A Culpa é do Cavani – Jornada 11 – Todo assadinho

Com Bertocchini em recuperação de uma gastroenterite que o deixou com a energia de um anti-Marega, uma edição que focou quase exclusivamente no jogo de Alvalade, com um Silva entusiástico com a discordância do costume, inclinando a discussão para a análise à partida, desde a maravilhosa primeira parte à quebra na segunda. Comparações entre os plantéis dos grandes e a falta ou não de profundidade e a constatação que Sérgio Conceição começa a ser um treinador que se pode contar já como uma aposta bem conseguida. Or is it? É ouvir e opinar, faxabor.

Jornada 11 – Todo assadinho


Quem quiser continuar a ouvir pelo site, tranquilo, é só usar o leitor que está embutido no post de cada episódio. Quem ouvir usando uma app, seja iTunes, Podcast Addict, Pocket Casts, Podcast Republic ou tantas outras que por aí andam, pode encontrar o Cavani aqui:

Site: A Culpa é do Cavani
Feed RSS: http://aculpaedocavani.porta19.com/feed/mp3/
iTunes: https://itunes.apple.com/pt/podcast/a-culpa-%C3%A9-do-cavani/id1276400376 ou através da store
YouTube: https://goo.gl/QH46Ux
PlayerFM: https://player.fm/series/a-culpa-do-cavani-1512907
Stitcher: https://www.stitcher.com/podcast/jorge-bertocchini/a-culpa-e-do-cavani

Todos os episódios anteriores estão no site e no feed RSS, pelo que como de costume amandem as vossas postas para [email protected]!

Link:

Jornada 11 – Todo assadinho

Com Bertocchini em recuperação de uma gastroenterite que o deixou com a energia de um anti-Marega, uma edição que focou quase exclusivamente no jogo de Alvalade, com um Silva entusiástico com a discordância do costume, inclinando a discussão para a análise à partida, desde a maravilhosa primeira parte à quebra na segunda. Comparações entre os plantéis dos grandes e a falta ou não de profundidade e a constatação que Sérgio Conceição começa a ser um treinador que se pode contar já como uma aposta bem conseguida. Or is it? É ouvir e opinar, faxabor.


Quem quiser continuar a ouvir pelo site, tranquilo, é só usar o leitor que está embutido no post de cada episódio. Quem ouvir usando uma app, seja iTunes, Podcast Addict, Pocket Casts, Podcast Republic ou tantas outras que por aí andam, pode encontrar o Cavani aqui:

Feed RSS: http://aculpaedocavani.porta19.com/feed/mp3/
iTunes: https://itunes.apple.com/pt/podcast/a-culpa-%C3%A9-do-cavani/id1276400376 ou através da store
YouTube: https://goo.gl/QH46Ux
PlayerFM: https://player.fm/series/a-culpa-do-cavani-1512907
Stitcher: https://www.stitcher.com/podcast/jorge-bertocchini/a-culpa-e-do-cavani

Link:

Baías e Baronis – Sporting 0 vs 0 FC Porto

foto retirada do zerozero

Fomos melhores. Fomos muito melhores e merecíamos ter saído de Alvalade com todos os pontos no nosso saco. Faltou um bom naco de eficácia na linha da frente porque a equipa criou oportunidades suficientes para vencer o jogo com alguma facilidade. Se somarmos a isso o facto do adversário ter sido o Sporting, actual segundo classificado, podemos estar satisfeitos com a exibição e resultado. Não eufóricos, mas satisfeitos. Sigam as notas:

(+) A primeira parte. Já não me lembrava de ver um FC Porto assim. Há vários anos que não via o FC Porto a entrar num estádio difícil contra um dos adversários mais fortes no campeonato, de uma forma tão rija, voluntariosa e audaz, com vontade de vencer e de mostrar que estamos aqui para ganhar. Este FC Porto, que vence as segundas bolas, que aperta e sufoca o adversário na frente, que anima e arma o jogo de uma forma tão limpa e solidária, com centrais práticos e laterais subidos, com médios valentes e lutadores, extremos rápidos e desequilibradores e avançados empenhados. O Sporting não apareceu na área do FC Porto em condições durante toda a primeira parte e não foi por não ter talento ou qualidade para isso, mas pela nossa forma compacta de jogar que incapacitou o adversário na sua própria casa, na casa de um candidato ao título. Que orgulho por te ter de volta, FC Porto!

