Dragão escondido – Nº5 (RESPOSTA)

Não houve nenhum brincalhão que se lembrasse de amandar uma posta do género: “É o Mielcarski!”. A resposta está abaixo:

 

Desta vez não era muito complicado, tendo em conta a época e a fisionomia do jogador. Diego Ribas da Cunha, internacional brasileiro que chegou ao FC Porto no verão de 2004 para substituir Deco. Saído do Santos onde tinha formado uma dupla de “sonho” com Robinho, fez 49 jogos e apontou 4 golos ao nosso serviço e dois anos depois, com alguma polémica e um rendimento futebolístico muito abaixo do que seria previsível, acabou por sair para o Werder Bremen onde brilhou durante alguns anos, passou pela Juventus e agora joga novamente na Alemanha, no Wolfsburgo. A foto refere-se a um jogo fora contra o Vitória de Guimarães que vencemos por 2-0 com golos de Quaresma e Jorginho. Era um 10, um excelente organizador, criativo e talentoso, que sofreu um pouco durante a passagem pela Invicta com a indefinição em 2004/05 e os rigores tácticos de Adriaanse. Foi mal aproveitado, na minha opinião.

Entre as tentativas que a malta fez para acertar no nome do rapaz:

  • Alenichev – já não fazia parte do plantel, tinha saído no final de 2003/04 para o Spartak Moscovo;
  • Maciel – passou esta temporada emprestado ao União de Leiria;
  • Jorginho – o menino bonito de Adriaanse era a segunda melhor hipótese, mas era mais alto e com a pele mais escura. Vamos poder vê-lo este ano novamente porque foi comprado pelo Rio Ave;
  • Ibson – mais uma boa escolha, era juntamente com Jorginho o jogador mais parecido com Diego no plantel do FC Porto 2005/06;
  • Derlei – também já não fazia parte do plantel, tinha saído no final de 2004/05 para o Dínamo Moscovo;
  • Maniche – o gordo era mais um que já não fazia parte do plantel, tinha saído juntamente com Nuno, Costinha e Maniche (e Thiago Silva, agora titular no Brasil e na altura com idade de júnior) para o Dínamo Moscovo;
  • Sonkaya – ah, que saudades desta besta! Não era ele mas a hipótese era viável porque fazia parte do plantel nesse ano;
  • Ricardo Quaresma – uma das vedetas do plantel naquela época, foi bem aproveitado por Adriaanse (o único treinador – incluindo Mourinho – que o conseguiu pôr a ajudar a defesa) e rendeu muito mais que o rapaz da foto. Não era ele, como é lógico;
  • Lucho González – foi nesse ano que “El Capitán” chegou ao plantel, mas a fisionomia era de facto bem diferente;
  • Helder Postiga – mais um rapaz que estava no plantel e começou a época cheio de força…mas jogou apenas dois jogos e foi “encostado” para a equipa B por Adriaanse depois de se desentenderem. Acabou a época emprestado ao Saint-Etiénne;
  • Tarik Sektioui – só chegou ao FC Porto no verão de 2006, comprado por Adriaanse poucos dias antes do holandês se pôr ao fresco;

 

O pessoal está a ficar bom nisto. Já tenho mais quatro destes na calha mas vou parar durante algum tempo, só para dar tempo à malta para respirar, guardar os arquivos e ficar pronto para a próxima!

 

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Baías e Baronis – FC Porto 7 vs 0 GD Tourizense

 

foto retirada de fcporto.pt

 

Não vi o jogo. Ninguém a não ser a equipa técnica viu. Nem com uma imaginação fantástica poderia reproduzir o que se passou hoje no relvado do Olival, mas pensei nisso. Passou-se-me pela cabeça fazer uns B&Bs todos inventados, com jogadas magníficas, remates fulminantes, cabeceamentos certeiros e defesas acrobáticas. No entanto, possuído por um espírito de decência e para evitar que a malta pensasse que tinha acesso privilegiado a cassetes de video (ainda se usa disso ou agora é tudo em computador? estou a ficar velho…) internas do departamento de futebol do FC Porto, ficam as notas do que deve ter sido um jogo-treino agradável, pelo menos para nós:

 

(+) Sete marcados Que mais há a dizer? É um amigável contra uma equipa dois escalões abaixo. Golos dos novos? Bah, até o Alessandro marcou golos quando cá chegou nos 90s. O que interessa é queimar a gordura e perder a pança, amigos…

(+) Zero sofridos É sempre bom não sofrer golos. E admito mais: qualquer remate que o Tourizense tenha feito à baliza deve ter sido tão perigoso como um leão gordo sem cabeça. O Maniche, vá. Tenho dito, imprimam, siga.

(+) “K”s a marcar Aposto que é um novo recorde nacional, já que nunca uma equipa portuguesa tinha terminado um jogo com tantos golos marcados com jogadores que possuem a letra “K” no seu nome/alcunha. Hulk bisou, Kelvin marcou um e Kléber outro. Se tivermos em conta que James é um katraio e que Maicon continua a ser considerado por uma boa parte dos adeptos portistas como um kamelo, o recorde é pulverizado.


