Baías e Baronis 2013/2014 – Os guarda-redes

Helton não teve vida fácil este ano. Para lá da lesão em Alvalade que o arrumou da competição a meio de Março, teve uma primeira parte da temporada em bom nível e só pontualmente teve algum tipo de culpa em lances que deram golo ou desestabilizaram a defesa (ainda mais que o normal). Um total de 6 Baías acabam por provar que continua a ser a primeira opção para a baliza, porque com 36 anos não vejo ausência de frescura física nem maceração muscular durante os jogos. Vejo, sim, o habitual excesso de confiança que fez com que sofresse alguns golos que talvez fossem defensáveis…mas contraria isso com um jogo de pés ao nível de poucos no Mundo e uma boa presença na equipa. Este ano foi incapaz de levar o balneário ao seu happy place, infelizmente. Fabiano entrou para o seu lugar em Março depois de já se ter mostrado e de que maneira, com uma estupenda exibição em Alvalade que nos ajudou a manter na Taça da Liga. O jogo em Nápoles foi mais uma mostra da extraordinária elasticidade de Fabiano na baliza, que terá de trabalhar a comunicação com os defesas nas saídas de bola e acima de tudo o jogo de pés. Estamos mal habituados com Helton, meus caros…

HELTON: BAÍA
FABIANO: BAÍA

Link:

III Encontro da Bluegosfera – 7 de Junho

Mais um ano se passou e é altura de voltar a juntar a malta que participa na bluegosfera, convidar todos os que interagem com o pessoal dos blogs portistas e estender esse mesmo convite a todos os portistas que querem saber o que raio é essa coisa da bluegosfera e que se interesse por conversar um bocadinho sobre o seu clube. Este ano continuo em colaboração com o José Correia do Reflexão Portista, o BlueBoy do Bibó Porto, carago! e dou as boas-vindas ao quarto elemento da organização, Nuno Góis, do Mística do Dragão.

Os temas escolhidos para este III Encontro são os seguintes:

  • O Museu e as lições de 121 anos de História
  • O Portismo no Mundo
  • Impacto da Bluegosfera

Aqui fica o poster oficial do evento:

As inscrições já estão abertas e como sabem (ou deveriam saber) os lugares são limitados, por isso toca a “botar o nome na lista”, que pode ser feito de duas formas:

#ENCONTROSDABLUEGOSFERA
página oficial no facebook: http://www.facebook.com/Bluegosfera
página oficial no youtube: http://www.youtube.com/user/Bluegosfera

Link:

Meh para a final da Taça

Permitam-me uma pequena nostalgia em relação à final de amanhã. A Taça de Portugal não figura no meu imaginário juvenil, nem tão pouco naqueles recantos mais ou menos escondidos que transformam a memória de um indivíduo num imenso baú de recordações, mais fundo que a fossa mais escura que encontremos. Alvalade, por exemplo.

Nunca fui um adepto ferrenho de competições a eliminar, para vos ser sincero. Especialmente em Portugal, onde sempre dei preferência à Liga, com todos os nomes e o marketing atrás deles, em relação à menor importância de qualquer uma das Taças. Há qualquer coisa de aleatório que me incomoda, que me rouba o chão que piso e me deixa solto, sem amarras competitivas, dependente de demasiados factores que podem condicionar o que uma equipa pode fazer e o que a outra a deixa fazer. O futebol torna-se livre e mais bonito, dizem, mas não me agrada, não me dá segurança, não me acalma. Já assisti a várias finais na minha vida futebolística (e mais algumas noutras modalidades, que a vida não é só bolas de couro e chuteiras com pitões) mas apenas por uma vez me desloquei ao Jamor, no cada-vez-mais-longínquo ano de 1998 onde os bilhetes, comprados então na sede da Federação ali no Bessa, numa altura em que havia muito mais facilidade em obtê-los directamente nas bilheteiras, algo que agora se tornou bem mais complicado, levando ao aparecimento de sites bem úteis como a Ticketbis ou parecido, que ainda tem disponíveis bilhetes para a final da Taça de Portugal, mesmo que estes já estão esgotados pelos meios oficiais. . E fui para baixo com o meu pai e mais um amigo, entusiasmado ma non troppo, com um sol intenso que me assava as costas, um espírito de confraternização entre adeptos de Porto e Braga, curiosamente parecido com o que encontrei bem mais tarde, 13 anos e 1300 km de diferença entre as duas finais com estes mesmos protagonistas.

Coroado era o árbitro (amanhã será Xistra) e as equipas históricas. Oliveira no banco e cá vem o sorriso que se instala na minha face sempre que penso na linha de ataque Conceição/Jardel/Drulovic, com Zahovic, Doriva e Paulinho atrás destes e à frente de uma defesa que faz lembrar a deste ano: Secretário, João Manuel Pinto, Aloísio e Kenedy. Do outro lado, Karoglan na frente, Quim na baliza (sim, esse!!!), Artur Jorge no centro da defesa, Mozer e Jordão no meio-campo. A vitória soube bem, a tarde foi gira, a viagem agradável…mas nunca me sabe ao mesmo. Saudades das equipas, não do jogo.

Continuo a preferir o campeonato. Sempre o campeonato. E é esse que deve continuar a ser o nosso objectivo.

Link: