- A comparação entre os últimos anos de Marselha e FC Porto no Blogolo (mais uma vez obrigado, nuno!);
- Mais uma tirada absurdamente engraçada do gigante Ray Hudson na altura do genial segundo golo de Cristiano Ronaldo ao Atlético, no Who Ate All The Pies?;
- Para quem já está a pensar no Euro2012 na Polónia e Ucrânia, pode começar por conhecer os estádios através do Soccerlens…;
- …e para saber quanto é que eles custaram desde o “nosso” Euro2004 até ao futuro Euro2016 em Inglaterra, basta ir ao Futebol Finance;
- Miguel Lourenço Pereira avança com uma opinião muito própria e longe da maioria no Em Jogo, analisando as críticas à saída de Gobern (a.k.a. Gordern, termo cunhado pelo defunto Mãos ao Ar) da RTP;
- O porquê da diferença entre o bom futebol da Bundesliga e o pouco impacto dos seus clubes no panorama do futebol europeu no The FCF;
- Acabando de volta ao nosso campeonato, o Alex F. tenta perceber o que temos a ganhar com uma mudança na cedência dos direitos televisivos no renascido (e bem escrito) Azul ao Sul;
Dragão escondido – Nº11 (RESPOSTA)
A resposta está abaixo:
Nesta etapa (que honestamente pensei que fosse ser bastante mais fácil de adivinhar que quase todas as outras), o escolhido foi Cristián “Cebola” Rodriguez, aqui representado na vitória do FC Porto em Sófia a 30 de Setembro de 2010, no jogo contra o CSKA local a contar para a Liga Europa 2010/2011 que terminou, como todos se lembrarão, com um magnífico dia em Dublin. De trunfo roubado ao Benfica em 2008 a ostracizado em 2012, Cebola teve uma trajectória aos zigue-zagues, muito à semelhança das listas verticais da camisola que enverga na fotografia. Lutador, esforçado, barrigudo, creio que ficará sempre na memória como um jogador que custou mais do que rendeu em campo.
- Capucho – Huh…não. Há sempre um engraçado, ainda bem!;
- Falcao – Ah, Radamel…esteve no mesmo jogo e deu-nos o golo da vitória aos 16 minutos da primeira parte. Como fez em montanhas de outros jogos…;
- Guarín – O tom de pele não permitia que fosse o louco do Fredy, mas esteve também presente naquele jogo;
- Hulk – Ler explicação do Guarín. Trocar “louco” por “incrível” e “Fredy” por “Givanildo”;
- James – Também fez a viagem para a Bulgária mas não saiu do banco. Aliás, na altura ainda era uma espécie de Iturbe 2010/2011…;
- Otamendi – Tendo em conta a côr das botas e o físico do jogador, seria a outra melhor hipótese. O facto da posição do jogador e dos adversários implicar que o lance seria de ataque não faria com que o argentino não pudesse ser o interveniente portista, mas neste caso não era;
- Sapunaru – Outra hipótese, mas o facto da jogada se desenrolar pelo lado esquerdo da área tornaria quase impossível a presença do romeno naquela zona…no entanto esteve em campo, viu um amarelo aos 84 minutos e era uma hipótese. Improvável, mas ainda assim possível;
O primeiro a apostar correctamente foi o Intrusus, às 7h46, mas a primeira resposta completa veio dos dedos do BBaptista às 10h59, que acertou no jogo e tudo! Mais uma semana sem prémio, minha gente, mas a contenção nacional impede-me de andar aí a distribuir dinheiro como se fosse o Joe Berardo depois de ser visitado pelo espírito do Natal passado. A gerência lamenta.
Dragão escondido – Nº11
De volta a uma época que nos trouxe algumas alegrias, quem é o moço que tenta passar com a bola entre o adversário e o guarda-redes contrário, com a dificuldade acrescida de ter a cara do Optimus Prime (o original, o dos cartoons que eu via aos sábados de manhã) a servir de cabeça?
