Na estante da Porta19 – Nº3

Quem gosta de futebol reconhece o nome de Brian Clough como um dos mais irreverentes treinadores que já passou pela história do jogo. “Provided You Don’t Kiss Me: 20 Years with Brian Clough”, escrito por Duncan Hamilton, acompanha a carreira do “Old Big’ead” desde os tempos do Derby passando pelo clube que lhe deu os maiores sucessos (Taça dos Campeões Europeus incluída) da sua carreira, o Nottingham Forest. O livro é narrado com base na convivência do autor como repórter para o Yorkshire Post, um jornal da região, com Clough, entre toda a louca aventura que foi a ascensão e posterior queda de um dos maiores treinadores ingleses de sempre e que ilustra toda a sua loucura a personalidade peculiar que não deixava ninguém indiferente. As histórias são verídicas e descritas sempre de um ponto de vista pessoal e é uma excelente forma de percebermos o tipo de influência que um treinador tem na vida de um clube, de um grupo de jogadores, de uma região e no fundo na evolução do próprio jogo.

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O Meco e o Dragão

Admito que o título parece tirado de uma fábula ou de um porno manhoso mas é uma simples experiência de proto-sociologia caseira. Melhorou? Nem por isso, eu sei.

Passei recentemente três dias no festival Super Bock Super Rock, no Meco. Ao contrário do que possam pensar, não fui lá para ver mamas inglesas nem de qualquer outra nacionalidade (saliento, porém, que um belo par das mesmas é totalmente apátrida e desprovido de qualquer sentimento de nacionalismo), mas sim devido a algumas bandas que iam lá tocar e que enchem os meus dias com a sua música e despoletam em mim as sensações que devem, da nostalgia à excitação, de uma melancolia sofrida a uma boa disposição que espero contagie os que vivem e trabalham próximos de mim. É isso que a música deve fazer naqueles que a ouvem e comigo funciona lindamente, como um golo de cabeça do Falcao, um passe bem medido do Moutinho ou, sejamos honestos, um tropeção sem bola do Mariano (bem-hajas, rapaz, pelos momentos de humor tão puramente slapstick que me proporcionaste!).

Ora acontece que nestes três dias em que tive a oportunidade (não, o privilégio!) de ver os concertos que queria, houve algumas situações que presenciei e que me deixaram a pensar que no fundo é fácil fazer um paralelismo quase perfeito entre o que se passou neste festival (e que presumo se passe cada vez mais em muitos eventos do género por aí fora) e o que se passa no Dragão em muitos jogos, onde as pessoas se abstraem do espectáculo que estão a ver e começam a falar para o lado ou ao telemóvel, a passear entre os magotes de gente à sua volta a beber ou a comer e em conversas altas, a pensar no que vão fazer a seguir, a discutir outros assuntos e a ignorar por completo o que deviam estar ali a fazer. Nalguns momentos tive uma vontade fortíssima de me virar para alguns deles e dizer: “Ouçam lá, mas vocês estão todos doidos?! Perderam a noção da realidade e do mérito próprio?! Então chegam aqui vindos da Santa Marta do Pescoço Gordo, pagam para ver um espectáculo, vêm até os quintos da chafra da mãe da Carolina Salgado onde passam três dias abafados numa poeirada que mais parece uma trincheira em Verdun enquanto pagam dois euros por um fino ou uma imperial ou lá que nome dão à cerveja na vossa terra…e viram-se de costas para o palco a falar sobre hedge funds, telemóveis, novelas ou vernizes de unhas?! Não há respeito pela arte, por aqueles que se estão a exibir para vocês, já para não falar da malta que está aqui para ver e ouvir a música que está a ser tocada no palco? Se não querem estar aqui a ver o concerto façam um favor a mim e ao mundo civilizado e PONHAM-SE NO REAL CARALHO!!! E para ti, ó ‘panhol, puedes IR PARA EL PENE DEL NOVIO DE TU INFANTA!!!”.

