Baías e Baronis – Bayern Munique 6 vs 1 FC Porto

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Nota prévia: se notarem mais vernáculo que o costume, não me censurem. É o que sai neste momento.

“Se aquela puta entrasse”, dizia-me um dos vários companheiros portistas com quem vi o jogo. Referia-se à bola que Jackson rematou pouco depois de reduzirmos para 5-1, numa altura em que o Bayern descansava e nós tentávamos salvar mais um bocadinho dos pedaços em que se tinha transformado o sonho de chegar às meias-finais da Champions. E tinha razão, porque se aquele remate fosse para a rede, talvez conseguíssemos fazer tremer os alemães, que depois daquela primeira parte onde foram mais eficientes do que teriam imaginado possível, já descansavam em campo. A esperança era essa, a fome de mais um golo, mais uma fugaz tentativa de empurrar os rapazes de Guardiola para trás e de fazer alguma coisa com tão pouca cabeça e discernimento que coloquei as minhas expectativas todas naquele lance. Não entrou. Já tinham entrado suficientes para que a esperança fosse fútil. Enfim, de volta à Terra com estrondo. Vamos a notas:

(+) Jackson. Ele bem tentou mas a bola não chegava lá. Correu e procurou roubar as bolas ao adversário mas o puxão colectivo para trás fez com que também tivesse de recuar sob o risco de ficar completamente isolado do resto dos companheiros. Subiu na segunda parte, marcou um e podia ter marcado o segundo, mas ficou a centímetros. Se tivesse entrado…talvez pudéssemos ter feito o Bayern tremer um bocadinho. Assim, ficamos pela tentativa. Ainda assim, Jackson foi dos menos maus.

(+) A entrada de Ruben. Com o Bayern sem sequer tentar muito, foi Ruben que se mostrou no relvado do Allianz Arena e fez com que a equipa conseguisse rodar bem melhor a bola do que tinha feito na primeira parte. Corrijo, fez com que *finalmente* começasse a rodar a bola! Firme, bom no passe, estabilizou um meio-campo destroçado e deu algum ânimo a um grupo de colegas mentalmente destruídos.

(+) Bayern Munique. Aquele terceiro golo devia ser recriado em computador e exibido sempre no arranque de um jogo a contar para qualquer competição profissional. Perfeito na recuperação defensiva, no endosso da bola para a lateral, na movimentação de dois avançados assimétricos no posicionamento e na criação de lances e a concretização quase perfeita. Para lá da forma como nos esventraram durante aquela primeira parte, com uma eficácia extraordinária e uma capacidade de rotação de bola acima de qualquer outra equipa no Mundo, foi a facilidade com que o fizeram que fez com que não conseguíssemos reagir a tempo. Sem Ribery e Robben, a equipa foi singularmente unida no centro e obteve os espaços que precisava para mostrar, à alemão, que os gajos quando estão chateados vão acabar por chatear terceiros. Não admira que, como dizia outro colega portista, “os dois eventos mundiais em que participaram dizem tudo”. E nós íamos sendo arrastados pelo terceiro. O FC Porto é capaz de ganhar um em cada dez jogos contra o Bayern. E o que ganhou só serviu para os enervar, como se uma formiga fizesse cócegas num elefante. Há equipas más, medíocres e boas. E depois há este nível.

