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Less will be more

A época está agora a começar e rapidamente vamos ser re-inundados pelos programas da praxe, aqueles púlpitos em forma de cadeiras forradas com as cores de cada pregador, onde os eméritos juízes em causa própria manifestam o gáudio ou a indignação pontual e sempre bem fundamentados em factos bem adaptados à defesa da situação em análise (naquela semana, porque se mudarmos a agulha e invertermos os actores, a argumentação muda e o prego vê-se revirado mais depressa que o Dí Maria a cair na área do adversário), prosseguindo semana após penosa semana em cruzadas pessoais travestidas de interesse comum a favor ou contra qualquer moínho quixotesco que lhes tenha apetecido inventar na altura.

E nós, os não-mediáticos membros da prole que gosta da bola, sofremos com as muitas idiotices que rodeiam as efémeras pérolas de inteligência futebolística e análise fria dos acontecimentos para nos perdermos em discussões estéreis em que ninguém nunca pode sair vitorioso, porque quando uma posição se torna de tal forma inflexível não admite, por definição, o contraditório, e somos arrastados para o marasmo da opinião alheia, criando cada vez mais anti-corpos sem motivo e abdicando do pensamento próprio.

No more, I say, no more.

Declaro aqui a firme intenção de alterar a minha rotina semanal que fui mantendo nos últimos anos e deixar de ser um espectador bovino destes programas com o interesse quase religioso que tinha no passado. Não vou cortar “cold-turkey” (ou seja, a 100%), ainda posso deitar o olho de vez em quando em situações em que me sinta tentado a perceber, caso tenha ocorrido qualquer situação fora do comum, mas quero dar mais importância ao futebol e cada vez menos a algumas figuras que só o prejudicam. Fica desde já o meu pedido de desculpas ao Miguel Guedes, um dos poucos que mereceria maior atenção da minha parte. Miguel, dude, estou certo que compreendes. Os programas de análise da bola, como o Jogo Jogado ou o Pontapé de Saída, ainda posso ir ouvindo/vendo, mas o resto vai deixar de ser uma parte permanente das minhas noites semanais.

Só me fica uma certa pena de uma coisa: perder o inesgotável filão de estupidez que vai sair das bocarras de alguns elementos dessas homilias em directo, personificadas por aquelas personalidades que sem ser preciso grande empenho aprendemos a odiar. Enfim, lá vou eu ter de arranjar maneira de me indignar com os cruzamentos falhados do Palito ou os cortes inconsequentes do Maicon…

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Baías e Baronis – FC Porto 2 vs 1 Vitória Guimarães

foto retirada do Maisfutebol

Fui a Aveiro bem disposto e saí de lá com o mesmo espírito. Uma final é uma final e não há espaço a jogos espectaculares nem a exibições fabulosas. O que interessa mesmo nestas alturas é a vitória, e se o jogo calhar de ser mais feio, não fico incomodado por causa disso se a taça no final acabar nas nossas mãos. Hoje, depois de saudar o autocarro da equipa ainda no exterior e à medida que me ia aproximando do meu lugar na bancada, vestido na minha camisola de 1996 (adidas, revigrés e telecel. ah, nostalgia!), era essa a forma como pretendia mergulhar no jogo. No entanto, além das excelentes jogadas com que começamos a partida, há ainda algumas coisas a melhorar, particularmente na zona defensiva. O ritmo de jogo foi de final, de contenção e de segurança, mas quase era deitado por terra pela mesma pessoa que proporcionou as duas grandes explosões de alegria. Sim, vou bater no Rolando, logo depois de o elogiar. Vamos a notas:

 

(+) Souza Como Fernando parece estar a ser encaminhado para fora do clube com a mesma discrição de um remate do Hulk, Souza aparece como o principal candidato ao lugar. E se continuar a fazer jogos como o de hoje, não vai ter dificuldade em sujar equipamentos todas as semanas. Impecável na intercepção, rijo e agressivo q.b., foi o trinco que precisávamos e ainda ajudou nas saídas com a bola dominada, rodando fácil para os colegas principalmente para Fucile, do lado esquerdo. Pareceu um jogador motivado, diferente, mais controlado e menos impulsivo. Espero para ver mais alguns jogos mas a evolução é notável.

(+) Rolando (os golos) Um central goleador, como Rolando, não é usual. Dois golos numa final ainda menos, e Rolando apareceu no local certo por duas vezes e deu o troféu à equipa. Acaba por ser um rapaz que não tendo uma movimentação muito agressiva na área adversária consegue ainda assim descobrir o local correcto para corresponder aos cruzamentos que são bombeados para a área, muitos deles com a precisão de um passe de letra do Sonkaya. Muito bem no ataque (abaixo vem a desancadela).

(+) Fucile Mais um jogo de querer, de garra interminável do meu uruguaio preferido. Se tivesse um pé esquerdo remotamente decente ainda podia ter somado mais à performance, porque o corredor foi todo dele já que Varela insiste em produzir pouco mais que uma abóbora de chuteiras, e Fucile arrastou o jogo todo enquanto pôde, furando pelo corredor fora, ganhando bolas pelo chão e pelo ar. Apesar de se notar a diferença para Álvaro que é mais prático, mais rápido e cruza bastante melhor, Fucile continua a ser um jogador que deve ser mantido no plantel pela versatilidade e espírito de luta que coloca em todos os lances. Quando não se arma em parvo, claro.

(+) Sapunaru À imagem do colega do outro lado, Sapu devia ser um case-study para o futebol nacional. Quando cá chegou era a representação física de um “choninhas”. Simples, tímido, e pouco audaz, parecia ser mais um rapaz para ser encostado depois da fogacidade de Bosingwa. Entra o “túnel-gate” e uma viagem de avião com a selecção com álcool ao barulho, e Sapunaru transformou-se. Hoje em dia pega na bola e faz o corredor até ao fim, apesar de na primeira parte ter ficado preso pela presença de Targino (um dos jogadores mais sobre-valorizados do nosso futebol desde o Cadete), mas mal arranjou um ou outro espaço era ver o romeno a voar baixinho pelo flanco fora. Depois do jogo, é vê-lo a pedir uma bandeira à claque e a levá-la para o campo como se fosse portista desde pequenino. Soube ganhar o apoio dos adeptos e continuará a tê-lo, desde que se mantenha com a sobriedade que nos habituou. Dentro e fora de campo, porque um vodkoólico merece sempre o meu apoio.

(+) A letra de Hulk É raro ser tão “menina saltitante” a analisar os jogos, mas não resisto: o cruzamento para o primeiro golo foi uma obra de arte.

 

(-) Rolando (as falhas) Ora cá vamos então: não sei se foram os dois golos que lhe deram a volta à cabecinha, ou se é fã de numerologia e de teorias de coincidência cósmica, mas se excluirmos os golos, Rolando foi uma granada sem cavilha hoje à solta no Municipal de Aveiro. Falhou vezes demais em zonas perigosas, e não fosse o par de golos tão importantes que marcou e teria um Baroni ainda maior. Atrasos mal calculados, passes de risco, reacção lenta demais para a rapidez dos avançados contrários…falhou mais que Maicon, o que só por si diz tudo. Como nem todos os jogos vão contar com um “bis” de Rolando, espero que tenha sido um jogo acidental e acidentado em todos os sentidos.

(-) João Moutinho Quando não joga bem, o FC Porto não joga bem. Moutinho esteve hoje abaixo do normal, falhando tanto no timing dos passes como na escolha dos caminhos certos para pisar com a bola, o que é estranho e pouco habitual. Acho mesmo que é a primeira vez que dou um Baroni ao nosso João, o que torna ainda mais incomum esta exibição apagada. O calcanhar para o cruzamento de Hulk é excelente, mas o que me fica do jogo é a incapacidade de ruptura e de rotação de bola a que Moutinho nos habituou, e a equipa sofreu com isso porque Ruben, com toda a boa vontade que mostrou, nunca conseguiu produção suficiente para si…e para substituir o colega.

(-) Adeptos do Vitória Que raio de gente é que se vai embora do estádio ANTES da equipa subir ao palco para receber a medalha?! Durante o jogo cantam e apoiam, mas quando a equipa acaba por não obter o resultado que gostavam de ver, “vamos embora que se faz tarde e depois está trânsito”? Já no Jamor tínhamos sido brindados com esta visão, um enorme grupo de adeptos amuados com a vida e com o mundo, incapazes de demonstrar o carinho pelos jogadores que tão ostensivamente exibem antes e durante do jogo. São falsos, hipócritas, que só estão bem quando vencem e deitam tudo fora quando perdem. É gentinha com g pequeno.

 

Mais uma Supertaça. Com esta já vamos em dezoito que vão estar no museu em Abril de 2012, mas esta simboliza mais que isso. Mostra que o estilo de jogo não mudou, os jogadores são os mesmos e sabem que têm de continuar a difícil tarefa de vencer e convencer, porque o nível do ano passado não vai ser esquecido pela maioria dos adeptos. Uma boa parte dos que estiveram este Domingo em Aveiro não voltarão a ver o FC Porto a jogar esta temporada, mas eu e muitos outros vamos continuar a assistir aos jogos tanto fora como no Dragão, e gostei de ver que o nível se manteve. É preciso subir o rendimento e recriar hábitos de jogar contra equipas que defendem com onze, mas as bases estão sólidas. Ainda bem.

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Ouve lá ó Mister – Peñarol

Vítor, novo líder dos Campeões!

Pá, em primeiro lugar devo-te um pedido de desculpas. Não foi correcto da minha parte abdicar da análise ao jogo em Vila do Conde, mas tenho uma boa desculpa! Estive longe de casa num local semi-paradisíaco, com a desvantagem de ter a mesma captação de rede que uma traineira no fundo da fossa das Marianas. Ou seja, quase nenhuma. Para além disso, SportTV é para o galheiro, por isso só ontem de madrugada é que vi o jogo e por isso parecia-me fora de tempo estar a comentar o passado quando o presente está já aqui à mão. Prometo que não volta a acontecer, ok? Ah, e vai-te habituando a esta treta do Ouve lá ó Mister porque se ainda não me conheces, vais passar a conhecer. Se vieres aqui ao tasco, claro está.

Então vem aí o primeiro jogo em casa, não é verdade, Shôr Vítor? É sempre um impacto do caraças, não é, entrar no Dragão e ver aquele povo todo nas bancadas, tudo em amena cavaqueira sobre os gajos novos, como é que correram as férias, ah e tal a puta da crise é que nunca mais nos pomos de pé, e aquele imposto é que foi, estapor do Passos Coelho ainda é pior que o Sócras…porque o pessoal gosta muito é de divagar e parece que perde o raciocínio depois das férias, não percebi ainda muito bem porquê mas aposto que tem a ver com o decréscimo acentuado do rácio cerveja/hora e da subida desenfreada da percentagem de área do corpo coberta por roupa. Mas depois de porem a converseta em dia, lá voltamos nós à bola.

Já todos sabemos que não vamos ver praí metade do plantel que vais ter para moldar com as tuas mãos de oleiro mestre, como nacos de barro mole que transformarás em vistosas jarras para flores campestres. Menos o Moutinho, que pelo tamanho dava para um copo de shot no Machado e pouco mais, mas aposto que o Maicon era menino para ser um daqueles vasos gregos que um gajo gosta de dar chutos nas lojas dos chineses e que nenhum reclama porque nem ouve já que aquilo agora é tão grande que faz lembrar a história do puto que se perdeu no supermerc…pronto, lá vou eu. Avisa-me quando isto acontecer, pá, nem sempre é fácil um gajo controlar. Oh jovem, mais um fino que isto está a ficar seco. Obrigados. De volta ao plantel. Todos os guapos da Copa America mais a canalhada do Mundial de sub-20 vai estar longe da Invicta e ninguém se importe, desde que voltem e fiquem. Mas tu, pá, tens de te ir trabalhando com o que há, não é? E até esse povo todo chegar e estar em condições para jogar, bem te lixas e tens de sacar o português mais natural que está dentro de ti e desenrascar uma equipa decente. Helton, Sapunaru, Otamendi, Rolando, Fucile, Fernando, Moutinho, Belluschi, Varela, Hulk, Kleber…diz lá que não faz um onze capaz de ganhar a muito boa equipa por aí fora? Faz sim senhor. Se somares Falcao, Palito, Guarín e James…tens problemas dos bons!

Mas no jogo de hoje…inventa à vontade, homem. Mantém-te fiel aos teus princípios, faz o que te apetecer e aproveita estes jogos para dares larga à imaginação e ao estudo táctico que concerteza já fizeste dos teus homens e põe-nos em campo como quiseres. Só te aviso de uma pequena coisinha: a malta vai estar à espera que a equipa já esteja a carburar ao nível do ano passado, porque a grande maioria do povo tem memória curta e não se lembra que no ano passado o jogo de apresentação foi fraquinho, fraquinho e se não fosse o James a marcar um golo sem saber muito bem como, a malta tinha ficado chateada logo no arranque. Já sei que não te interessas por isso, eu também não, mas muita gente a falar para o mesmo lado não quer saber de dois ou três maluquinhos que falam para o outro, mesmo que tenham razão. E depois quem se chateia és tu e eu, por arrasto. Num quero disso, num quero mesmo.

Vai em frente, pá, porque hoje é um dia de festa e o resultado é o que menos interessa. E se olhares na direcção da minha cadeira, podes ver que vou estar lá a aplaudir.

Sou quem sabes,
Jorge

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Bosingwa v2.0?

Está fechado. Não sei o que o rapaz vale, vi-o a jogar uma ou duas vezes pelo Santos e não me pareceu mau de todo…mas é uma verdade que 13 milhões de euros é muito dinheiro para uma aposta de futuro quando se trata de um clube como o FC Porto. É normal que surjam cada vez mais especulações para a saída de Fucile ou Sapunaru e estou a ver que estamos a pegar naquele que parece uma inversão do que se passou com o “Zé” desde 2003 até 2008. Ora leiam:

“Não me vejo como um lateral direito hoje, é uma coisa muito clara. Hoje me considero um homem de meio. Estou adaptado, tenho coisas para evoluir, mas vejo um caminho muito bom nesta nova posição”

Danilo, Abril de 2011

O seleccionador brasileiro dos sub-20, Ney Franco, diz isto do rapaz:

“Danilo é muito forte, tem uma grande potência muscular, para além de ser alto. Começou a carreira como lateral, numa linha de quatro jogadores, mas actualmente, no Santos, tem jogado no meio-campo. No entanto, aqui na selecção será defesa. É alto, bom no jogo aéreo, marca bem e tem força para fazer todo o corredor. Para além dessa disponibilidade física, cruza bem, marca golos e ainda bate cantos. É um jogador muito completo e só lhe falta amadurecer para chegar ao topo. Danilo foi muito importante na nossa vitória no Sul-Americano e tem qualidade para substituir, no futuro, Dani Alves e Maicon na selecção principal. Pelo menos é essa a convicção dos responsáveis da CBF.”

Ao contrário de Bosingwa, Danilo parece ter começado como lateral-direito e ter-se transformado mais num ala-direito ou num médio volante. Como parece jogar em várias posições no clube e na selecção, só posso esperar para ver o que é que o rapaz vale em cada posição.

