Dragão escondido – Nº18 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Foi de facto Nuno Ribeiro “Maniche”, no mítico jogo em casa frente ao Panathinaikos a contar para os quartos-de-final da Taça UEFA 2002/2003, que o FC Porto perdeu com golo de Olisadebe e que levou ao eterno gesto de Mourinho para as bancadas a pedir calma, como que a dizer: “atenção que isto não acabou…ainda lá vamos à Grécia!”…e a verdade é que num país que ainda não cheirava a crise, acabou por ver um dos seus principais clubes levar no focinho e ser eliminado da competição, com o FC Porto a seguir em frente para destruir a Lázio e eventualmente sofrer contra o Celtic em Sevilha. Maniche era, para quem já não se lembra, um dos elementos titulares de um dos melhores meios-campos que me lembro de ver no FC Porto (e houve muitos), composto por ele próprio juntamente com Costinha e Deco, aos quais se somava pontualmente Alenitchev, outro genial jogador do nosso passado. Maniche era a perfeita “muleta” defensiva de Deco, tapando os buracos deixados pelo criativo de uma forma lutadora, sempre com entrega total ao jogo e empenho a 100%. Um box-to-box quase perfeito nas primeiras duas épocas, foi campeão europeu em 2003/04 e acabou por sair do FC Porto no final da época 2004/05, juntando-se a Derlei no Dínamo de Moscovo.

O jogo a que a fotografia se refere pode ser visto em forma resumida aqui em baixo:

Entre as diversas tentativas menos acertadas para atingir a mouche:

  • Alenitchev – O genial e diminuto russo esteve presente neste mesmo jogo, entrando aos 55 minutos numa tentativa de abanar o jogo, juntamente com Jankauskas, para os lugares de Costinha e Derlei;
  • Domingos – Tinha feito a última temporada no FC Porto em 2000/2001…;
  • Helder Postiga – Foi titular mas não conseguiu furar a defesa grega nessa partida. Marcou ao todo quatro golos nessa edição da Taça UEFA (dois ao Polónia Varsóvia, um ao Austria Viena e um à Lázio;
  • Nuno Valente – Não esteve em campo nesse jogo, onde o titular do lado esquerdo da defesa foi Mário Silva;

O primeiro a adivinhar desta vez foi o José Duarte, e a resposta completa (com jogo e descrição das botas) foi dada pelo Nuno Lopes, ambos ainda de madrugada. Devo dizer que tenho edições do “escondido” preparadas até…ao número 55. Por isso o vosso futuro de zandingueiros amadores está assegurado, podem estar descansados!

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Dragão escondido – Nº18

Em mais uma adivinha relativamente fácil, quem está a interceptar a bola na imagem abaixo, com a focinheira do Pepe Le Pew a tapar as suas quiçá belas feições faciais?

Força na caixa de comentários! E não vale andar a procurar a imagem na internet, todos o podem fazer e tira a pica à brincadeira toda…torna-se fácil demais, não acham? Batota não entra!

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É também disto que a nossa História é feita

Álbum do FC do Porto 1984 – 1999 @ BiTri

Um trabalho extraordinário de quem conseguiu reunir este espólio fantástico com a persistência de um campeão. Foi o Ricardo Santos Pinto, colaborador do BiTri, que tem esta colecção em casa e decidiu oferecê-la ao novo Museu do FC Porto.

Com peças destas, estou cada vez mais ansioso por visitar o Museu em Setembro, porque se reunirmos material dos adeptos bem como os “oficiais” do clube, vai dar para horas de sorrisos enormes e lágrimas ao canto do olho. Vai valer a pena, é o que quero dizer.

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Baías e Baronis – Emirates Cup

No final do torneio, que acabámos por quase vencer (bastava que um dos penalties tivesse entrado…), fiquei com a sensação que temos hipótese de ser uma equipa, mas ainda não para já. Já estou habituado a que o FC Porto faça pré-épocas com ritmos mais relaxados, sem excitações em demasia e a trabalhar para atingir o pico numa altura mais avançada da temporada, e esta não foi muito diferente nesse aspecto. E gostei muito de algumas coisas, muito pouco de várias outras, mas resumindo toda a competição, aproveitando para juntar o resto da pré-época num simples balanço de positivos e negativos aqui em baixo. Vamos a isso:

(+) A importância de ter um “Fernando”. Sempre que vejo o “polvo” assusto-me ao pensar que podemos vir a ficar sem ele a qualquer dia. É verdade que o meio-campo formado por Castro e Defour (em alternativa temos Josué e Herrera) em vez de qualquer um dos anteriores) poderia funcionar contra grande parte das equipas que vamos defrontar cá dentro, mas para jogos mais a sério…é uma riqueza ter um jogador do seu nível. Talvez Defour seja a opção mais válida para o substituir, ganhando em passe o que perde em força, mas Fernando prepara-se, ficando, para ser mais uma vez um jogador pivotal no plantel. Contra o Galatasaray fez muita falta na altura em que era necessário tapar o centro do terreno com o seu “sósia” Felipe Melo a fazer o que queria do nosso meio-campo. Regressou contra o Nápoles em grande.

(+) Actualmente, a defesa é o sector mais forte da equipa. Otamendi foi talvez o melhor jogador de toda a pré-época do FC Porto, mas esteve muito bem acompanhado por Alex Sandro e Mangala. Danilo alternou o génio com a indolência do costume e Fucile parece estar a melhorar (o jogo com o Nápoles foi muito bom). As alternativas que jogaram no primeiro encontro, Maicon e Abdoulaye, não fizeram má figura, e mesmo Reyes, que está ainda “encostado”, parece ter já qualidade para fazer alguns jogos. É verdade que estamos a abusar com apenas três laterais de origem, mas já sabemos que Maicon pode fazer a lateral direita (ou até Ricardo, se ficar no plantel) e Mangala a esquerda, por isso é um problema gerível e se o treinador assim optar para poder ter um plantel mais controlado em número e em opções, so be it.

(+) Qualidade técnica do plantel mais alta. Sim, é verdade que saíram James e Moutinho e o nível de qualidade perdeu uns enormes quilos ou litros ou libras ou lá qual é a unidade de “qualidade técnica” que quiserem inventar. Mas entraram Quintero, Herrera, Josué e Carlos Eduardo, todos eles médios com criatividade acima da média e talento que chegue para calçar as mesmas botas dos antigos 8 e 10 para conseguirem, a médio prazo, fazer com que a equipa consiga carburar com o seu talento próprio. Há elementos que entraram também este ano que não serão headliners no concurso mundial de talento e técnica para a bola, casos de Ricardo, Ghilas ou Licá, bem como o regresso de Fucile e Iturbe, mas que podem fazer com que a equipa volte pelo menos aos níveis de controlo e rotação de bola que teve a espaços no ano passado, especialmente fazendo com que não tenhamos problemas em olhar para o banco e possamos escolher alguém de jeito para mudar algo no ataque.

(-) Há qualidade nos reforços…mas há qualidade para jogar já? Gostei de Josué no meio, detestei-o na linha. Gostei de Quintero no meio, mas achei-o muito confiante e a proteger mal a bola. Hesito perante Kelvin e Iturbe, ambos tecnicamente bons mas indecisos nas alturas mais importantes. Ricardo está a ser testado como lateral na eventualidade de Danilo, Alex Sandro e Fucile estiveram lesionados (laterais do FC Porto: Ricardo e Mangala…pensem nisso.), Tiago Rodrigues deve ser cedido, Herrera ainda não tem ritmo e os dois que vieram do Estoril, Licá e Carlos Eduardo, parecem nervosos em demasia para serem opções imediatas. Com a saída de James e Moutinho, apostaria rapidamente em Defour no centro porque é o que tem mais experiência para poder assumir a função com o mínimo de perda para o jogo de equipa. Para o lugar de James, é mais complicado e depende do tipo de jogador que Paulo Fonseca quiser. Pessoalmente, punha as fichas em Juan Iturbe, pelo menos para começar a época. Parece-me o mais dinâmico e interessante de todos no presente momento.

(-) Bolas paradas ofensivas, não só pelos penalties. Acabámos por quase vencer este torneio, bastava que um dos penalties tivesse entrado e tínhamos ganho esta treta. A jogar devagar. Sem grandes parangonas, com o nome que levámos a Inglaterra a ser perenemente ignorado pelos bifes e outros que tais. E um único penalty marcado pelo adversário, que esteve ao nosso alcance por duas vezes, fez com que não conseguíssemos sair do Emirates com a taça na mão. É isto que tem de estar na cabeça dos jogadores quando vão marcar um penalty, seja lá quem for o marcador de serviço nesse dia. É para marcar e mais nada. Visualizar o objectivo, imaginar a bola no fundo das redes, partir para a marcação e enfiar a redondinha lá dentro. Até pode ser o Fernando a marcar, quero lá saber, tem é de ser um gajo com condições técnicas mas acima de tudo mentais. Jackson e Lucho já falharam penalties a mais. E para lá dos penalties, é preciso trabalhar os livres e os cantos, tanto na movimentação ofensiva como na própria marcação. Treino específico exige-se pronto.


Falta uma semana para começar a época…acham que estamos prontos?

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Os Baías e Baronis da Emirates Cup ficam para amanhã

Decidi esperar pelo final do jogo contra o Nápoles e assim faço um apanhado geral da nossa participação, creio que é mais justo para com o treinador e as opções, experiências e estado geral da equipa.

Assim sendo, publicarei análises conjuntas a ambos os jogos amanhã à tarde. Só espero que não falhem mais penalties a caminho do hotel, já começa a parecer mal.

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