestão do plantel.

– Voltar a apostar na “prata da casa” por forma a não gastar verbas astronómicas na contratação de jogadores de valor não confirmado. – Não posso dizer que tenha havido uma aposta clara nos putos da formação, apesar da chamada constante de Badr, Maia, Kadu ou Tiago Ferreira (entre outros) aos treinos dos seniores. Castro e Ukra tem sido usados de forma intermitente, com menos jogos que outros jogadores “caros” que existem no plantel como Walter, James ou Souza, mas a diferença está na qualidade. Castro poderia perfeitamente ser alternativa a Souza ao passo que a diferença de produção entre Ukra e Cristian Rodriguez não é suficiente para que o uruguaio tenha levado a melhor. Espera-se pelo mercado de inverno para saber se ficam ou se vão rodar.

– Juntar os adeptos à equipa depois do desânimo geral causado pela má época 2009/2010. – Sem comentários. Estamos todos com a equipa e o número de espectadores no Dragão é prova disso.

THREATS (Ameaças):

– Pouca paciência dos adeptos para sequências de resultados negativos. – Ainda não houve uma “sequência” de resultados negativos, e os três empates (dois para o campeonato e um na Europa League) não são propriamente negativos já que um foi em Guimarães, outro em Alvalade e outro frente ao Besiktas, e em todos terminamos o jogo em inferioridade numérica. Já se ouviram assobios no Dragão mas espero que os pipoqueiros se acalmem.

– Reforço do plantel em desespero de causa se não conseguirmos os acordos com os jogadores pretendidos. – Nada a comentar. O investimento foi normal e o facto de Kleber não jogar agora de azul-e-branco serve para provar que não fomos gastar dinheiro à louco.

– Pouca utilização pode levar a baixa de moral para alguns jogadores (Beto, Castro, Ukra…). – Qualquer um destes rapazes tem vindo a dizer que não está insatisfeito, apesar de querer jogar mais. Assumo que a gestão de plantel é complicada mas moralmente parece-me tudo bem.

– Inexperiência do treinador pode ser aproveitada por oponentes com mais “calo”, particularmente com resultados negativos. – Mais uma vez…é preciso para isso ter resultados negativos. E não incluo aqui a irascibilidade de Villas-Boas nos empates em Guimarães e Alvalade porque, sinceramente, foi extrapolado em demasia pela imprensa.

– Acumulação de jogos em fases cruciais (Setembro), a somar a ausências pontuais de alguns jogadores em competições internacionais – A qualificação para a fase de grupos da Europa League passou sem espinhas e os jogos da Selecção deixaram poucas mazelas. O plantel deu conta do recado.

Estamos perto de terminar a primeira volta. Será que a segunda parte do campeonato vai trazer novidades?

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