(-) Aquela primeira parte. Uma mini antes do jogo arrancar. Começa a partida, um pontapé para a frente, duas perdas de bola, mais uma mini. Reyes perde a bola, Herrera não despacha, Quaresma chega tarde à dobra, Óliver desaparece do campo, Jackson está longe, onde andas Casemiro, Maicon recebe para trás, Fabiano chuta torto, Marcano atrasado, Indi a dar espaço e Brahimi perdido na relva. Mais uma mini. Golo de Thiago. Ainda lá vamos, calma, foi azar e o gajo apareceu ali sozinho, também havia muito espaço para o Bernat centrar, é preciso fechar melhor, sem problema, vamos lá, estrutura, ajuda, força rapazes. Mais uma mini, oh foda-se aí vem o Götze com o canto, não deixes, salta, vai, desce, vai, SALTA, ANDA!…merda. OK, miúdos, força, subam, subam a equipa, não se deixem ficar aí atrás, cuidado Casemiro com o contacto, vai com ele Indi não o deixes cruzar, ei de primei…olha o Mull…cuid…merda. Mais uma mini. E agora é só marcar um e empata-se isto, rapazes, vamos lá, ninguém desiste, ninguém se deixa ir abaixo, já recuperámos pior que isto, cuidado com o meio, não deixes o gajo…desviou? parece que desviou…oh Fabiano foda-se não me lixes, a bola até ia direita a ti, porra, nem o Helton em Paris ou em Londres com o Chelsea…agora está tramado, não sei se ainda lá vamos, mas ao menos não se deixem enrolar mais, fecha o gajo, Maicon, não o deixes rem…foda-se. Mais uma mini. Intervalo. Tou, pai? Ah, já estás a ver o Barcelona. Eu sei, eu é que sou doente, mas é o que temos. São uns meninos, pá, já viste que entraram cheios de medo? E eles são bons, tudo lhes corre bem. Pois é, não sei o que fazer. Ao menos que tentem agora fazer alguma coisa, não sei o quê, o Quaresma ainda vai prá rua não tarda nada, mais vale sair. É isso. Ainda faltam 45 minutos, não é? Estamos fodidos, é o que estamos. Não sei o que fazer. Não faço ideia. Nunca vi nada assim. Blitzkrieg o caralho que nós não somos a Polónia, mas parecemos. Tanques contra cavalos. Tanques contra póneis tuberculosos, é o que é.


Nada mais há a dizer. Ou melhor, haveria muito para dizer mas é impossível conseguir elevar a moral três ou quatro horas depois do jogo. No Domingo, como disse Ricardo Quaresma, é para ganhar. Essa sim, será a única maneira de levantar o queixo depois do jogo de hoje.

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Ouve lá ó Mister – Bayern Munique

Señor Lopetegui,

Dormiste bem? Espero que sim, porque a noite de hoje promete ser uma daquelas que dá para ver o sol a nascer no dia seguinte sem saber muito bem o que se passou há meia-dúzia de horas. Este cenário dá para ser pintado de várias maneiras e todas elas podem ocorrer na Allianz Arena em Munique, aí pelas 19h45 hora da Invicta, onde milhões (you better fucking believe it) vão estar em frente a uma televisão enquanto roem todas as extremidades possíveis e lamentam não poderem por motivos financeiros, familiares ou profissionais, estar presente na capital da Baviera a apoiar os nossos meninos.

Tu sabes mais que ninguém como estão os teus rapazes. Quem te dá mais garantias, quem achas que vai render mais na posição X ou Y, por isso nem me atrevo a sugerir estratégias ou tácticas ou escolhas de nomes a quem ganhou o jogo da passada quarta-feira daquela maneira. Nuh-huh, não me meto nisso. Só te quero transmitir a sensação de apoio que aparece por toda essa enorme quantidade de portistas que estará do teu lado e do lado dos nossos rapazes. Só queremos que lutem. Só queremos que dêem tudo o que têm para conseguirem mandar abaixo o teu amigo Pep e os alemães que ele tem a seu lado e que estão a fazer de tudo para que não consigamos melhor que uma nota no rodapé da edição deste ano da Champions. E se o pré-jogo está a ser quezilento, imagina como vai ser durante a partida. Vai ser fita da boa, o Müller não se vai calar MESMO, o Lew vai andar a tentar sacar penalties em todos os lances em que intervenha, o Lahm e o Bastian vão usar os braços e o Götze as pernas, enfim, vai ser um ver-se-te-avias que só vai funcionar se os teus gajos se enervarem. Mas eles não se vão enervar, pois não, Julen? Vão entrar em campo concentrados, unidos, com o objectivo bem gizado e o plano bem estudado para tapar os gajos e impedir que joguem como querem. Vão meter naquelas cabeças que este bem que pode ser um dos jogos da vida deles e que depois de passar já não volta atrás e a memória vai ser doce como mel jorrado do umbigo perfumado de uma ninfa.

