Dragão escondido – Nº27

De volta ao ataque, para tentarem descobrir quem está nesta fotografia, convenientemente escondido por detrás da tromba do Dick Dastardly. Quem é ele?

Força na caixa de comentários! E não vale andar a procurar a imagem na internet, todos o podem fazer e tira a pica à brincadeira toda…torna-se fácil demais, não acham? Batota não entra!

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Back unto the breach, dear friends

im-backComo anunciado, estou de volta. O design é diferente, eu sei, e talvez para alguns seja uma alteração fundamental na maneira como vêem o que por aqui aparece escrito, mas garanto que o fulano que vos lança estas linhas para os olhos é o mesmo. Talvez mais careca. Ou não. Já nem noto a diferença, para vos ser sincero.

De qualquer forma, as mudanças no layout merecem um mínimo de explicação:

  • O novo design é opção minha, customizada ao longo de algum tempo e adequa-se mais ao que quero e gosto de ver. É mais limpo, mais rápido a carregar as páginas (teoricamente, como de costume, porque depende de máquinas que não estão sob a minha alçada) e com menos “lixo” a chatear-me a cabeça. Dá o enfoque principal aos textos dos posts, que são o alimento de que um blog vive e que pretendo que assim continue.
  • A barra lateral passa para o lado esquerdo e está agora muito mais simplificada. Os elementos históricos – aniversários e jogos disputados neste dia – mantém-se, juntamente com um menu para acesso rápido às rubricas regulares e às categorias que creio mais procuradas. As restantes categorias, bem como o arquivo, estão na zona mais funda da barra, já que por cima dessa secção adicionei os últimos tweets que publiquei no Twitter oficial (http://www.twitter.com/PortaDezanove) porque esse será o meu output secundário com mais actividade, continuando no entanto a publicar os artigos na página oficial do blog no Facebook (http://www.facebook.com/PortaDezanove).
  • A lista de blogs portistas fica simplificada e decidi retirar a actualização dinâmica dos últimos artigos publicados noutras bandas. Não foi uma decisão fácil especialmente porque sei que muita gente usava a lista como ponto de partida para a Bluegosfera, mas é uma decisão pessoal da qual não abdico.
  • O layout está adaptado para tablets e telemóveis, ambos com ecrans mais pequenos que um monitor normal. Assim sendo, a página será exibida de forma diferente nesses dispositivos (“culpa” do design responsivo), com o menu comprimido do lado direito e um icon que permitirá expandir a barra lateral do lado esquerdo. Acabou por isso o tema que era utilizado por omissão quando um utilizador acedia ao site através de um disposivo móvel, que era da coisa mais feiinha que me lembro de ver desde a patada do Matuidi ao colega nigeriano no França vs Nigéria dos oitavos do Mundial.

Como qualquer mudança não acontece sem que haja opiniões a favor e contra, fico a aguardar comentários e/ou sugestões.

Seja como for, meus caros, sejam muito bem vindos de volta.

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Até o FC Porto regressar…o Porta 19 continua no Twitter!

Continuo por fora destas lides e a vaguear pelo cada-vez-mais-interessante mundo do Twitter. Está a ser uma experiência muito curiosa, que me está a agradar profundamente e que apesar de não ter conseguido acompanhar os jogos todos em directo, tenho feito o possível para seguir os que consigo. Como tal vou continuar a andar por lá até o FC Porto voltar ao trabalho, que será no dia 3 de Julho. Passa mais depressa do que pensam, acreditem.

Eis alguma da acção que estão a perder se não derem lá um salto de vez em quando:

Entretanto, podem esperar com alguma expectativa e um soupçon de excitação uma mudança importante que vai haver aqui no burgo. Até lá, meus caros, podem acompanhar-me em:

@portadezanove

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Baías e Baronis 2013/2014 – A equipa B

Acompanhei a progressão da equipa B desde a sua recriação no ano passado e há algo que salta imediatamente à vista e que tem sido habitualmente negligenciado por toda a malta que fala da bola, em particular do FC Porto: a relação com a equipa B é bipolar. Se ganham meia-dúzia de jogos são os melhores do Mundo, não há formação como a nossa, é um Cristiano Ronaldo atrás de cada pedra e os cegos da SAD e do treinador é que não vêem isso; se perdem a mesma meia-dúzia, o projecto visão 611 é uma merda, os scouts são uma merda, os putos são uma merda, os treinadores são uma merda, a aposta na juventude devia ter sido feita há mais tempo ou então era acabar a equipa B porque só tira dinheiro e oferece emprego a jogadores que vieram para cá para dar comissões a ganhar aos elementos da SAD. A habitual esquizofrenia da malta, portanto.

A equipa B é exactamente isso. B. Não é A, não é A2, é B. É uma equipa que intermedeia a passagem dos jogadores que crescem e amadurecem nos escalões de formação do clube para que possam ser testados a um nível profissional, acima das picardias e loucuras da juventude. Serve também um segundo propósito: para dar minutos a jogadores da equipa principal que tenham menos oportunidades de jogar, para que possam manter uma condição física aceitável e ritmo de jogo que propiciem uma fácil entrada para o onze caso seja necessário. Definições auto-wikipedianas aparte, vamos a curtas notas porque a época já acabou há mais de um mês e o atraso torna as análises cada vez menos e menos prementes.

A temporada foi simpática, com alguns momentos de menor fulgor exibicional mas que manteve desde a primeira jornada uma perspectiva de luta e de consistência táctica notável especialmente se tivermos em conta o que se passava na equipa sénior principal. O segundo lugar assenta bem à equipa que muito à imagem do que se passou no Hóquei, acabou por perder os pontos necessários para conquistar o título contra adversários menos cotados. Tanto Luís Castro como José Guilherme tiveram um approach muito similar à gestão activa dos seus homens, com seriedade e a conseguir estabilizar um onze-base a partir do primeiro terço da época, fechando o grupo a um núcleo de 14/15 jogadores que lhes deram todas as garantias de qualidade, com uma ou outra alterações pontuais devido a lesões e/ou castigos. Raramente houve quebras exibicionais grandes ou exageros de vedetismo. Houve esforço, muito esforço e mostrou-se ao país futebolístico que com trabalho duro e inteligência táctica, a água lá chega ao moínho.

A nível de aproveitamento individual, não há como não mencionar Tozé. Foi a confirmação que os adeptos precisavam depois de vários anos de hype gerado e que raramente foi visto em campo pela maioria do povo. Rápido, prático, lutador, continuo a ver nele um possível futuro Alenichev a jogar ao lado de Quintero e Defour, no meio-campo mais pequeno da história do FC Porto. I jest, of course, mas o puto tem talento e foi um prazer vê-lo jogar. O segundo homem que rendeu acima da média de todos os outros foi Mikel. Já no ano passado tinha evoluído, crescido como jogador e adaptado a várias posições em campo, todas no veio central do terreno. É a trinco que mais rende, ocupando o espaço logo à frente da defesa, percorrendo quilómetros na recuperação de bolas perdidas e a servir como principal fornecedor de bola aos criativos (Tozé, Ivo ou Kayembe) ou aos volantes (Pedro Moreira, Leandro Silva – que fortíssimo pontapé tem este rapaz – ou Tomás). Gonçalo Paciência também brilhou a partir do meio da época, tornando-se no foco principal da atenção ofensiva da equipa, servindo como alvo para as deambulações de Kayembe pelo flanco direito. O belga parece ter talento mas creio ainda estar verdinho para andanças mais exigentes. No entanto, o rapaz que mais me entusiasmou foi Ivo, um extremo à antiga, a jogar pela linha, sem medo dos laterais, a funcionar como uma seta apontada à baliza adversária com um bom remate e uma técnica individual acima da média. Era ainda sub-19 e vai para o ano fazer a segunda época na B mas tem tudo para progredir e chegar em breve à equipa principal.

Na defesa Victor Garcia esteve quase sempre bem, rijo a defender e activo no ataque. Rafa, do outro lado, foi alternando a titularidade nos sub-19 e na equipa B e mostrou que sabe marcar livres directos como poucos. No eixo, Tiago Ferreira foi a grande decepção, com muitas falhas e desconcentrações e apesar de ter qualidades suficientes para poder ser uma alternativa em último recurso para subir de nível, não mostrou a qualidade que esperava dele. Quiño, como já referi acima, foi pouco hábil no flanco, tacticamente inexistente e propenso a enormes erros de julgamento e posicionamento que o devem fazer sair do FC Porto sem grande glória.

As notas de destaque da equipa B ficam abaixo:

BAÍAS:
GONÇALO PACIÊNCIA
IVO
KAYEMBE
KADU
MIKEL
PEDRO MOREIRA
TOZÉ
VICTOR GARCIA
BARONIS:
KELVIN
KLÉBER
QUIÑO
STEFANOVIC
TIAGO FERREIRA

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Mundial em directo! Via Twitter! Via Porta 19! À borla!

Se conseguirem fugir dos insistentes proto-orgasmos dos jornalistas portugueses sempre que Ronaldo toca na bola, ou se evitarem as constantes lembranças de quão parecidos são as botas dos jogadores iranianos com as do Ronaldo ou mesmo se tiverem a fortuna de se abstraírem das comparações entre as namoradas de todos os outros e a namorada de Ronaldo…se virem bem, começa hoje o Campeonato do Mundo.

Vou tentar acompanhar o Mundial via Twitter nos jogos que puder e tiver pachorra, porque podem estar certos que vou tentar, como de costume, vê-los todos. É um teste que faço à capacidade de limitar as bojardas a 140 caracteres, porque nunca se sabe quando é que virá a fazer jeito no futuro. Vou procurar manter-me “in character”, para que não pensem que a conta foi hackada e que finalmente alguém normalzinho está a fazer análises decentes ao decorrer do jogo. Mas recuso-me a transformar-me num Nuno Luz aos saltinhos histéricos sempre que o Coentrão toca na bola ou um jogador francês torce o pescoço a um apanha-bolas ou lá que raio os franceses fazem a quem se porta mal. Jogos de Portugal e das selecções onde jogadores do FC Porto estão envolvidos terão uma atenção especial, como é evidente.

Vamos ver no que dá e não prometo a) qualidade nem b) quantidade, de qualquer forma dêem lá um salto e digam de vossa justiça.

@portadezanove

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