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Ouve lá ó Mister – Spartak

André, perestroikador!

A roda não pára de girar e a tua loja continua no mesmo ritmo intenso que temos vindo a suportar desde o início de 2011. Acredito que não esteja a ser fácil para essas pernas andar a “passear” do Porto para Lisboa, para o Porto de novo e siga para Portimão para uns dias depois se enfiarem num avião para a Rússia, onde tinham estado há poucas semanas. Check-in, check-out, next customer please. É dose.

Mas ainda não acabou. Há muito em jogo hoje à tarde naquele pseudo-relvado do Luzhniki. Uma vitória e ninguém notará a diferença, um empate e o pessoal encolherá os ombros em indiferença. Uma derrota…e até o Sporting fica com ideias de cá vir ganhar porque os rapazes estão cansados e a treta do costume. Uma derrota por 4 golos…nem quero pensar nisso, amigo! Mais depressa imagino o Domingos Amaral a deixar o álcool que o FêQuêPê a levar tanto golo no pandeiro. No way, André.

Só te peço para não menosprezares os gajos. Já deu para ver o que eles jogam, que é suficiente para nos amolgar os planos mas não para os desfazer na totalidade. Até nem me importo que descanses um ou outro rapaz, desde que não alteres a estrutura da equipa, especialmente na zona da defesa. O ataque até pode ser um bocadinho diferente mas a defesa é que não. E lembra-te que o Maicon gosta muito de deixar a bola bater antes de lá meter a cornadura, por isso se o escolheres para jogar avisa-o que neste tapete a bola salta. Muito.

Vamos lá arrumar com os segundos russos da época. As meias-finais estão a noventa minutos de distância!

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Portimonense vs FC Porto

foto retirada de MaisFutebol

 

A vitória não fugiu, mas por pouco. O FC Porto encarou o jogo com pouco mais intensidade que um treino com equipamento principal e a primeira-parte, lenta e previsível, foi uma imagem evidente que os rapazes estão a pensar mais no próximo jogo que neste. Compreendo, como é lógico, e seria utópico estar a exigir uma intensidade ao nível que exibimos na Luz ou no Dragão contra o Spartak, mas há sempre que proteger o nome da equipa e dos jogadores e, como diz Villas-Boas, manter os objectivos sempre presentes. Por pouco interesse que tenha conseguir marcar mais de X ou sofrer menos de Y, é sempre um objectivo extra e há que lutar para o conseguir. E não sofrer golos de canto, isso é que é um objectivo impecável! Como de costume, seguem as notas:

 

(+) Hulk Quando não lhe apetece jogar muito, como acontece na maioria destes jogos que não interessam ao senhorio de um primo afastado do Menino Jesus, é uma nódoa e apetece esbofetear repetidamente. Mas de vez em quando parece que se enerva e arranca, remata, assiste, bombeia, massacra. O golo que marcou é um dos melhores do ano, e só ele já teve alguns excelentes candidatos ao mesmo pódio.

(+) Sapunaru e Sereno Não quiseram encarar o jogo como um treino. Com a missão de subir mais no terreno, Sapunaru apareceu quase sempre no meio-campo do Portimonense a apoiar Hulk e a tentar sempre servir como mais um no ataque. Sereno, mais limitado mas extremamente esforçado, parecia mais um médio esquerdo que um lateral, tantas foram as vezes em que surgiu na área contrária a tentar cruzar a bola usando a infeliz perna esquerda que tem, mais talhada para as entradas de carrinho do que para produzir lances ofensivos. Mas estou a ser mauzinho, o rapaz correu muito e fez um jogo muito bom na defesa, já que convém não esquecer que teve de lidar com Candeias que é sempre um chato com as fintas e a velocidade. Sereno safou-se muito bem e tanto ele como Sapunaru merecem este Baía.

(+) Souza Aparte algumas Guarinices (versão 2009) o que se compreende porque continuo a afirmar que é um 8 a jogar a 6 e o facto de ainda não percebido que não pode ir por ali fora como um louco contra equipas de nível superior, fez um bom jogo. Foi o elemento da força do meio-campo a tapar bem as subidas de Moutinho e a não-comparência de Ruben. Só lhe falta um pouco mais de calma na definição das jogadas ofensivas, mas esteve em bom plano hoje no Algarve.

 

(-) Ruben Micael Um jogo pouco mais que absurdo. Produtividade quase nula, parece incapaz de disputar uma bola dividida sem retirar o pé e começo a pensar que não vai conseguir atingir no Dragão o nível que mostrou na Choupana. Não parece o mesmo jogador que foi quando chegou e a quantidade de bolas perdidas e mal direccionadas em que teve intervenção directa retiram-lhe qualquer hipótese de lutar pela titularidade. Até Belluschi a perdeu para Guarín pelo elevado sentido prático do colombiano, mas ao menos quando o argentino entra em campo, faz pela vida. Começo a perder a paciência contigo, rapaz.

(-) Bolas paradas E voltamos ao tempo de Jesualdo. É inadmissível sofrer dois golos de bola parada, quase iguaizinhos, a não ser que estejamos a jogar contra uma equipa de Carsten Janckers. Má marcação, lentidão na aproximação à bola, um guarda-redes que não sai da baliza e algumas distracções. Tudo junto na mesma jogada. Duas vezes. Não pode ser.

(-) Inépcia nas bolas longas O que me faz sempre chegar a mostarda ao nariz é a futilidade das jogadas pelo ar. Quando Maicon, Souza ou Rolando tentam fazer um passe de 30 metros alados quando podiam perfeitamente rodar a bola para o gajo do lado e continuar a jogada, enervo-me. Porque vejo e leio comparações entre o FC Porto e o Barcelona a nível de estilo, com a posse e o carrossel, com a progressão pausada e pensada…e depois vejo estes passes e rio-me.

 

 

São mais quatro jogos destes que vamos “aturar” até ao fim do campeonato. Não contam para nada e apenas servem para conseguir, com maior ou menor dificuldade, confirmar a vitória de um campeão já confirmado. É verdade que o orgulho pode e deve servir como motivação para conseguir os resultados que são teoricamente mais acertados, mas compreendo que não seja fácil pensar a sério neste jogo quando outros aparecem num horizonte bem próximo e que fazem com que ponhamos em perspectiva estas quatro jornadas. Enfim, é o que dá ser campeão tão cedo!

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Baías e Baronis – FC Porto vs Spartak Moscovo

 

foto retirada de Record

 

Foram cinco batatas mas podiam ter sido muito mais. A segunda-parte do FC Porto, a somar a tantas outras, foi brilhante. Numa noite de calor no Dragão, o povo estava renitente ao intervalo, temendo que a equipa, que já mostrava que as pernas não estavam a funcionar como deviam, se fosse definitivamente abaixo das gâmbeas quando reentrasse para o relvado. Nada mais longe da verdade. Eu, semi-afónico, a rouquejar com uma voz digna de um jovem Plácido Domingo depois de levar um pontapé no testículo esquerdo, saltei como um louco com cada um dos nossos golos, com o excelente futebol que de novo mostrámos ao mundo, com uma nota de destaque: Falcao. O melhor ponta-de-lança a vestir a camisola do meu clube desde Big Jardas. Saí de barriga cheia (metaforicamente, porque na realidade saio sempre dessa forma) e com a convicção que podemos mesmo ganhar esta treta. Notas abaixo:

 

(+) Falcao Por onde começar? Três golos, qual deles o mais inteligente e oportunista, a somar a uma assistência, deliberada ou não, para Varela, nos quartos-de-final da Europa League, são a imagem de um jogador que está a um nível muito superior a qualquer outro que jogou naquela posição nos últimos 10 anos no FC Porto (Lisandro era um avançado móvel, não um ponta-de-lança, antes que comecem os insultos). É uma delícia observar a forma como se move na recepção e saída com a bola controlada, removendo da sua presença um qualquer defesa adversário como se fosse um jerrycan de gasoil e avançando vitoriosamente do duelo com leveza, noção estratégica e visão de jogo, sempre pronto a lançar um colega pelo flanco ou a rodar a bola para o médio mais próximo. Hoje fez o que quis dos centrais do Spartak e voltou a mostrar ao mundo que há mais um goleador latino em Portugal.

(+) Fernando Simples e prático, mais uma vez. Falhou um golo que faria um iniciado levar uma bela cachaçada depois do livre de Hulk à trave, mas cumpriu a principal função como de costume. Continua a melhorar na defesa e no controlo do 1v1, este rapaz que quando cá começou a jogar parecia um Zé-Sempre-No-Chão, tantas vezes caía nas fintas dos adversários. Está um jogador digno de jogar nos clubes de topo da Europa, talvez mais adaptado ao futebol italiano que a outras andanças, mas não fica a dever nada aos magotes de trincos que aparecem vindos sabe-se lá de onde. É actualmente indispensável no FC Porto.

(+) Guarín Foi dos poucos jogadores que não pareceu acusar alguma letargia inicial e não parou de correr durante 69 minutos. Para lá da produção que exibiu, que esteve um pouco abaixo do habitual, foi essencialmente o gajo que fazia os outros gajos correr. Lead by example, não é verdade, Fredy?

(+) Belluschi Jogou pouco, eu sei. Mas os 21 minutos que esteve em campo foram cheios de vivacidade, inteligência, talento e criatividade. Com a saída de Guarín temi que a equipa se pudesse desagregar fisicamente, mas Belluschi tratou de fazer com que o total domínio do meio-campo se mantivesse e que o FC Porto pudesse continuar a pressionar e brilhou com excelentes desmarcações e um remate estupendo com pouco ângulo que quase deu golo (pelo menos pareceu de onde estava sentado). Guarín tem o lugar seguro…mas há sempre Belluschi no banco para o chatear.

(+) Empatia com o público Falhou um passe? Palmas. Rematou por cima? Palmas. A intercepção correu mal? Suspiro, seguido de palmas. É incrível o que faz a vitória num campeonato à relação entre os adeptos e a equipa, mas o que é certo é que todos ficamos um pouco mais permissivos. Não creio que nos tenhamos tornado menos exigentes e ainda vivamos uma espécie de sonho em que flutuamos em tule, mas creio que a vitória do passado Domingo criou um escudo de protecção à volta das fraquezas pontuais e colectivas que nos habituámos a ver nestes rapazes. Todos sabem que Maicon inventa, que Belluschi falha passes, que Guarín remata torto e que Hulk finta demais. Mas hoje, naquele estádio, a malta não quis saber. Apoiou, gritou, saltou e felicitou. E era sempre assim que devia ser.

 

(-) Primeira-parte, por motivos diferentes dos habituais A palavra, em Inglês, é sluggish. Em Português, diria letárgico. Enquanto que a maior parte do pessoal à minha volta brincava com a hipótese da ressaca da festa do título se ter prolongado até hoje à noite, eu ria-me mas ia observando a movimentação dos jogadores. Moutinho parecia andar devagar a parado, Fucile não subia até à linha, Varela travava antes do tempo e Álvaro só subia quando Guarín descaía para aquele lado e ajudava a tapar o flanco. Estava a ser complicado sair da pressão dos russos e o meio-campo não conseguia criar o espaço necessário para trocar a bola no meio-campo adversário. O público, paciente, esperava melhores jogadas e o golo ajudou a acalmar os nervos, mas foi preciso ir buscar forças onde já não pareciam haver para lançar o ataque às meias-finais.

 

 

Não sei se foi o facto de ter passado no Café Bom Dia (que já reabriu, ficam a saber) antes do jogo que deu sorte. Nem tão pouco se foi uma bela duma bifana no Café Luís em frente ao antigo Matadouro de S.Roque que deu a fezada para o Radamel. Talvez a presença do senhor meu progenitor na cadeira do lado tenha feito com que os jogadores se soltassem e acelerassem para uma exibição de sonho na segunda-parte. Não sei se essas bruxas metafóricas existem, mas o que é certo é que os amuletos, voluntários ou não, funcionaram. Grande equipa, grande jogo, grande vitória!

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Baías e Baronis – FC Porto vs Académica

 

O meu habitual intervalo no Dragão passa por um telefonema para o meu pai. Isto quando ele não está lá comigo, como é lógico, senão era deitar dinheiro fora e não estamos em tempos dessas coisas. Mas de qualquer maneira a conversa nos últimos tempos tem sido qualquer coisa como:”Oh pá, estes gajos são uns nabos! Aqui na televisão estão tão lentos, parece que não querem saber disto! Que vergonha!”. O meu pai é um pessimista, é verdade. Mas eu também sou, e estas primeiras-partes deitam-me abaixo com muita facilidade. Chamem-me homem de pouca fé, mas não acredito em dar avanço às outras equipas, pronto. A diferença é que este FC Porto pode subir de produção quando quer contra equipas deste calibre e tem aliado a sorte à vontade de marcar, ao nível de um campeão quase anunciado. Vencemos com facilidade depois de um ou outro susto mas não fomos coerentes ao longo de todo o jogo. Notas abaixo:

 

(+) Belluschi O mais inconformado dos nossos rapazes. Entregou-se ao jogo com tudo que tinha e voltou a agarrar um lugar que lhe tinha fugido há alguns jogos, com a chegada de rompante de Guarín ao onze. Belluschi continua a ser um abnegado de trabalho este ano e dá a entender que se dá muito bem com Otamendi porque parece que descobriu as entradas de carrinho para recuperar as bolas defensivas. O rapaz luta, dá energia e motivação à equipa e é um jogador fundamental no FC Porto. Só continua a precisar de melhorar o último passe…

(+) Fernando Foi o único jogador clarividente na primeira parte portista. Para além de tapar a grande maioria dos lances de ataque do adversário, tentou sempre sair com a bola controlada para o ataque. Só teve um problema: é que poucos se mexiam à sua frente para criar linhas de passe minimamente decentes para ele conseguir furar pelo pouco espaço que tínhamos no meio-campo da Académica. Saiu quando era preciso outro jogador para rodar a bola e porque o adversário já não criava perigo por aquela zona. Gostei de o ver, mais uma vez.

(+) Fucile Subiu bem pelo flanco e ajudou na defesa sempre que pôde. Hoje foi menos brincalhão do que é costume e ainda bem, porque com Addy na primeira-parte ia-se vendo lixado da vida. Subiu de produção na segunda parte (mais um) e criou um flanco direito com Belluschi e Varela que desfez a defensiva da Académica.

(+) Subida de produção na segunda parte Parece fácil a forma como o FC Porto consegue crescer em velocidade, em agressividade, em força e em futebol. Contra uma Académica que esteve menos mal na primeira parte mas que só causou chatices por inépcia nossa, a segunda parte foi novamente o oposto da primeira, com a subida de Guarín, a velocidade de Varela e a irreverência de Belluschi a rodarem a bola 20 metros à frente do que tinham feito antes. A Académica nunca mais conseguiu passar do meio-campo com organização. Point-Set-Match.

(+) Público Mais de quarenta e seis mil espectadores (com a particularidade da malta que escolhe o último número ter adivinhado que Guarín iria ser o marcador do primeiro golo) estiveram hoje no Dragão. Aposto que muitos, como eu, usaram os dois convites gratuitos que estão incluídos nas benesses de quem tem Dragon Seat. Vi o jogo noutra bancada (longe da Porta19, admito) e reparei em muitas caras novas. É uma boa forma de trazer gente à bola e espero que o povo goste de ir ao Dragão. Quem é que não gosta?!

 

(-) Primeira parte de avanço, mais uma vez Sei que é a Académica. Sei que os nossos rapazes andam cansados e que este era o terceiro jogo em sete dias. Sei que o campeonato está quase ganho. Mas também sei que detesto olhar para o resultado no Dragão e ver que os gajos da direita tem um algarismo mais alto que os da esquerda. E custa, rapazes, custa muito. Se a culpa fosse nossa, se fôssemos uma equipa fraquinha, ainda percebia. Mas só podemos descansar DEPOIS do jogo estar ganho. Malta, vamos lá, não custa assim tanto e o povo fica contente!

(-) Hulk Não está num bom momento, é verdade. Corre muito mas as fintas e os passes não saem. Nem remata tantas vezes como dantes, vejam lá. Mas precisa de acalmar, o nosso super-herói. Precisa de meter na cabeça que não é com lances como o que teve na segunda parte com o resultado em 2-1, quando rematou de letra quando podia tê-lo feito com o pé direito. Não está a ser eficaz como o foi no início da temporada e a equipa ressente-se disso. Rapaz, relaxa, as coisas vão melhorar!!!

(-) Maicon Parabéns pelo golo, Maicon, foi um bom salto e uma excelente cabeçada. O resto do jogo? Uma sucessão de jogadas nervosas, domínios de bola periclitantes, passes forçados e mudanças de flanco ridículas. À imagem do compatriota pseudo-verde, não parece conseguir acalmar enquanto está em jogo e as jogadas parvas sucedem-se uma atrás da outra. Parece estranho que este seja o mesmo jogador que o que começou a temporada, mas é o que temos. Rolando é o melhor central do FC Porto e depois vem Otamendi. Muito atrás estão Maicon e Sereno. É a minha opinião.

 

 

Faltam 3 pontos (ou apenas um, dependendo da performance do Benfica em Paços) para confirmarmos o campeonato. Parece que ainda ontem estávamos a começar a temporada e cautelosamente anunciava o meu apoio à contratação de Villas-Boas mas sempre colocando as vírgulas em termos da qualidade do plantel e sobretudo da organização que seria necessária implementar num plantel que estava moralmente desfeito, que tinha acabado de perder algumas peças-chave e que poderíamos precisar de remendos urgentes ou então de uma recuperação demorada. Hoje, apesar da primeira-parte fraca (talvez devido à primeira-parte fraca e à subida na segunda), vi que temos equipa. Vi que os jogadores sabem quando crescer, quando subir, quando parar, quando acelerar. Vi que temos estrutura montada e que apesar de não praticarmos um futebol extraordinário, temos um jogo estabilizado e seguro. E por agora, está muito bem.

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Ouve lá ó Mister – Académica

André, felizardo!

Esta semana nunca mais acaba, homem! Quando é que tu descansas? Com 3 jogos em 7 dias nem tens tempo para ir comer um belo brunch à beira-mar, olha que ali em Gaia a zona da marginal está duma categoria, rapaz, nesta semana que aí vem já vais poder dispôr de uma ou duas horitas para o relax, por isso se te apetecer ir mamar umas cervejolas vê lá se dizes qualquer coisa.

A semana deu trabalho mas deu lucro do bom. Três pontos em Leiria e uns quartos-de-final europeus não são de deitar fora, não é? E hoje ainda vai ser melhor, porque o estádio vai estar cheio de gente que quer apoiar a equipa antes dos primeiros grandes confrontos do mês de Abril. Olha que até eu, que fui levantar os meus convites, vou aproveitar e vou ver o jogo de um sítio diferente do costume! É verdade, pá, amanhã se olhares do banco para trás de ti, pode ser que me vejas. É estranho, sabes, são tantos anos a ver o jogo de frente para os treinadores que agora olhar para os rapazolas a deslizar pela relva de outro ângulo até vai ser uma maneira curiosa de ver este espectáculo que tenho a certeza que vais proporcionar ao povo. Sim, ao meu povo!

Se calhar este jogo é que podias usar para descansar alguém. Já reparaste, de certeza, que tens três laterais em risco de ficarem de fora na Luz, e não dava jeito nenhum. Já sei que não gostas muito de inventar, mas que tal o Mariano à direita (só para o pessoal se rir um bocado) e o Álvaro à esquerda? Assim descansavas o Fucile e deixavas que o destino se degladiasse pelos nossos amarelos e caso tivéssemos azar com os dois, para a semana tínhamos sempre o Otamendi (que como encostaste às boxes já descansa e entrava o Sereno ou o Maicon) para a direita e o Jorginho para a esquerda. O resto da malta? É usar o Ruben e talvez o Cebola a titular, só para não desanimarem e para ganharem ritmo.

É para ganhar e empurrar o Benfica para trás. Queremos chegar à Luz com todas as hipóteses de sermos lá campeões! Se vamos ou não conseguir…isso são outros meios-milhares!

Sou quem sabes,
Jorge

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