Un match clé

Porto, un « match clé » pour Maxwell:
http://www.paristeam.fr/club/porto-un-match-cle-pour-maxwell-102580.html

Porto, un match décisif:
http://www.paristeam.fr/club/sissoko-porto-un-match-decisif-102768.html

Porto, une équipe fantastique:
http://www.paristeam.fr/club/ancelotti-porto-une-equipe-fantastique-102733.html

Le PSG va se tester à Porto:
http://www.paristeam.fr/club/rothen-le-psg-va-se-tester-a-porto-102582.html

Pelo que me tenho chegado aos ouvidos, cortesia do meu enviado especial em Paris (obrigado mais uma vez ao Nuno que me referiu que o Canal+ estava a falar extremamente bem sobre o FC Porto, sobre a forma como descobre valores mais ou menos escondidos e os rentabiliza para os vender posteriormente – ainda vou tentar descobrir o video…), e considerando o que tenho lido com o pouco francês que ainda tenho desde que há seiscentos anos deixei de o aprender com a frequência que a escola me obrigava, os franceses chegam com enormes elogios. É nosso dever fazer com que saiam do jogo com a mesma conversa.

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Bastou um resultado negativo

Bastou um resultado negativo para que os “haters” viessem de novo cá para fora. É tão fácil louvar alguns bons resultados, aprovar as tácticas e a disposição ofensiva e confiante dos jogadores, mas chega a primeira exibição abaixo da bitola de todas as falsas e convenientes expectativas de tanto portista e logo cai o cabrão do santo do altar.

Quando antes Danilo era titularíssimo e nem merecia questão a opção por Miguel Lopes, tudo estava bem. O brasileiro encosta e joga o português e cedo se torna evidente que Vitor Pereira é uma besta e que não sabe que o brasileiro é sobrevalorizado e afinal de contas a posição dele nem é aquela, vê-se logo que ele não percebe nada daquilo. Joga Atsu. Claro que joga Atsu, o puto é um génio e produz mais que a fábrica da Coca-Cola. É rápido, prático, um belo espécimen de jogador. Entra em campo, as coisas correm-lhe mal e rapidamente é Iturbe que devia jogar ali e o treinador é que está a queimar o miúdo porque só ele é que não percebe que o talento do puto não acaba. Ou então metia o Varela, por causa da experiência, ou talvez não, porque é lento, mas em contrapartida é o maior e o Vitor Pereira é que não percebe nada daquilo. E o Defour?! Alguém se lembrava de pôr o Defour a trinco com o Fernando no banco!? Ultraje! Blasfémia! Sandra Bullock! (é o que eu grito quando me enervo, não me censurem) Então alguma alma era capaz de fazer isso com o Fernando, ele que tanto deu ao clube? Vê-se logo que Vitor Pereira está a queimar o rapaz, já o deve querer mandar para o Inter ou para onde quiser, porque só quer o belga, que só sabe jogar para o lado. Aqueles dois jogos contra o Zagreb e contra o Beira-Mar foi só chouro e se não estivesse lá o Moutinho nem se safava. E o Jackson que também não se mexe e quando cá chegou era o maior? Já aprendeu com o Vitor, só pode.

É esta merda que querem para o vosso clube? É este tipo de análises acéfalas que esperam quando o principal culpado é sempre o primeiro que aparece a dar a cara porque faz o seu papel como principal responsável? É este tipo de montanha-russa de emoções artificiais criadas pelos jornais que criticam mas que seguem com a cegueira de quem gosta de ser comandado com uma vara? Se assim é, continuem da maneira que estão, é imensamente giro dizer mal só porque sim, até ficam mais parecidos com o Gomes da Silva e tudo. Mas vão ver que vivem muito melhor se começarem a analisar os putativos problemas com os vossos olhos. Se tirarem as vossas conclusões em vez de olharem para terceiros e adoptarem o espírito crítico absurdo das massas sem mente, sem alma, sem futuro e sem visão.

E na quarta-feira, façam o favor de ir ao estádio. É preciso gritar mais contra os franceses que os bravos tripeiros empoleirados nas muralhas fernandinas quando chegou o Soult. Mas desta vez vamos ganhar esta merda.

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Baías e Baronis – Rio Ave 2 vs 2 FC Porto

Há qualquer coisa nestes jogos pré-Champions que me chateiam muito. Os jogadores metem menos o pé, lutam com menos intensidade e parecem sempre querer descansar cedo demais. Hoje foi mais um desses infelizes exemplos tão usualmente portugueses (e particularmente portistas), em que há um relaxamento exagerado à sombra de uma vantagem mínima. Acontece há anos e por muito que mudem os jogadores, o treinador, a relva ou o adversário, a mentalidade continua a mesma. Perdemos dois pontos por demérito nosso mas também porque o Rio Ave nunca desistiu e teve um Tarantini em grande…com o FC Porto a permitir que houvesse facilidades a mais em duas situações mas também em tantas outras que não deram golo por sorte. Não percebo como é que se continuam a perder pontos nestas jornadas e é uma pena. Notas abaixo:

 

(+) Miguel Lopes Um golo e uma assistência. Não se pode pedir muito mais a um lateral direito, especialmente depois de alternar na titularidade com o que deveria ser a escolha evidente para entrar no onze-base da equipa. Esteve sempre activo, interventivo, com a tradicional agressividade mas sempre a tentar ajudar a equipa e levá-la para a frente. Não foi por culpa dele que o FC Porto hoje empatou em Vila do Conde.

(+) Alex Sandro Estou a ficar fã do rapaz. Não só pelas subidas através do flanco esquerdo mas pela inteligência que vai mostrando em posse de bola, pela forma como parece estar a evoluir no futebol europeu que tem um nível físico e de exigência ao nível do posicionalmento táctico que não é habitual no Brasil. É rápido (já o viram a rodar sobre o próprio eixo? excelente!), coloca-se bem e continua a exibir-se a bom nível.

