Ouve lá ó Mister – RB Leipzig

Camarada Sérgio,

A pior coisa que podes fazer a um gajo que está com a moral em baixo é dar-lhe esperança se lha vais tirar de novo passado algumas semanas. E é exactamente isso que não quero que aconteça hoje, Sérgio, porque se depois da primeira jornada fiquei de cara voltada para baixo numa poça de urina mesclada com sémen e fezes de macaco com VIH, já na segunda jornada exultei de alegria e fui eu que enchi a poça com o meu próprio metafórico sémen e urina mas as fezes já lá estavam, não tive nada a ver com isso. Escatologia aparte, fiquei triste com o Besiktas e feliz com o Mónaco, pelo que a rampa de ascensão da minha alegria europeia está com uma derivada positiva. Isto é matematiquês para: “pá, não me lixes a boa onda e mantém-me bem disposto, fazes favor?”.

É uma equipa alemã, comprada com uma quantidade de dinheiro parecida com a que o Weinstein já ofereceu pelo silêncio do gajedo em frente ao qual esgalhou dezenas de vezes. E nós somos uns pobres coitados do sul da Europa, sem guito para mandar cantar um paralítico mudo e com um Herrera a titular. Quem é que tem medo disso? Quem é que poderá temer uma equipa destas, fraquinha, fraquinha, fraquinha. Isso…convence-os que não valemos uma pila murcha e cai-lhes em cima com o falo de Zeus, com electricidade à mistura e tudo. Luta para ganhar o jogo e faz com que Leipzig, pelo menos durante umas horas nesta terça-feira, sinta que voltou a 1945. You know: boom e tal. Vamos a isso!

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Lusitano Évora 0 vs 6 FC Porto

foto retirada do zerozero

Um jogo engraçado, sem grande história a não ser a imbecilidade de levar o jogo para 150 km de distância do estádio da equipa da casa (rant abaixo). Fica a nota positiva para todos os jogadores do FC Porto por terem tratado o jogo como ele deve ser sempre tratado: com humildade, trabalho e vontade de vencer. Quando assim é e quando todos fazem o que é preciso para chegarem ao fim na frente, maravilha, siga a rusga, bom trabalho e venha o próximo. Notas a seguir:

(+) A mentalidade competitiva. Toda a equipa trabalhou de início a fim com um intuito: ganhar o jogo. E fê-lo de uma forma que me agrada porque apesar de ser uma equipa que nunca tinha jogado junta, composta por alguns titulares, alguns suplentes e outros da equipa B, não se notou que houvesse grandes incongruências na forma de jogar. Todos obecederam ao estilo imposto pelo treinador, com mais ou menos dificuldade mas sempre a tentar cumprir e a fazer melhor a cada jogada, a cada oportunidade que lhes é dada. É esta a mentalidade que quero ver em todos os jogos, seja o Lusitano de Évora ou o Barcelona, porque não há maior prova de respeito por um adversário do que tentar ganhar-lhes durante todos os noventa minutos, sem grande brincadeira em campo. Gostei e traz-me um FC Porto que me orgulha de ver em campo. Continuem assim, miúdos.

(+) Dalot. Por falar em miúdos, quase todos estiveram bem, com Luizão e Galeno mais nervosos e Jorge Fernandes com pouco trabalho. O destaque vai para Dalot, o único titular e a mostrar que temos rapaz. Alto, forte, rápido, interventivo no ataque tanto no lado direito como no outro flanco, mostrou capacidade de adaptação, garra, maturidade. Dezoito aninhos, minha gente, imaginem o que este rapaz pode ser daqui a um ou dois anos. Salivo-me todo.

(+) O golo de Hernâni. Passou grande parte do jogo com excelentes recepções de bola e um enorme contraste com a capacidade de conseguir rematar à baliza sem parecer que estava a jogar de verde e branco. Complexo de Corona crónico, portanto, que se confirmou em definitivo com um golo em escorpião de pé, num gesto técnico impecável e que só não fica para a história porque ninguém se vai lembrar dele daqui a um mês. Ah e arrancou vénias do banco e um sorriso com palmas do treinador!