Respostas, como sabem, para a caixa de comentários.
O Álvaro-gate que não é gate nenhum
Acho sempre curiosas as reacções dos jogadores quando se apercebem que vão ser substituídos. Há atitudes para todos os gostos que merecem toda a escalpelização possível pela parte de treinadores, adeptos e jornalistas, cada qual com a sua agenda particular no que toca à forma como vêem a saída de campo do jogador. Álvaro protagonizou em Braga mais um destes episódios que levam ao epílogo de análises, insinuações, críticas ou louvores. O costume.
Álvaro saiu chateado. Insultou anjos e mafarricos, agrediu a cobertura do banco como um Mozer uruguaio e deixou-se na conversa com Rolando até ao fim do jogo. Estava lançada a insurreição na equipa, o armagedão interno que todos apregoam e rumores de um boicote uruguaio ecoaram nas mentes de tantos adeptos, nossos e deles, sequiosos por qualquer sabugo que se possa puxar para ensanguentar o Dragão. O costume.
E admito que estas cenas não são tão costumeiras quanto isso no quotidiano portista. Aquele hábito da tradicional frieza competitiva, da emoção só lá dentro e nunca cá para fora, a fleuma que todos esperam que transfigure as almas de qualquer jogador quando vê o seu nome naquela placa que o árbitro levanta e que acalme a mentalidade lutadora durante os breves segundos que se prolongam enquanto o rapaz se encaminha para fora do terreno de jogo, normalmente não se vê. Mas há algumas situações em que não é possível aguentar e esta foi uma delas. Como tantas no passado, como Jardel ou Jorge Costa, Rolando ou Sérgio Conceição, Belluschi ou Deco, já houve tantas vezes que jogadores contestaram a sua saída com as armas que tinham na altura e que habitualmente se traduzem no arremesso de diatribes ou garrafas de Powerade (PUB).
Para vos dizer a verdade: não me incomoda.
Incomoda-me muito mais ver um jogador a sair com a lentidão que vi Varela a fazer aqui há uns meses. Ou quando as substituições recebem assobios como a de Defour por Souza no Dragão há mais alguns meses. Isso é que me incomoda nalgumas substituições. Ou quando são feitas tarde demais como no jogo em casa contra o Manchester City. Isso sim, incomoda-me. E percebi que um jogador que estava a fazer uma partida horrível e já amarelado falhava posicionamentos defensivos consecutivos (e arriscando-se a ser expulso naquele que era talvez o jogo mais importante da época) não podia continuar em campo muito mais tempo. Eu percebi isso e adivinhei a substituição. Vitor Pereira percebeu mais cedo que eu, obviamente, teve a coragem de o tirar de campo e colocar alguém fresco que pudesse fechar o flanco. Álvaro não gostou. Nem eu gostaria. Porque se fosse eu, se estivesse há mais de uma hora a fazer um dos piores jogos da minha vida, a mostrar a qualidade técnica de um alce bêbado depois de três épocas a grande nível…e não tivesse oportunidade para me redimir em campo e dar o máximo que podia à equipa…também ficava lixado. E tenho a certeza que o assunto é facilmente sanado com uma conversa a frio, depois do jogo, quando todos estiverem calmos. Se eu fosse treinador do FC Porto esperava que o autocarro chegasse ao Porto e nem aí falava com o moço. Cumprimentava-o à saída e deixava-o ir para casa pensar na atitude que teve. E no dia seguinte, frescos e prontos para mais uma semana de trabalho, chamava-o ao gabinete e falava com o moço. Não tenho dúvida que o rapaz compreendia e provavelmente seria ele a tomar a iniciativa de se retractar.
Ponham-se no lugar dele. É simples.
Uma pequena homenagem
A Hulk, pela tentativa de marcar um golo espantoso quase sem ângulo.
A Quim, por me ter proporcionado a visão de uma defesa inacreditável de um guarda-redes de topo.
Ao Pedro Blue, por uma fotografia que fica para a história.