(+) Tarantini Dois golos, mas se o primeiro foi um aproveitamento de um inesperado AVC do nosso melhor central, o segundo é um remate estupendo de fora da área, sem hipótese de defesa. Estupor.

 

(-) A displicência de Maicon É a imagem mais evidente do que não se deve fazer e que é martelado na cabeça dos miúdos desde as escolinhas: “Quando sais da área com a bola controlada, não podes perdê-la. Mais vale uma biqueirada para a frente do que arriscar um golo do adversário.” Maicon contrariou o que tinha vindo a ser o normal nele desde há muitos jogos, em que optava tradicionalmente por não se chatear com bolas controladas ou o raio que a valha e mandava o esférico até a praia mais próxima. Não o fez e foi mais um daqueles lances que eram perfeitamente escusados para uma equipa de topo. Se tivesse mandado a bola até o meio-campo adversário…talvez tivéssemos vencido o jogo. “Se”. Pois.

(-) Incapacidade de manter o jogo controlado É verdade que temos jogo para a Champions na quarta-feira. Sim, vem aí o Paris Saint-Germain e o Ibrahimovic e o Thiago Silva e o Verrati e o raio que os parta, mas preocupa-me muito mais que a equipa desperdice dois pontos que podem ser vitais mais lá para a frente contra um adversário que não nos pode deixar com os pistons na mão por causa de uma merda de uma bola perdida à entrada da área e que leva o povo a tremer durante mais dez minutos. Acho que Vitor Pereira fez as substituições certas na altura certa porque optou por refrescar nome por nome com jogadores que pudessem subir um pouco o nível, colocando um gajo rijo no meio-campo e o Varela na frente. Mas a equipa perdeu-se, caiu, fraquejou e PERDEU agressividade com a entrada de Fernando. PERDEU! Não admito isso, não consigo compreender como é que se pode ficar a olhar para um jogo em que a vantagem é tão curta que a mínima falha pode fazer com que se fique a correr com os nervos a raiar os olhos enquanto se tenta procurar um destino que já deveria ser nosso. Fico lixado.

(-) Atsu Tem de fazer muito mais. Sei que é novo e já estou farto de ouvir as piadinhas sobre o “Messi ganês”, porque é aquela tradicional elevação dos nomes mediáticos para que lhes seja colocada uma pressão que não precisam e que muitas vezes não conseguem aguentar. Atsu é um rapaz talentoso, explosivo, rápido, prático…mas hoje em Vila do Conde pareceu um qualquer Varela depois da lesão. Não chega.


Compreendo que há jogos maus. Há alturas em que os jogadores não conseguem jogar em condições apesar de haver mais talento do que seria necessário aplicar para vencer um adversário que é aguerrido mas não pode assumir o jogo durante tanto tempo sem que ripostemos com a tranquilidade que uma equipa campeã deveria sentir. Dois pontos, mais dois pontos perdidos e acima de tudo a noção que é preciso ter mais cabeça na gestão das vantagens. Dois-zero? Talvez dê para acalmar o ritmo. Um-zero? Não. Nunca. O campeonato vai ser longo, amigos…

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Ouve lá ó Mister – Rio Ave


Amigo Vítor,

Em primeiro lugar, deixa-me dar-te os parabéns como portista. Cento e dezanove anos é uma data que todos merecemos festejar com a pompa e circunstância que a velhice…perdão, a experiência de um qualquer Manoel de Oliveira pode experienciar na pele, o fausto de mais de um século de tradição, história e alegrias que todos partilhamos e queremos continuar a partilhar. Um marco, é o que é. Voltarei a isto mais tarde, talvez para a próxima semana, porque o que interessa agora é manter a equipa mais representativa dessas paletes de anos no primeiro lugar do campeonato.

Olho para a convocatória e vejo estabilidade no meio da mudança. Reparo que chamaste os velhotes, os idosos do plantel, os decanos Fernando e Luís. Esses séniores no meio da canalhada, prontos a transmitir a experiência de vários anos de FC Porto e para preparar as gerações vindouras e mostrar-lhes que os genes do Dragão vivem sempre nas suas almas. Algum exagero da minha parte, dirás? Mentira, Vitor, e sabes disso. Lucho traz inteligência ao meio-campo, um jogo tranquilo e com o ritmo certo, ao passo que o Sr.Reges tratará de pôr ordem no meio-campo. Hmm. Será que vais manter o centro como na semana passada? Olha que o Defour tem vindo a jogar muito bem e não sei se vai levar a mal ficar de fora, mas o problema é teu e não é mau de todo. Já viste se só tinhas gajos como o Tomás Costa e o Valeri como o Jesualdo? Pois é, pá, és um sortudo! E dou-te os parabéns pela conferência de imprensa, estiveste muito bem na forma como deste a volta ao James jogar ou não a 10. Aposto que vais voltar ao ataque de James/Varela/Jackson e não te critico se o fizeres. Mas tem cuidado, porque o Rio Ave pode ser matreiro quando lhes apetece e não me custa nada dizer que o jogo vai ser difícil. Arranja bem as peças para não ficarmos atrás do Benfas que lá se safou na Mata.

Acima de tudo queremos uma vitória pacífica para celebrarmos os 119 da melhor maneira que pudermos. Com James a 10, a 19 ou a 45, o que interessa é que jogue a sério e com vontade de fazer o melhor possível. E se o Kleber insistir em marcar um golinho para continuar a fazer crescer o mito que só marca fora nos Arcos…faz-lhe a vontade.

Sou quem sabes,
Jorge

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