(+) Brahimi. Saiu exausto depois de ter levado a equipa ao colo mais uma vez, pela tremenda forma como serpenteou durante todo o jogo, desfazendo os rins a Piccini várias vezes, arrastando a equipa pela relva com dribles curtos e práticos, rodando quando era preciso rodar e passando na altura certa…enquanto teve pernas. Faltou apenas activar o modo “boost” para o remate e não conseguiu marcar um golo que passou o jogo a procurar.

(+) Liderança. É só isto:

(-) Ineficácia. O grande problema do jogo foi este. Para lá da presença tremenda de Rui Patrício (que podia bem merecer um Baía no jogo de hoje), os avançados do FC Porto nem sempre tomaram as piores decisões possíveis quando estavam perto da área ou mesmo dentro dela mas o resultado foi negativo em quase todas as acções. Desde o contra-ataque perfeito conduzido por Herrera para acabar num remate para as nuvens aos remates ao lado ou à figura de Aboubakar, passando pela fraca colocação dos remates de Brahimi ou por outras jogadas bem criadas mas mal concluídas, tudo foram pequanos gestos que fizeram com que não se conseguisse enfiar uma bolinha lá dentro. E foi pena.

(-) A quebra física. Compreendo que Sérgio tenha tentado manter o onze o máximo de tempo possível em campo mas acabou por não conseguir manter em ritmo elevado do início ao fim. Também era complicado retirar dois ou três rapazes do relvado ao mesmo tempo, já que Brahimi e Marega estavam cansados mas Aboubakar e também Herrera já deitavam a língua fora da boquinha a pedir para descansar um bocado. Sérgio apostou que ambas as equipas estiveram cansadas e acabou por exigir o suficiente aos seus jogadores para se manterem em campo com a força que tinham, mas não ajudou a manter o jogo ao mesmo nível numa altura em que a entrada de um ou outro jogadores poderia abanar a equipa e fazer com que a estratégia deixasse de funcionar. No fundo foi uma estratégia de baixo risco num jogo de alto risco. Não o censuro.


Primeiros pontos perdidos mas nenhum perdido para os rivais directos. Uma boa jornada, meus amigos, e que a pausa não traga lesões!

Link:

Ouve lá ó Mister – Sporting

Camarada Sérgio,

Estamos todos com o peito bem cheio depois do jogo no Mónaco e toda a gente confirmou que tu és inovador ao mesmo tempo que humilde para admitir que é preciso mudar; as pessoas viram que sabes gerir um grupo e ao mesmo tempo incentivar os melhores a serem isso mesmo, melhores; vimos que temos treinador e mesmo os que mais duvidavam das tuas capacidades terão agora de admitir que és um gajo com qualidade para ocupares o lugar que ocupas. Mas sabes o que pode acontecer quando se está com o peito cheio e o olhar fixo no horizonte? Levar um murro na pança que nos tira o ar todo e nos deixa a cuspir sangue. E é o que nos costuma acontecer em Alvalade, esse mítico campo onde havemos de ser roubados todos os anos quer queiramos quer não.

Chegamos aqui com percurso imaculado e quero continuar assim. Ganhar é muito difícil mas também era complicado ganhar no Mónaco e conseguimos. Nada está fora do alcance com as equipas que vais defrontar até ao final da época (se passarmos a fase de grupos a conversa pode ser um bocadinho diferente…) e uma vitória em Alvalade não é impossível. Difícil mas não impossível.

E acredito que o consigas fazer, Sérgio. Acredito mesmo que consegues, rapaz. E vou continuar a acreditar até ao último segundo!

Sou quem sabes,
Jorge

Link: