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Baías e Baronis 2010/2011 – Belluschi

 

Época: Fez uma trajectória contrária à de Ruben Micael esta temporada, invertendo-se os papéis desde muito cedo. Belluschi mostrou todo o talento que tem a jogar ao lado de um elemento que o equilibrava (João Moutinho) mas não se limitou ao jogo ofensivo, porque, meus amigos, Belluschi era sempre dos primeiros a pressionar à frente e a vir recuperar bolas atrás. Mexido, dinâmico e positivamente agressivo, começou a baixar de rendimento com uma ou outra lesão e…apareceu Guarín. A luta que protagonizou com o colombiano foi a mais interessante de várias agradáveis lutas a dois que houve por um lugar no onze, como Maicon/Otamendi, Sapunaru/Fucile ou Varela/James, que começou por ser ganha por Belluschi e depois terminou com a vitória de Guarín aos pontos. Ainda assim foi uma época muito positiva para o argentino que acabou por lhe valer o regresso à selecção. Bem merecido!

Momento: O jogo contra o Spartak em casa. Podia falar do jogo de futebol aquático em Coimbra onde foi dos poucos que soube jogar naquela piscina, ou o 5-0 contra o Benfica com as brilhantes assistências para Falcao, mas escolho este jogo porque apesar de apenas ter jogado 21 minutos, o impacto que teve numa equipa que começava a mostrar algum cansaço e porque foi render Guarín, que dava a força que o meio-campo necessitava. Belluschi, à imagem do que tinha feito na primeira metade da época, brincou com o adversário, rematou à baliza, rasgou a defesa e desfez toda a estrutura pressionante dos russos. Foi digno de aplauso e de homenagem, porque são estes jogadores que fazem a diferença nas alturas em que mais precisamos deles.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

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Baías e Baronis 2010/2011 – Rolando

Época: A melhor época de Rolando até agora. Foi o elemento mais estável no centro da defesa, à volta do qual orbitaram Otamendi e Maicon. É estranho escrever estas palavras, porque continuo a achar que Rolando joga bem quando tem um central melhor ao lado, como acontecia com Bruno Alves, mas acaba por não ser o líder que pretendemos quando é o elemento sénior naquela zona. No entanto foi um dos jogadores mais simplificadores na defesa portista, inventou menos que os colegas e marcou vários golos importantes. Pode sair, pode ficar, mas o que é certo é que evoluiu bem esta temporada.

Momento: A Supertaça. Abriu o marcador e pôs Cardozo a pensar que mais valia ter ficado no Paraguai umas semaninhas de férias extra.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

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Ouve lá ó Mister – Guimarães

André, conquistador de Portugal e da Europa!

Já acabaram os adjectivos para qualificar o que esta época tem vindo a despertar nos adeptos Portistas. A viagem que fiz a Dublin, com todas as condicionantes de tempo e dinheiro, foi uma orgia de emoção, companheirismo e verdadeira alegria, proporicionada em partes iguais por ti e pelos jogadores. Não me deves ter visto a acenar quando o autocarro passou, afinal eu era só mais um num conjunto de dezenas, centenas, milhares de homens e mulheres de azul-e-branco que viram os heróis de mais noventa minutos a passar por eles e vibraram mais uma vez. Nunca o som de tantas vozes a gritar “Venceremos, venceremos outra vez!” ecoou tão alto, André, e cumpriste os nossos pedidos com a dignidade de um mestre. Como diz o amigo Vila Pouca, as finais são para vencer, ainda por cima depois de jogarmos tanto contra a Juventus e termos perdido.

E esta, a de hoje, é “só” mais uma. As grandes similaridades entre este confronto e o de Dublin, ambos finais com duas equipas portuguesas, as duas do Norte, uma do Porto e outra do Minho, acabam aí. Entram aí as pequenas grandes nuances de rivalidade, como tu bem conheces, entre as duas equipas. E esta final, tal como a da passada quarta-feira, é para ganhar.

Sim, já sei que a equipa está presa por arames, ainda por cima sem o Radamel e o Nico. É lixado mas uma época com quase 60 jogos acaba por dar cabo das pernas de muitos, só tens de conseguir dar a volta por cima e desenrascar, como um bom tuga, a melhor alternativa possível, especialmente na frente. A central, parece-me que o Maicon serve. Na frente…só tu podes dizer quem é o melhor. Joga o Hulk ao meio e o James na ala? Ou trocas o Falcao pelo Walter e siga? Tu é que decides, pá!

São só mais noventa minutinhos e vamos todos de férias. Temos muito que descansar, muita família para visitar e sono para dormir. E imagina isso tudo com mais um troféu no bolso…

Ganhar a Supertaça? Muito bom.
Ganhar a Supertaça e o Campeonato? Excelente.
Ganhar a Supertaça, o Campeonato e a Europa League? Genial.
Ganhar a Supertaça, o Campeonato, a Europa League e a Taça? Priceless.

Sou quem sabes,
Jorge

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Agenda para dia 18

06h00 – Alvorada. Chuveirada, camisola do FCP no lombo e siga;
07h15 – Estacionar o carro em qualquer sítio perto do aeroporto;
07h30 – Chegar ao Sá Carneiro;
09h00 – “Última chamada para o voo XPTO com destino a Dublin, sem parar em estações nem apeadeiros. Sim, o senhor barrigudo com a camisola que claramente foi comprada quando a sua protuberância abdominal era consideravelmente mais reduzida também tem de entrar para o avião”;
11h30 – Chegada à capital do Eire;
Das 11h31 até às 18h00 – Comer, beber, cantar, gritar, conversar, voltar a beber porque a garganta fica seca de tanta conversa, comer mais qualquer coisa que o bucho já faz barulho, cantar mais mas ter o cuidado para não ficar rouco, “oh amigo já lhe disse que é o Otamendi a titular, o Maicon não tem pedalada para estas coisas!”, beber só mais uma cervejola porque daqui a um bocado começo a enrolar o “Venceremos, venceremos” e depois durante o jogo como vou estar a 1200 km do relvado nem consigo distinguir entre o Moutinho e o Varela, “mas se calhar o Maicon até pode jogar, nunca se sabe”, mais uma Guinness e continua o salutar convívio com o povo dragão, “e se as bolas fossem laranja isso é que era, porque a relva é verde e as linhas são brancas, a bola devia ser laranja para ser das cores da bandeira desta terra, então porque não, oh porra, já tás c’os copos, home!”;
18h30 – Começar a caminhada na direcção do Aviva Stadium, também conhecido como “aquela coisa verde e branca ali ao fundo que parece um estádio a sério, não é como Alvalade”;
19h45 – Início do jogo;
21h30 – “Já vencemos, já vencemos…já vencemos outra vez…o Porto já ganhou a Taça…como em 2003!!!!”;
22h00 – Entrega da Taça, manifestar o júbilo condizente na bancada;
01h00 – De volta para a Invicta;
03h30 – Aterrar, pegar no carro, seguir até casa;
04h00 – Se o sono permitir, sentar em frente ao computador e descrever sucintamente a viagem. Caso contrário, fazê-lo no final do dia seguinte que a malta compreende e não fica chateada.

 

O plano é este. As únicas variantes que admito ficam entre as 11h31 e as 18h00, o resto tem de ser executado na perfeição.

Onwards, dragon soldiers, to Dublin!!!

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Baías e Baronis – FC Porto vs Sporting

 

foto retirada de MaisFutebol

Vi um bom jogo hoje no Dragão. Estiveram em campo duas equipas que estão em pontos antagónicos de forma e moral mas que tentaram vencer durante todo o jogo. No entanto, apesar de não se poder dizer que passamos o jogo a brincar, a verdade é que os golos do Sporting surgiram a partir de duas parvoíces do FC Porto, com o primeiro a aparecer depois de estarem a brincar na área e o segundo…nem vale a pena falar porque parecia que estavam a juntar-se ao estádio a cantar “Campeões, campeões”, tão baixo era o nível de concentração na área. Enfim, um resultado que peca por escasso porque Rui Patrício e o poste salvaram o Sporting de (mais) uma goleada. Trinta e cinco pontos atrás. Porra. Onwards and upwards to the notes:

 

(+) Falcao Não há muito mais que se possa dizer sobre este rapaz que não tenha já sido dito. Se houve olheiros no Dragão hoje à noite, tiveram o prazer de assistir a mais uma exibição de qualidade insuspeita protagonizada por um dos melhores avançados do Mundo. Sim, já o disse, e então? A simplicidade com que desfaz o marcador directo duas vezes na primeira parte, com uma cabeçada ao poste e um golo, poderiam bastar. Mas Radamel não se contenta só com um golinho, e mais uma vez desmarcou-se com uma facilidade incrível e enfiou mais uma lança no lombo do leão. Perfeito.

(+) Ruben Micael O Ruben que vi hoje é o Ruben que queria ter visto no resto da época. A jogar simples, de cabeça levantada, a tocar e trocar a bola entre o resto dos jogadores da equipa, a rodar para o sítio certo e com a certeza de uma confiança que não via há muito tempo. Foi o jogador perfeito para fazer a ligação entre o meio-campo de contenção e as alas, especialmente do lado esquerdo onde teve em Álvaro o apoio sempre presente e que lhe permitiu uma linha permanente de passe para construir jogo. Ruben esteve muito bem e parece estar a subir de produção. Deus me ouça.

(+) Álvaro Pereira O homem não se cansa? Foram 98 minutos a sprintar pelo flanco esquerdo, com bons cruzamentos e um sentido de apoio na zona central ao pobre do Maicon. Foi rijo, duro, agressivo e se não fosse o cabelo ridículo diria que era um jogador completo. Assim, vai ficar pelo “Parabéns, Palito!”.

(+) O momento de glória de Sereno Guarín recebe a bola de um canto marcado por Hulk, prepara o remate a 40 metros da baliza e a bola ressalta num qualquer rapaz de verde-e-branco que não me lembro quem foi. Valdés leva a bola controlada e arranca completamente sozinho para a baliza. E, vindo do nada, um alentejano anti-natura e anti-piada começa uma cavalgada qual Bugatti Veyron, quase voa ao nível da relva e ganhando 5 metros por cada 10 ao chileno, consegue chegar perto dele e interrompe uma jogada de golo quase certo. Saltei da cadeira como se tivesse uma mola agarrada aos glúteos. Aplaudi Sereno de pé, aos berros, gritando, apoiando, vibrando com o esforço de um jogador que compensa o talento com a capacidade de luta. E hoje, naquele lance, fez o que poucos conseguiriam fazer. A minha renovada salva de palmas: clap! clap! clap!

 

(-) Maicon Assim não dá, rapaz. Não sei se tens qualquer problema a jogar contra o Sporting, mas é o segundo jogo que fazes contra eles este ano e é a segunda exibição que merecia não só um Baroni como talvez um Quintana ou até um belo dum Cajú. Só foi coerente na tremideira que mostrou em todo o jogo, que se reflectiu na forma como cortou as bolas hoje: ou para a bancada quando havia pouca pressão e podia calmamente travar, dominar a bola e rodar para o guarda-redes; ou então para a entrada da área com o pé ou com a cabeça, habitualmente para a pata de qualquer leão que podia perfeitamente ter rematado com perigo à baliza. Maicon tem de melhorar muito para poder deixar de ser um permanente susto para os adeptos, porque neste momento é isso que ele representa.

(-) Lesão de Helton Toda a malta azul-e-branca que estava no Dragão susteu a respiração quando o nosso capitão e guarda-redes caiu estatelado no relvado depois de saltar por cima de Guarín. Os colegas chamaram logo os médicos mas como a maca não entrou em campo, fiquei menos preocupado. mas rapidamente se notou que o rapaz não estava em condições para continuar e a saída era inevitável. Com Fucile e Emídio Rafael no estaleiro até ao fim da época e Belluschi também inapto para algum tempo, não vinha nada a calhar mais um jogador de fora, ainda por cima aquele que é um dos mais importantes do plantel e da equipa que entra normalmente em campo. As melhoras rápidas, capitão!

 

 

Quem não tiver visto o jogo até pode achar que foi equilibrado e que o FC Porto ganhou à rasca. Não é totalmente verdade. O Sporting não mostrou capacidade suficiente para vencer uma equipa que é melhor em todos os sectores. Foi destemido, teve vontade de marcar e ganhar…e até conseguiu a primeira mas a segunda durou alguns minutos. Continuo a afirmar que o FC Porto 2010/2011 tem a capacidade de subir a produção quando se sente pressionado e hoje foi mais um exemplo disso, especialmente no final da primeira e no arranque da segunda parte, onde mostrámos a todos que estamos cansados mas combativos, fatigados mas lutadores, e que acima de tudo continuamos na procura de conquistar todos os objectivos que faltam. Campeões, todos à Luz!!!

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