(-) O Lusitano não joga em Belém, pois não? Andei em discussões e críticas conjuntas no Twitter sobre este tema e não mudo de ideias: a Federação é composta por uma cambada de hipócritas que obrigam os clubes pequenos a jogar em casa para levar a Taça aos clubes e cidades de outros níveis competitivos e assim garantindo que os clubes grandes não terão a vantagem teórica durante o jogo…e depois tiram-lhes a possibilidade de o fazerem, arrastando um clube inteiro para longe do seu terreno porque o estádio não tem condições. É uma vergonha que estejam a matar a raiz do futebol, que abdiquem daquilo que ainda trazia alguma magia à bola e que poderia, sim, fazer com que equipas grandes fossem para casa derrotadíssimos por terem de jogar num campo ervado ou quase pelado, com gente à volta encavalitada uns por cima dos outros, roulottes à pinha, uma romaria nas terras e os jogadores a terem de fazer pela vida. Haveria mais lesões, talvez, mas também haveria a constatação de que a Taça ainda era o que antigamente foi. E agora está diluída nesta feira de vaidades tugas, onde os grandes serão sempre maiores e os pequenos encolhem-se perante o juggernaut organizacional da estrutura profissional. Uma merda, uma forma moderna de sugar a vida e a alma das pessoas e uma tristeza.


Eliminatória ultrapassada, nada de lesões, castigos ou surpresas desagradáveis. Agora, minha gente, pensemos no Germano de Leipzig…

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Ouve lá ó Mister – Lusitano Évora

Camarada Sérgio,

Estamos há tempo demais sem falarmos, não é verdade? Estas pausas para jogos da Selecção são porreiras para deixar o Nuno Luz todo contente mas acaba por ser uma quantidade enorme de egos, contra-egos, pseudo-egos e não-egos a passear por baixo dos holofotes que me diz cada vez menos. Continuam a ser as únicas vitórias de vermelho que aprecio, mas se me dão a escolher entre a Selecção e o FC Porto…homem, nem preciso de dizer qual é o botão em que carrego, certo?

E como tal, até um jogo contra o Lusitano de Évora me entusiasma, apesar desta Taça estar diluída em relação ao antigamente, com demasiado enfoque nos grandes e no dinheiro do que no próprio desporto. Põe de lado a tua posição como treinador e líder de uma equipa e concorda comigo: era muito mais mágico e interessante ver os FC Portos a irem jogar aos relvados sintéticos (antigamente eram pelados e acabou) com o público mesmo ao lado dos jogadores, prontinhos a invadirem o campo e a fazer o árbitro parar o desafio várias vezes enquanto se mantém a calma. Isso é que era Taça, mas hoje…tudo meh, não é?

Seja como for, não te deixes travar pelos meus lamentos por outros tempos e bota pé no acelerador. Dá minutos a alguns, recupera o ritmo de outros e acima de tudo não te deixes enfeitiçar pelo facilitismo. É para ganhar como os outros!

Sou quem sabes,
Jorge

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A Culpa é do Cavani – Jornada 12 – Fucile em spread-eagle

Empolgadíssimos pelas exibições da Selecção de todos nós menos do Vassalo, os Cavanis voltam à carga com uma jornada regular que foi tudo menos regular porque o FC Porto não jogou. Mas não foi por isso que se deixou de analisar o estado da equipa, antecipando já o confronto titânico contra o Lusitano e a introdução de mais uma nova rubrica, desta vez menos fixa que a outra que também não o é. Desta vez começamos na demanda de tentar perceber qual foi o pior lateral esquerdo a jogar pelo FC Porto, pelo menos entre a malta que nos aparece na cabeça. A resposta não deverá surpreender muita gente, mas só ouvindo é que podem ficar a saber quem foram os dois eleitos para o lugar! Próximo Cavani: laterais direitos, por isso mandem as vossas ideias e serão escalpelizadas tão depressa como o Fucile escalpelizaria a Traci Lords. Essa mesma.

Jornada 12 – Fucile em spread-eagle


Quem quiser continuar a ouvir pelo site, tranquilo, é só usar o leitor que está embutido no post de cada episódio. Quem ouvir usando uma app, seja iTunes, Podcast Addict, Pocket Casts, Podcast Republic ou tantas outras que por aí andam, pode encontrar o Cavani aqui:

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Jornada 12 – Fucile em spread-eagle

Empolgadíssimos pelas exibições da Selecção de todos nós menos do Vassalo, os Cavanis voltam à carga com uma jornada regular que foi tudo menos regular porque o FC Porto não jogou. Mas não foi por isso que se deixou de analisar o estado da equipa, antecipando já o confronto titânico contra o Lusitano e a introdução de mais uma nova rubrica, desta vez menos fixa que a outra que também não o é. Desta vez começamos na demanda de tentar perceber qual foi o pior lateral esquerdo a jogar pelo FC Porto, pelo menos entre a malta que nos aparece na cabeça. A resposta não deverá surpreender muita gente, mas só ouvindo é que podem ficar a saber quem foram os dois eleitos para o lugar! Próximo Cavani: laterais direitos, por isso mandem as vossas ideias e serão escalpelizadas tão depressa como o Fucile escalpelizaria a Traci Lords. Essa mesma.


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