Ninguém te censura se perderem depois de dar o litro. Ninguém, Julen. E de certeza absoluta que ninguém vai ficar indiferente se passares a eliminatória. Raios, está já ali, a noventa minutos. É só aguentar. É só jogar à Porto. É só viver aquele momento como poucos conseguiram fazer até hoje. E vocês podem fazê-lo. Força. Força. FORÇA!

Sou quem sabes,
Jorge

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Ouve lá, ó Ricardo

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A não ser que o Lopetegui tenha alguma ideia Jesualdina ou Oliveiresca de última hora, vais ser tu a entrar na Allianz Arena com o teu número 21 nas costas e com a missão de fazer com que o flanco direito da nossa defesa seja mais inexpugnável para os alemães como Paulo Ferreira foi para os monegascos, Sapunaru para os bracarenses ou Danilo para estes mesmos bávaros que vais ter o privilégio de defrontar amanhã. Uso estes exemplos porque é malta que tu conheces, que já viste a jogar semana após semana e foste percebendo que um dia poderias estar a calçar umas botas em tudo semelhantes e a ocupar as mesmas zonas do terreno. São nomes grandes da nossa história, uns mais que outros especialmente nas memórias de quem já cá anda há algum tempo, bem mais que eu, mas todos eles tiveram experiências com a nossa camisola contra clubes que assustavam e que caíram como tantos outros caíram, com maior ou menor estrondo.

Escrevo-te porque até hoje tiveste apenas um jogo em condições na Champions, contra um Shakhtar que veio cá com as contas feitas e sem grandes preocupações. Curiosamente o mesmo Shakhtar que acabou por jogar contra o Bayern e que depois de um resultado simpático em casa…foi à Alemanha apanhar sete. SETE, Ricardo! E nesse teu jogo, disse o seguinte acerca de ti: “Pezinhos de veludo, fibra nas bolas divididas e um bem-estar geral que contagiou o público e encorajou a equipa.“. É esse Ricardo que quero ver amanhã, não o Ricardo que vi no passado sábado contra a Académica. O primeiro Ricardo é prático e inteligente, o segundo foi um gajo distraído que nunca se soube posicionar em condições e que facilitou demais contra um semi-adversário. Deixo-te algumas dicas vindas de um gajo que nunca jogou à bola a nível superior ao “joga uma futebolada aos sábados com os amigos mas que vê muita bola por isso acha que percebe alguma coisa disto“. Vale o que vale mas aí vai:

  • Se vires um adversário à tua frente a menos de dez metros, não te acanhes. Não vás logo à bola mas não o deixes passar muito mais.
  • Cuidado com as dobras defensivas. O Maicon tende a falhar de uma forma inacreditável nas saídas da defesa, berra com ele. Não interessa se ele tem mais meio metro que tu, guincha e faz com que o gajo perceba o que tem de fazer. E não o imites, vê lá. Se a bola estiver a pinchar na tua zona defensiva e notares que o equivalente de meio exército de Átila, o Huno se aproxima de ti com mais fome que duzentas supermodelos, manda a bola com as galdérias. Com as putas, pronto, para entenderes melhor.
  • O teu companheiro de flanco também se vai chamar Ricardo, salvo qualquer alteração de última hora. É jeitoso com os pés e (agora) até ajuda a defender. Não te fies nisso e continua a chamá-lo para tapar a linha. Se ele for para o meio para acompanhar o adversário, desenrasca-te, a linha é tua.
  • Sempre que puderes subir, pensa uma vez e faz o que o teu instinto disser. Se o teu instinto estiver certo, vais ser um herói. Se estiver errado, tens de comprar um instinto novo e garanto-te que não vai ser fácil manteres o que agora tens nesta equipa. Desculpa mas a pressão é mesmo esta.
  • Ainda não sei se joga o Ribery, o Bernat ou outro qualquer. Seja quem for, nenhum deles é mais bonito que tu. You are amazing just the way you are, lembra-te da letra desse estupor dessa música colante e mete isso dentro da tua cabeça. Mostra ao mundo que o FC Porto tem não um mas dois laterais direitos que valem milhões.