Não o fiz, porque como já devem saber sou pouco confrontacional e ainda menos com gente que não conheço. Mas que me deu vontade, lá isso deu e não sei que tipo de força me fez controlar os meus instintos primários, mas contive-me. E isto que aconteceu no Meco é quase igual ao que vejo no Dragão semana sim, semana não. É possível que esteja a ficar exageradamente purista e por consequência arrogante, não sei se pela idade ou apenas por convicção, mas comecei a perceber por empirismo através do contacto com muita desta malta que as pessoas estão desligadas dos valores e se interessam cada vez menos por aquilo que deviam. Talvez soe demais a velho-do-restelice, mas é o que sinto e custa-me muito pensar que tanta gente revela tal enfado que não têm o respeito que deviam ter por alguém que está a mostrar o que sabe, sejam cantores ou jogadores da bola, até porque o mínimo que se exige é que as pessoas estejam a ver o concerto/jogo com o interesse que o espectáculo merece. Ouvi alguns a perguntar quem eram os que estavam no palco mesmo depois dos gajos se apresentarem e de haver cartazes em todo o lado a dizer quem eram…o que me fez lembrar de uma história deliciosa (porque agora as histórias deliciosas é que vendem capas, essas e as horríveis) de um fulano que estava nas Antas a olhar para o relvado a partir da fila 9 da bancada central, suficientemente perto para ouvir os pitões do Paulinho Santos a raspar nos gémeos de qualquer adversário, e perguntava para o lado: “Oh amigo, quem é o capitão do Porto?”, ao que respondi: “É o Jorge Costa, não o vê ali com o número dois?”, para receber a seguinte bojarda: “Não é nada, o Jorge Costa é um gajo pequenito, não pode ser aquele!”. Fofo, não é?

Por isso deixo aqui um apelo, que espero seja brindado com o apoio de muito do povo portista que se desloca ao Dragão, pelo o homem que vai sozinho e se senta na sua cadeira de vários anos juntamente com os colegas de estádio que só encontra a cada quinze dias…pelo casal que leva o filho adolescente para o captivar pela febre da bancada…pelo grupo de amigos que partilham um amor, uma devoção, uma chama que brilha com uma única cor que é o mítico azul-e-branco…a todos esses e a qualquer outro estereótipo que queiram aqui incluir, peço-vos: quando forem ao Dragão para ver um jogo, fiquem a ver o jogo. Não peço que fiquem com a atenção de um bébé a ver os Teletubbies a olhar para o relvado, mas tentem alhear-se do que se passa à volta e das inúmeras discussões fúteis que possam querer ter entre vocês. Porque enquanto ali estiverem, tudo o resto é fútil e o que interessa mesmo é ver a vossa equipa a jogar. Não querem ver e preferem estar no paleio? Vão embora para outro lado, há cafés que chegue neste país.

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Baías e Baronis – FC Porto 3 vs 0 Peñarol

Foi mais um tradicional jogo de apresentação aos sócios, que não dá para perceber muito sobre o que está mal mas já dá para ver algo que já parece estar a correr bem. O adversário não era nenhuma equipa de meter medo, mas o regresso ao Dragão fez-se com o ritmo esperado para esta altura do ano, apesar de se notar uma ou duas experiências na estratégia: a pressão um pouco mais alta, ainda feita a meio-gás porque as pilhas não estão carregadas a 100%; a tentativa falhada de um 4-1-3-2 com Varela a jogar no lado esquerdo do meio-campo, que não funcionou fundamentalmente porque o nosso Silvestre ainda está na forma com que terminou 2010/2011. O resto foi o normal, num final de tarde a fazer inveja a tanta praia por aí fora, com muita malta que raramente vai ao futebol a aparecer no estádio pela primeira vez e a gozar um final de tarde soalheiro de Julho na proximidade daqueles que todos esperamos venham a dar grandes alegrias ao povo. Assim seja. Vamos a notas:

 

(+) Kleber Na cadeira ao lado, o meu companheiro de Porta dizia que este era o novo Lisandro. “Todos os golos que ele marcar vão ser em esforço, vais ver”. Não sei se concordo. Parece-me mais um Falcao que um Lisandro, mas o mais provável é ser mesmo um Kleber, tenha ele o estilo que venha a mostrar. Muito esforçado, é verdade, mas a funcionar bem como pivot, recuando de costas para a baliza para proteger a bola e alimentar os médios/extremos, foi muito importante na primeira parte porque para além de marcar o golo passou todos os primeiros 45 minutos a correr atrás de tudo que mexesse e que fosse esférico (ainda bem que o Walter estava no banco) ou que vestisse de preto-e-amarelo. Gostei do que vi, quero ver mais.

(+) Hulk Não esteve muito inspirado no 1-contra-1, mas foi como de costume o principal motor do ataque do FC Porto. Está em forma e com garra, parece mesmo que já está com rotação equivalente a dois ou três meses de competição. O facto de não conseguir passar algumas vezes pelos laterais que apanhou pela frente não me preocupam. Sinceramente é das coisas que lhe vou perdoando porque um jogador na posição dele e com as responsabilidades que tem na equipa deve merecer alguma margem de liberdade para fazer o que lhe apetece. De mim tem-na em quantidade suficiente, desde que não invente demais…

(+) Souza Parece estar melhorzinho, mas continua a parecer que se distrai com muita facilidade, o que na posição em que joga pode ser um bocadinho perigoso como se pôde ver com o Fernando contra o Rio Ave (era dar-lhe dois bananos naquele focinho…). Mas parece estar a querer mostrar serviço, com bom posicionamento e vários cortes bem feitos. Precisa de melhorar o jogo aéreo caso Fernando saia e Souza seja a primeira opção para aquela posição, mas continuo a ver um Guarín versão 2009…

(+) Os pés de Kelvin O jogo estava aborrecido, com a malta já relativamente entediada com a pouca velocidade dos rapazes de azul-e-branco (e a pouca vontade do Peñarol em fazer alguma coisa de jeito, admita-se). E então, entrou Kelvin. A jogada que deu o terceiro golo deixou a malta a sorrir e não há ninguém no estádio que não tenha ficado surpreendido com o rápido jogo de pés do puto e a facilidade de finta rápida e curta. É novo e ainda deve ir rodar um ano para se habituar a este novo ambiente. É que fazer isto num jogo a feijões é uma coisa…fazer o mesmo em Guimarães ou em Paços de Ferreira, e qualquer Hiarleanderson vai-lhe tentar partir as pernas.

 

(-) Varela Continuo a achar que está lento demais e com poucas ideias. Vamos precisar de um Varela em grande para atacar a temporada, mas acima de tudo quem deve sentir necessiadade de brilhar é o próprio Varela. Este ano, com as opções extra que temos para os flancos e com James já assente no plantel, Varela vai ter de subir o nível físico e exibicional. Ele tenta, não há dúvida, todos vêem que tenta, mas as pernas não parecem estar a reagir da melhor forma. Vou esperar por uma melhor fase para o rapaz voltar a mostrar tudo o que sabe.

 

Ninguém que esteja habituado a estes jogos de apresentação estava à espera de grande coisa, mas o espectáculo acabou por ser agradável, principalmente na primeira parte e no final da segunda. Ainda faltam duas semanas para o primeiro jogo oficial e até lá o trabalho ainda vai ser fisicamente desgastante e tacticamente exigente, mas as pedras principais estão lançadas. Diferenças do ano passado? Até agora, as principais estão nas camisolas…

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Ouve lá ó Mister – Peñarol

Vítor, novo líder dos Campeões!

Pá, em primeiro lugar devo-te um pedido de desculpas. Não foi correcto da minha parte abdicar da análise ao jogo em Vila do Conde, mas tenho uma boa desculpa! Estive longe de casa num local semi-paradisíaco, com a desvantagem de ter a mesma captação de rede que uma traineira no fundo da fossa das Marianas. Ou seja, quase nenhuma. Para além disso, SportTV é para o galheiro, por isso só ontem de madrugada é que vi o jogo e por isso parecia-me fora de tempo estar a comentar o passado quando o presente está já aqui à mão. Prometo que não volta a acontecer, ok? Ah, e vai-te habituando a esta treta do Ouve lá ó Mister porque se ainda não me conheces, vais passar a conhecer. Se vieres aqui ao tasco, claro está.

Então vem aí o primeiro jogo em casa, não é verdade, Shôr Vítor? É sempre um impacto do caraças, não é, entrar no Dragão e ver aquele povo todo nas bancadas, tudo em amena cavaqueira sobre os gajos novos, como é que correram as férias, ah e tal a puta da crise é que nunca mais nos pomos de pé, e aquele imposto é que foi, estapor do Passos Coelho ainda é pior que o Sócras…porque o pessoal gosta muito é de divagar e parece que perde o raciocínio depois das férias, não percebi ainda muito bem porquê mas aposto que tem a ver com o decréscimo acentuado do rácio cerveja/hora e da subida desenfreada da percentagem de área do corpo coberta por roupa. Mas depois de porem a converseta em dia, lá voltamos nós à bola.

Já todos sabemos que não vamos ver praí metade do plantel que vais ter para moldar com as tuas mãos de oleiro mestre, como nacos de barro mole que transformarás em vistosas jarras para flores campestres. Menos o Moutinho, que pelo tamanho dava para um copo de shot no Machado e pouco mais, mas aposto que o Maicon era menino para ser um daqueles vasos gregos que um gajo gosta de dar chutos nas lojas dos chineses e que nenhum reclama porque nem ouve já que aquilo agora é tão grande que faz lembrar a história do puto que se perdeu no supermerc…pronto, lá vou eu. Avisa-me quando isto acontecer, pá, nem sempre é fácil um gajo controlar. Oh jovem, mais um fino que isto está a ficar seco. Obrigados. De volta ao plantel. Todos os guapos da Copa America mais a canalhada do Mundial de sub-20 vai estar longe da Invicta e ninguém se importe, desde que voltem e fiquem. Mas tu, pá, tens de te ir trabalhando com o que há, não é? E até esse povo todo chegar e estar em condições para jogar, bem te lixas e tens de sacar o português mais natural que está dentro de ti e desenrascar uma equipa decente. Helton, Sapunaru, Otamendi, Rolando, Fucile, Fernando, Moutinho, Belluschi, Varela, Hulk, Kleber…diz lá que não faz um onze capaz de ganhar a muito boa equipa por aí fora? Faz sim senhor. Se somares Falcao, Palito, Guarín e James…tens problemas dos bons!

Mas no jogo de hoje…inventa à vontade, homem. Mantém-te fiel aos teus princípios, faz o que te apetecer e aproveita estes jogos para dares larga à imaginação e ao estudo táctico que concerteza já fizeste dos teus homens e põe-nos em campo como quiseres. Só te aviso de uma pequena coisinha: a malta vai estar à espera que a equipa já esteja a carburar ao nível do ano passado, porque a grande maioria do povo tem memória curta e não se lembra que no ano passado o jogo de apresentação foi fraquinho, fraquinho e se não fosse o James a marcar um golo sem saber muito bem como, a malta tinha ficado chateada logo no arranque. Já sei que não te interessas por isso, eu também não, mas muita gente a falar para o mesmo lado não quer saber de dois ou três maluquinhos que falam para o outro, mesmo que tenham razão. E depois quem se chateia és tu e eu, por arrasto. Num quero disso, num quero mesmo.

Vai em frente, pá, porque hoje é um dia de festa e o resultado é o que menos interessa. E se olhares na direcção da minha cadeira, podes ver que vou estar lá a aplaudir.

Sou quem sabes,
Jorge

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Pipos e Yeros

foto retirada de fcporto.pt

Poucas coisas são tão questionadas na estratégia de mercado do FC Porto como o aproveitamento (ou falta dele) dos putos que saem dos nossos escalões de formação. Já houve tantos jogadores que passaram por todas as camadas jovens com sucesso e chegaram ao último patamar de acesso à primeira equipa para serem emprestados ou vendidos e nunca mais regressarem ao plantel principal. É óbvio que se torna fácil questionar a validade da estratégia, seja por motivos patrióticos – porque o Porto é uma nação – ou financeiros, e de facto acaba por ser simples olhar para os números e tentar perceber o porquê da menor aposta na malta jovem quando se torna adulta.

No ano passado, Caetano saiu para o Paços de Ferreira e começou a época em grande até se lesionar e ficar encostado o resto da temporada. Alex e Monteiro, também eles saídos dos sub-19, foram para o Santa Clara e a meio da temporada foi Tengarrinha que rescindiu amigavelmente e agora vai continuar a carreira no Setúbal. Emprestados foram muitos, para Portugal e para o estrangeiro, tanto os que saíram dos sub-19 como outros putos que já em idade sénior continuaram a ligação ao FC Porto mas foram jogando noutros lados. Esta temporada, já vamos em várias saídas e nota-se alguma inversão do que tem sido hábito em anos anteriores: em vez de empréstimos imediatos, uma boa maioria dos jogadores não receberam ofertas para assinarem contratos profissionais e ficaram assim livres para negociar o seu futuro. Directamente dos sub-19, “Pipo” e  Tiago Maia saem para o Santa Clara, Bacar Baldé para o Paços, Engin Bekdemir para o Kayserispor, Hugo Sousa para o Brasov e Ricardo Ferreira para o Milan. A somar a esta malta houve igualmente contratos que foram terminados, como os dos “holandeses” Josué e Chula que depois de rescindirem foram para Paços e Leiria respectivamente, Rabiola que arrancou para Santa Maria da Feira e Yero que vai alinhar agora no Gil Vicente.

Uff. Muitos nomes, muita tinta, muito talento.

Mas em todos estes nomes, que podemos adicionar a uma lista enorme de muitos outros do passado portista, quantos deles é que de facto veriam a alinhar regularmente ou sequer a lutar com outros elementos do nosso plantel pela titularidade? É verdade que são jovens e que o talento nem sempre acaba por ser bem aquilatado numa idade em que a inexperiência se sobrepõe à inteligência competitiva, mas parece-me evidente que rapazes que não conseguem fazer a diferença na Orangina ou em equipas mais fracas noutros campeonatos, que garantias darão para serem opções válidas numa equipa com as responsabilidades da nossa?

Já no passado tinha falado neste problema que continuamos a ter com os rapazes que saem da formação. É lógico que há uns mais talentosos que outros e acabam por render no nosso ou noutros campeonatos (como são o caso de Paulo Machado ou Vieirinha) e há sempre a hipótese da decisão de libertar o jogador se vir a provar como errada alguns anos mais à frente. Mas o número de jogadores que o FC Porto mantém sob contrato desde há muitos anos é exagerado e tem de ser reduzido. Não podemos esquecer que esse número cresce sempre com mais 14 ou 15 todos os inícios de época, quando os jovens da formação aniversariam e o clube tem de decidir se oferece ou não um contrato profissional.

Apostar apenas naqueles que nos puderem dar garantias práticas de bom serviço imediato e gradualmente “despachar” os menos aptos parece ser a próxima estratégia. Pode ou não ser a melhor forma de organização interna, mas é uma das possíveis e como a anterior não parece ter rendido muitos frutos, estou disposto a dar uma oportunidade a este novo approach. Se os rapazes fizerem um bom início de carreira profissional e acabarem por mostrar bom serviço numa equipa qualquer, o FC Porto tem capacidade financeira para ir lá buscar o puto de novo. Caso contrário “apenas” proporcionamos a formação de um jovem para o futuro e por muito que o lamente dizer, não se perdeu nada de verdadeiramente extraordinário.

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