Leitura para uma sexta-feira tranquila

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Na estante da Porta19 – Nº4

É até agora o melhor livro sobre futebol que já li e que me motivou ainda mais a procurar outros livros que estejam escritos com a mesma narrativa atraente, interessante e cheia de pequenos nuggets de criatividade e pequenas histórias do jogo dentro do jogo. “Inverting the Pyramid: A History of Football Tactics” é da autoria de Jonathan Wilson, um dos mais reputados jornalistas e cronistas desportivos da actualidade, uma espécie de Luís Freitas Lobo britânico com mais nome no mercado e bastante mais lirismo na prosa. Sim, eu disse “mais”, não me enganei. Ao longo de quase 400 agradáveis páginas o leitor é arrastado para o maravilhoso mundo das tácticas de futebol e da sua evolução ao longo dos tempos, desde o famoso W-M passando pela introdução do quarto defesa por Chapman, olhando para os quadros tácticos e pessoais de Herrera, Michels, Lobanovsky, Sacchi e de todos os grandes treinadores que através da sua visão estratégica ajudaram a moldar o que é actualmente o futebol moderno. Para amantes da modalidade, principalmente, mas acaba por ser material adequado a qualquer pessoa pela qualidade da escrita e pela facilidade com que se absorvem as histórias das personagens que todos conhecemos ou devíamos conhecer.

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Leitura para um sábado tranquilo

Audespois da parvoíce do mercado de transferências, o fim-de-semana sem jogo do FC Porto é mais um deserto de futebol, por muito que os jogos das Selecções tenham um mínimo de interesse competitivo. Entretanto ficam alguns linques para o pessoal se ir entretendo:

  • “Aquela” jogada de Kleber na Supertaça é sintomática da pressão que o rapaz vai sentido, como se percebe neste artigo do Lateral Esquerdo;
  • Mário Fernando sobre o mercado e sobre o Carvalho-gate, no Jogo Jogado;
  • O Transfer Deadline Day seguido pelo Guardian é uma festa de especulação, desinformação e tabloidismo. Ver aqui: Parte 1, Parte 2 e Parte 3;
  • E para fazerem as contas, o TransferMarkt resume TODOS os nomes do mercado Português e não só;
  • Porque não optar por um esquema táctico deste género? Porque não somos o Barcelona, como ficou evidente no Mónaco. Ainda assim vale a pena ler: Paradigma Guardiola;
  • Os rapazes do Left back in the changing room abordam a temática do desaparecimento de duplas ofensivas (curiosamente como eu fiz aqui há uns dias, mas com mais nível);
  • Provando que “a conversar é que a gente se entende”, saúdo o regresso de João Paulo Meneses, jornalista da TSF e um dos bloggers mais interessados na contínua melhoria e evolução do seu clube, no Reis do Ave;
  • Reflexões sobre a globalização do futebol extraploadas do fenómeno Barcelona, no In Bed With Maradona;
  • O histórico When Saturday Comes dá a sua opinião sobre o evidente declínio do futebol escocês, particularmente depois da eliminação de Rangers, Celtic, Dundee United e Hearts nas elimninatórias europeias;
  • E se vos apetecer esquecer o futebol e ouvir boa música com a voz sempre agradável do grande Portista que é o Álvaro Costa, dêem um saltinho à secção de podcasts do Bons Rapazes;
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Leitura para um sábado tranquilo

No fim-de-semana que agora se apresenta há imensas actividades que podem fazer e aposto que poucas incluem ler textos em blogs mais ou menos obscuros. Ainda assim, insisto:

  • Simples, simples. Xavi e a importância do número 10, do pensador do jogo, no FutebolPortugal;
  • A frustração da compra de Carroll pelo Liverpool no genialmente titulado: “Why Andy Carroll is the new Emile Heskey and why I hate them both“. You got it, é do Surreal Football.
  • O olhar de Armando Pinto sobre o passado museológico do FC Porto na biblioteca online que é o Lôngara;
  • Jonathan Wilson revê a carreira vitoriosa do Uruguai na Copa América;
  • Os donos do jogo: Figger, Mendes et al, no Placar (obrigado pelo heads-up, reinemargot!);
  • Uma análise parecida com a minha (ver Pipos e Yeros) sobre a política de formação do Arsenal, no Arseblog;
  • Para quem nunca viu ou já não se lembra, uma compilação de Teófilo “El Nene” Cubillas, cortesia do Left Back in the Changing Room;
  • Uma entrevista do nosso jovem talento colombiano: James Rodríguez no ElEspectador;
  • O melhor onze da Copa América sob a análise táctica do Zonal Marking;
  • Extra-futebol…nada mais há a dizer: The Oatmeal.
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Na estante da Porta19 – Nº3

Quem gosta de futebol reconhece o nome de Brian Clough como um dos mais irreverentes treinadores que já passou pela história do jogo. “Provided You Don’t Kiss Me: 20 Years with Brian Clough”, escrito por Duncan Hamilton, acompanha a carreira do “Old Big’ead” desde os tempos do Derby passando pelo clube que lhe deu os maiores sucessos (Taça dos Campeões Europeus incluída) da sua carreira, o Nottingham Forest. O livro é narrado com base na convivência do autor como repórter para o Yorkshire Post, um jornal da região, com Clough, entre toda a louca aventura que foi a ascensão e posterior queda de um dos maiores treinadores ingleses de sempre e que ilustra toda a sua loucura a personalidade peculiar que não deixava ninguém indiferente. As histórias são verídicas e descritas sempre de um ponto de vista pessoal e é uma excelente forma de percebermos o tipo de influência que um treinador tem na vida de um clube, de um grupo de jogadores, de uma região e no fundo na evolução do próprio jogo.

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