Sê grande. Aprende a ser grande. Cresce para seres grande. É nestes jogos que se distinguem os Butorovics dos Sapunarus, os Sonkayas dos Joões Pintos, os Ibarras dos Paulos Ferreiras. Faz com que ninguém consiga distinguir os Ricardos dos Danilos.

Sou quem sabes,

Jorge

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Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 0 Académica

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Na antecipação ao jogo disse a Lopetegui que não precisava de jogar bem nem tão pouco precisava de cansar os rapazes, só tinha era de ganhar o jogo. E devo dizer que não tinha o Julen como leitor aqui do tasco mas o que é certo é que foi exactamente o que a sua equipa fez: não jogou bem, não se cansou por aí fora e ganhou o jogo. O onze que apareceu em campo foi uma meia-surpresa e a falta de entendimento era natural, pelo que os únicos pontos negativos do jogo vão para algumas peças individuais e pela aparente cagufa de meter o pé contra uma equipa que tinha tanto de aguerrida como de pouco talentosa. Está ganho, venha de lá o túnel da Luz prá semana! Vamos a notas:

(+) Ruben Neves. Achei curiosa a colocação de Ruben como trinco em vez de Campaña porque sempre me pareceu que o espanhol era mais adequado para uma zona que precisa de mais músculo, mais altura e mais agressividade na disputa dos lances. Mas Ruben foi o escolhido e a forma como se colocava perante a maioria dos lances, recebendo a bola na perfeição, rodando e entregando no colega quer a cinco quer a vinte metros roçou a perfeição. Começa a ser complicado perceber como é que um puto de 18 anos tem muito mais inteligência táctica e astúcia competitiva que tantos outros que na sua posição se foram perdendo desde que chegaram ao FC Porto. Gostei, mais uma vez.

(+) Evandro. Correu mais que dois ou três colegas juntos e foi dos mais agressivos em campo na tentativa de fazer movimentar um meio-campo que pecava pela ausência de opções de passe curto, fruto da inexistência táctica de Quintero e da “onde-é-que-tu-estás-sai-da-linha” de Hernâni. Recuperou montanhas de bolas de carrinho e acabou o jogo a fazer agachamentos. Imagino como estarão aquelas pernas…(sounds gay. isn’t.)

(+) Hernâni. Um golo, vários piques em claro excesso de velocidade e sempre com vontade de fazer mais e melhor durante o tempo em que esteve em campo para mostrar a Lopetegui que pode contar com ele para Munique. E pode mesmo vir a fazer muito jeito na Baviera se conseguir impor a velocidade e aproveitar qualquer falha de marcação dos laterais alemães. Insiste em colocar-se na linha mesmo quando o jogo pede que se desloque um poucochinho para o meio para criar uma linha de passe. Não creio que sejam só instruções do treinador, por isso terá de rever o posicionamento.

(-) Quintero. O que fazes tu em campo, Juanfer? A sério, é mesmo isso que te pergunto, porque quase sempre que te tenho visto com a nossa camisola pareces alheio ao jogo, fazes passes que não lembram ao demónio e denotas uma quase incompreensível falta de fibra que me faz questionar se estarás já vendido e ao contrário de Danilo já te esqueceste quem te paga o salário. Para quem aqui há uns tempos disse que quando a equipa precisasse dele estaria pronto a responder, não estás a retorquir da forma mais certa, não achas? Um gajo com tanto talento como tu andar a desperdiçá-lo como tens vindo a fazer…não está correcto. Segundo um amigo e conviva habitual no Dragão, fazes lembrar o Deco quando cá chegou. Se fizeres o percurso dele, menos mal, mas não sei se aguentas tanto tempo como o “mágico”…

(-) Reyes. Uma coisa é certa: algo se passa. Diego Reyes não pode ser tão mau como o que vi hoje no Dragão (é de mim ou foi ele o capitão e não Alex Sandro como foi anunciado?), porque se é isto o máximo que um homem que está consistentemente numa das selecções de bom nível tem para nos oferecer, pode começar a fazer as malas porque não é possível que fique mais um ano por cá. Lento na saída, torto no corte, incapaz de tomar as decisões certas e aparente one-track-minded na recepção e passe (bola para o lado direito 98% dos passes que fez), o mexicano vai somando pontos negativos e cada vez há menos margem de manobra para se manter por aqui. Talvez um ano de empréstimo com futebol constante lhe faça bem…

(-) Ricardo a defender (mais uma vez). Tremo ao pensar em Ribery ou em qualquer outro rapaz do Bayern em frente a Ricardo, pelo ar ou pela relva. Se Ivanildo (sim, o mesmo Ivanildo que se formou nas nossas escolas e que por cá andou há dez anos) conseguiu criar tantas dificuldades ao nosso extrem…later…defesa direito (brrr!), então um jogador de nível “ligeiramente” superior como o francês ou qualquer um que jogue na terça-feira vai fazer desabar qualquer possibilidade de Ricardo se vir a afirmar na posição. Mantém erros infantis no posicionamento defensivo e toma decisões que não cabem na cabeça de miúdos do Dragon Force que estiveram em grande hoje no Dragão. Fica-me na cabeça um lance na nossa área em que roda PARA DENTRO e tenta aliviar virado para o que era o equivalente à hora de ponta no metro de Tóquio. A bola ressaltou em sei-lá-quantos-gajos e só não entrou porque São Jotapê, anjinho da guarda dos defesas-direitos, disse: “ainda não é a tua hora, meu menino”. Espero que nunca venha a ser.


Vamos à Luz com a necessidade de vencer por 2-0 para ficarmos a depender só de nós para sermos campeões. Impossível? Não. Difícil? Claro. Vamos conseguir? Depende do que acontecer na terça-feira…

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Ouve lá ó Mister – Académica

Señor Lopetegui,

Em primeiro lugar: coño, que victoria! Ainda tremo quando me lembro do Jackson a passar pelo Neuer ou do Quaresma a roubar a bola ao Dante! Foi um jogaço e estão todos de parabéns, desde a tua humilde pessoa, passando por todos os jogadores e até aos tipos que tomam conta da relva que o Guardiola se lembrou de achincalhar. Médicos, relveiros (?), serve tudo para arranjar desculpa, afinal o Bayern não perde com o Porto, pois não? Duas vezes? Na terça vamos ver se conseguimos esse feito e digo-te já que caso consigamos passar a eliminatória vou-te escrever aqui um elogio como nunca viste. Just wait and see.

À hora que te escrevo ainda não sei quais foram os convocados para hoje. Não me interessa, confio em ti para saberes em que condições estão os moços mas já sabes que vais levar nas orelhas de tudo que é pseudo-jornalista porque se os tipos não correm hoje é porque não querem saber e só pensam na Champions; se correm é porque não deviam porque têm o jogo na terça que é mais importante; se ganharmos é porque desgastaste ainda mais a equipa; se não ganharmos é porque não temos um plantel com estaleca. Vires-te para onde te virares, essa malta nunca te vai dar descanso. Pela enésima vez, bem vindo ao FC Porto…*suspiro*

O que interessa para hoje é que estejam todos recuperados da justificadíssima histeria da passada quarta-feira e que se foquem neste que é o jogo mais importante da época, só porque é o próximo e neste momento são todos importantes. Vamos jogar ao mesmo tempo do benfas e já sei que vai estar toda a gente com um olho aqui e outro no telemóvel a acompanhar o resultado de Belém, ou um ouvido no Dragão e outro lá no Restelo. Mas tens de convencer os teus rapazes que o que interessa é ganhar este contra a Académica independentemente do que aconteça no mini-derby da capital do império. Não precisas de jogar bem, não precisas de desgastar ainda mais os moços que puseres em campo, mas ganha o jogo.

Sou quem sabes,
Jorge

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