Começo a pensar em mudar o formato dos Baías e Baronis porque devo dizer que me está a dar um certo gozo analisar as coisas assim em bullet-points. A ver vamos, para já continuo assim. Agradeço a vossa opinião, se tiverem pachorra!
Vamos a isso:
- O Felipe faz-me lembrar o Pedro Emanuel quando chegou do Boavista. Impetuoso, por vezes em demasia, sempre rijo no contacto e na simplicidade de processos, intercalado com uma ou outra desatenção que pode custar pontos. Se fizer o mesmo trajecto do Pedro, não me custa nada vê-lo a jogar pelo FC Porto na Liga Veterana daqui a uns aninhos.
- Deu-me a ideia que o André Silva estava a jogar em 4-3-3 ao passo que o Bueno optou pelo 4-4-2. Confunde o adversário mas também pode confundir os nossos.
- O Otávio não é extremo. O Otávio não é extremo. O Otávio não é extremo. O Otávio não é extremo. Até pode jogar lá mas não é extremo. Pode ser bem interessante jogar com uma táctica híbrida mas requer hábito e bom entendimento com o lateral e com o médio que cair para aquela zona. Não é uma crítica, atenção, quero lá saber se o homem joga como extremo puro ou como apanha-bolas, desde que marque ou dê a marcar, fico contente de qualquer forma.
- O meio-campo da primeira parte foi uma confusão. Parecia faltar gente…quero dizer, faltou mesmo gente, mas com Danilo no terreno a varrer pode ser que funcione melhor.
- Não percebi a colocação de Layún a fazer aquele papel estranhíssimo de Rubens Júnior/Marek Cech. Estávamos a jogar para defender o resultado? Era um teste para defender o flanco esquerdo? Parecia que estávamos nas Ardenas e os alemães iam avançar com os panzers todos por aquele lado.
- Lembram-se do Matias? Um central com mais bigode que talento que veio do Leça na altura do Robson e não valia um charuto já fumado e cheio de saliva do gajo que o fumou e que passou herpes labial que apanhou de uma galdéria profissional para o toco negro de tabaco? Preferia tê-lo na equipa a ter de depender do Reyes ou do Chidozie.
- João Óliver Teixeira. Leram aqui primeiro.
- Em vez de fazerem cinco jogos com novecentas substituições, que tal fazerem dez jogos só com quatrocentas? Talvez desse para ver mais futebol e para continuar as experiências.
- O Bayer é uma boa equipa, mas pareceu ainda mais forte porque tinha homens que conseguiam progredir em velocidade com a bola controlada. Desde o Guarín que não temos uma bestinha dessas. Nem conto com o Imbula, obviamente. Já agora aproveito para desejar a esse imbecil que se lesione. Sem ser grave, só que doa sempre que entre em campo.
- Não era este jogo que devia ser o início do fim da pré-época, com um onze-base-mais-ou-menos-e-tal a jogar quase noventa minutos e a dar a entender com o que podemos contar, pelo menos por agora? Foi do calor? Se calhar foi do calor. Ou então foi o Nuno que ainda não sabe o que raio vai fazer com aquela malta.