 

(-) Não vi bolha do jogo Parece que o facto do jogo ter sido “à porta fechada” acabou mesmo por impedir que a malta visse o que quer que fosse, nem corridas, nem imagens, nem golos, nem nada. Não me incomoda. E só é um Baroni porque estou com fome de bola. Bola, leia-se “bóla“, não é “bôla“, porque ainda outro dia no Senhor de Matosinhos comprei lá uma bela duma sêmea cheia de chouriço e carne de frango, com muito pouca gordura, impecável para um fim de tarde depois de chegar da praia, antes de enfiar uma saladinha cá dentro e pensar: “sim, sim, agora vou fazer dieta a sério, só mais uma cervejinha porque este calor dá cabo de um gajo!”. Enfim.

 

E…pronto. Portistas, para Marienfeld!

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Novos equipamentos FC Porto 2011/2012

Admito que sou um doente. Uma das provas dessa demência selectiva está na minha colecção de camisolas que tenho em casa e que sem dúvida vão ser a razão de uma qualquer clivagem com a menina que comigo partilha a habitação (e o leito). Nessa colecção estao incluídas vinte e seis (26) camisolas oficiais do FC Porto, umas mais caras, algumas nem tanto, outras que me foram oferecidas, em diversos estados de conservação mas qualquer uma delas é uma estrela por si própria. Nenhuma delas foi usada por qualquer jogador a não ser eu, aos sábados de manhã, enquanto arrasto a volumosa pança por entre a pobre relva sintética que tem o misto de orgulho e sofrimento quando sente as minhas pujantes calcadelas. Assim sendo sentei-me a ver o directo (em diferido) da reportagem da Porto Canal sobre a apresentação dos novos equipamentos.

O programa foi agradável, com a pompa e circunstância necessárias mas sem exageros auto-elogiosos a não ser o enaltecimento da nossa imagem e da presença do FC Porto como figura mundial da cidade do Porto por esse mundo fora. Dispensava as danças e a passagem de modelos pré-camisolas, mas tudo bem, pão e circo agrada a uns e não a outros. A escolha do Yeatman como cenário de fundo foi perfeita, o tempo estava óptimo e tudo correu muito bem. Ficam os parabéns a uma equipa simpática, bem-disposta, profissional e que augura um bom futuro à parceria entre o nosso clube e aquele que vai ser o canal onde a divulgação da nossa imagem e das nossas vidas portistas será mais intenso.

Passando aos equipamentos. Gostei dos dois.

Gosto do principal apesar de ter mais branco que azul, mas no entanto parece-me que vai fazer um excelente impacto visual no campo. As mangas em branco são idênticas às de 2009/2010 mas o colarinho em “V” (que juntamente com as mangas brancas o torna mais parecido com o de 2006/2007) traz um toque moderno e que dá um aspecto leve e fresco mas ao mesmo tempo agressivo e elegante. Noto também que já não tínhamos um equipamento principal com uma risca vertical azul ao centro desde 2005/2006, e com cinco faixas desde 2003/2004! Lamento apenas o patrocinador, que acaba por ser mais chamativo que a própria camisola, o que retira um pouco do brilho das nossas cores. O alternativo é excelente, azul-escuro com nuances em onda triangular violeta e azul (“ó engenheiro da moda, já chega”) e traz de volta uma sobriedade que parecia estar ausente das nossas camisolas desde 2004/2005. Mais uma vez não gosto do patrocinador, porque ainda mais do que no principal…acaba por ser ridículo ver ali aquele azul claro com o fundo tão escuro e tão bonito. Não entendo.

Já chega de me armar em fashion adviser. O Project Runway faz-me mal, porra, ainda dizem que vejo muito futebol…

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Kléber

Quando um clube compra um avançado, seja de que idade fôr, é sinal da necessidade de um rapaz que marque muitos golos e que seja um elemento importante no ataque da equipa. Para lá de toda a conversa, das queixas à FIFA e ao Santo Inácio, o que interessa é que o rapaz está cá, assinou e vai jogar no FC Porto. E apesar de apenas o conhecer do que tem feito por cá e não ter achado nada de extraordinário, houve decerto algum motivo pelo qual nos batemos até à exaustão pela contratação do moço. Quero acreditar que é mais Gomes que Kaviedes, por isso vou apoiá-lo, espero que toda a gente faça o mesmo e só peço que não coloquem pressão a mais em cima do moço, independentemente de onde jogar Radamel Falcao na próxima temporada. Força aí, rapaz!

PS: Se calhar sou eu que sou muito exigente, mas para lá da superflash que o puto deu, será que havia alguma hipótese do site oficial do meu clube me dar mais alguma informação sobre a nova contratação para lá da nacionalidade, a idade e o valor da cláusula de rescisão? Porra, até o Gabriel Alves faria melhor…

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