Como já devem ter percebido sou um perene desconfiado de contratações milionárias. Acho sempre que a grande maioria dos rapazes se sentem pressionados pelo volume do negócio que os trouxe para cá e acabam por raramente confirmar o valor que têm logo na primeira temporada. Para além disso, a pachorra dos adeptos é inversamente proporcional ao montante que se paga por eles, o que leva a que a pressão aumente e leve a que o rendimento seja muitas vezes mais baixo do que poderia ser se a mediatização do processo fosse menor. Aconteceu com Valeri, Seitaridis, Fabiano, Diego, Maric, Walter Paz ou Lipcsei, e até com outros jogadores que posteriormente foram celebrados como vedetas portistas (de direito próprio, entenda-se) como foi o caso de Alenichev, Deco ou Pepe, que também chegaram com uma aura intensa e que só chegaram a um nível alto depois de um período de adaptação prolongado.

Mas por cada Fabiano pode haver um Falcao, para um Valeri aparece um Lucho, o que significa que todo o parágrafo anterior pode ser apenas (mais) uma diatribe parva de um adepto cauteloso. O que interessa é que o rapaz está cá e estou pronto para o ver a jogar. Que sejas bem vindo, Danilo!

PS: afinal vem agora ou só em Janeiro?

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Baías e Baronis – FC Porto 7 vs 0 GD Tourizense

 

foto retirada de fcporto.pt

 

Não vi o jogo. Ninguém a não ser a equipa técnica viu. Nem com uma imaginação fantástica poderia reproduzir o que se passou hoje no relvado do Olival, mas pensei nisso. Passou-se-me pela cabeça fazer uns B&Bs todos inventados, com jogadas magníficas, remates fulminantes, cabeceamentos certeiros e defesas acrobáticas. No entanto, possuído por um espírito de decência e para evitar que a malta pensasse que tinha acesso privilegiado a cassetes de video (ainda se usa disso ou agora é tudo em computador? estou a ficar velho…) internas do departamento de futebol do FC Porto, ficam as notas do que deve ter sido um jogo-treino agradável, pelo menos para nós:

 

(+) Sete marcados Que mais há a dizer? É um amigável contra uma equipa dois escalões abaixo. Golos dos novos? Bah, até o Alessandro marcou golos quando cá chegou nos 90s. O que interessa é queimar a gordura e perder a pança, amigos…

(+) Zero sofridos É sempre bom não sofrer golos. E admito mais: qualquer remate que o Tourizense tenha feito à baliza deve ter sido tão perigoso como um leão gordo sem cabeça. O Maniche, vá. Tenho dito, imprimam, siga.

(+) “K”s a marcar Aposto que é um novo recorde nacional, já que nunca uma equipa portuguesa tinha terminado um jogo com tantos golos marcados com jogadores que possuem a letra “K” no seu nome/alcunha. Hulk bisou, Kelvin marcou um e Kléber outro. Se tivermos em conta que James é um katraio e que Maicon continua a ser considerado por uma boa parte dos adeptos portistas como um kamelo, o recorde é pulverizado.


 

(-) Não vi bolha do jogo Parece que o facto do jogo ter sido “à porta fechada” acabou mesmo por impedir que a malta visse o que quer que fosse, nem corridas, nem imagens, nem golos, nem nada. Não me incomoda. E só é um Baroni porque estou com fome de bola. Bola, leia-se “bóla“, não é “bôla“, porque ainda outro dia no Senhor de Matosinhos comprei lá uma bela duma sêmea cheia de chouriço e carne de frango, com muito pouca gordura, impecável para um fim de tarde depois de chegar da praia, antes de enfiar uma saladinha cá dentro e pensar: “sim, sim, agora vou fazer dieta a sério, só mais uma cervejinha porque este calor dá cabo de um gajo!”. Enfim.

 

E…pronto. Portistas, para Marienfeld!

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