Dragão escondido – Nº17

Ah, as saudades que esta rubrica trazem a toda a malta…quem é o rapaz de garboso equipamento laranja que está ao lado do Meireles, com a fronha convenientemente escondida pela da Pantera Cor-de-Rosa?

Força na caixa de comentários! E não vale andar a procurar a imagem na internet, todos o podem fazer e tira a pica à brincadeira toda…torna-se fácil demais, não acham? Batota não entra!

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Dragão escondido – Nº16 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

 

De todos os jogadores que acompanhei nos meus primeiros passos nas bancadas das Antas, Ion Timofte era o que me dava mais prazer. Um génio no passe, não era daquele tipo de gajos que brincava com a bola como queria, nem era lutador como tantos homens que passaram pelo nosso clube. Era classe, era nível, era uma capacidade inacreditável de colocar a bola onde queria, no momento que era necessário, fosse à distância que tivesse de ser. Passes de quarenta, às vezes cinquenta metros, eram tradicionais nos pés do romeno, que marcava livres directos como poucos e que teve a honra (pois claro que sim) de ser um dos poucos jogadores que me lembro de aplaudir quando nos visitou com uma camisola de outras cores, na altura em que jogava pelo Boavista. Um nome que nunca esquecerei e que sempre respeitei.

O Marco Sousa colocou o seguinte comentário que vale a pena reler para voltarem vinte e dois anos atrás no tempo em condições, como se estivessem num DeLorean azul-e-branco:

“Essa foto é de 1991 quando ganhámos o troféu Teresa Herrera, que teve a particularidade de ser a 1ª vez que o troféu era feito em ouro.
Ganhámos na final ao Depor por 1-0 com golo de Aloísio após termos vencido o Real Madrid por 2-1.
Outra curiosidade foi o cachet de 15 milhões de pesetas terem sido passados em cheque não bancário, avulso, sem nome do titular da conta e que Pinto da Costa fez questão antes da final de receber um cheque normal ou em cash senão não comparecíamos.
Conclusão, trouxemos o troféu em ouro e uma saca com os 15 milhões! :)”

Entre as tentativas falhadas que o povo fez para acertar no nome do moço:

  • Domingos – Era a hipótese alternativa com mais força pela fisionomia e a presença habitual no ataque ao lado do gajo teoricamente à sua direita. No entanto, tendo em conta que Mihtarski ali aparece no onze, a quota de dois avançados naquela táctica de 5-3-2 de Carlos Alberto Silva já estava completa. Não sei se o rapaz estava lesionado ou se foi simplesmente por opção do treinador, mas a verdade é que não era ele;
  • Folha – Tendo em conta a posição que faltava na equipa que está representada na equipa (médio/ala esquerdo), o António “Richard Gere” Folha ganharia consistência…mas era bem mais pequeno que o romeno…;
  • Liedson – O levezinho ainda nem devia andar a repor latas de feijão num qualquer supermercado brasileiro…nem imaginava que ia passar tantos anos em Portugal…;

Disse que era fácil porque ao verem o Teresa Herrera ali na relva, numa altura em que os troféus amigáveis ainda tinham algum significado, pensei que se lembrariam da única vez que o vencemos e fossem rapidamente procurar o onze que jogou a final. Enfim, o primeiro a adivinhar (yet another surprise fucking surprise) foi o Dragão de Coimbra, às 7h53. Desta vez em forma de pergunta, com menos assertividade do que é normal…estás a fraquejar, meu caro!

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Dragão escondido – Nº15 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

 

Nada mais nada menos que um dos alentejanos que menos justiça fazem ao nome da sua nobre terra. Henrique Sereno Fonseca fez parte do maravilhoso plantel do FC Porto 2010/2011 que conquistou (quase) tudo que pôde e o rapaz teve a sua quota parte de responsabilidade nessas mesmas conquistas. Apesar de não ter feito um único minuto na Europa League, Sereno foi uma peça importante em muitos pontos fulcrais do FC Porto durante a temporada. Abriu a conta num jogo amigável (contra o Ajax, creio), quando entrou em campo e rapidamente plantou uma patada nas costas de um adversário…mas mais tarde deixou uma marca ainda maior na memória de todos que estiveram presentes no Dragão num jogo contra o Sporting, quando uma corrida sua plena de extraordinário sentido de dever, esforço e capacidade de luta contrariou o que na altura poderia ter sido um golo que levaria o Sporting eventualmente a poder vencer o jogo no nosso reduto. É um rapaz que alterna o jeitoso com o patologicamente doido, é duro demais quando não precisa mas ajuda a equipa em qualquer posição da defesa. Jack of all trades, master of none, dir-me-ão, mas gostei de o ver no plantel. Cheio de medo que fosse expulso na primeira intervenção, mas ainda assim deu jeito andar por cá.

Entre as tentativas falhadas que o povo fez para acertar no nome do moço:

  • Belluschi – O génio argentino, sempre incompreendido por culpa própria e alheia, dependendo do dia, foi um dos responsáveis pelo excelente arranque da temporada e festejou no relvado com os colegas depois de ter entrado a meio do jogo para o lugar de Moutinho. Não podia ser ele na foto porque era pucunino demais;
  • Emídio Rafael – Não só é uma excelente aposta porque esteve naquela festa pintado como um catraio num qualquer alouíne, como estava inclusivamente visível na fotografia! Só há um problema…está visível na fotografia, cara destapada e tudo!;
  • Falcao – Esteve ali no relvado com todo o mérito, a celebrar com os colegas semanas antes de se pôr ao fresco para Madrid. Não era ele na foto e pela altura do rapaz deveria ter sido evidente.;
  • James Rodriguez – Olha que boa hipótese, porque também festejou a vitória no campeonato alguns dias antes de levar o Guimarães a outros patamares de dor não conhecidos antes da viagem ao Jamor. Não há razão para não ser ele. Mas…huh…não era.;
  • Jorge Fucile – Também lá esteve, mas um caga-tacos como o meu homónimo não poderia estar ali ao lado do Rolando. São dez centímetros de diferença, meus caros!;
  • Ruben Micael – Mais uma presença no relvado com o focinho untado de tinta azul-e-branca, mais uma boa possibilidade e até com alguma lógica tendo em conta o resto da foto com 100% de jogadores portugueses, mas um bocadinho ao lado. O facto de ainda ser mais pequeno que Fucile (é verdade, 1,76m do luso para 1,78m do uruguaio) não ajuda.;
  • Tomás Costa – Ui, onde este já andava nesta altura…depois da primeira metade da época passada na Roménia, em Maio de 2011, altura em que estes moços cantavam em pleno Dragão, Tomás Costa jogava já na Universidad Católica do Chile, o seu actual clube;

Side note: esta fotografia, marcante pela celebração de um título recuperado depois de um ano sem o vencer, fez-me lembrar que neste jogo que terminou num empate a três com o Paços de Ferreira, Nelson Oliveira foi expulso depois de uma entrada violenta sobre João Moutinho que quase afastava o colega da final de Dublin. Cabrãozinho. Perdoei-lhe no Mundial Sub-20 mas não me esqueço daquela estupidez.

Enfim, o primeiro a adivinhar (surprise fucking surprise) foi o Dragão de Coimbra, às 7h18. Vou mudar o nome da rubrica para “Dragão escondido que o Dragão de Coimbra vai adivinhar quem é antes de todos”. Pronto.

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Dragão escondido – Nº15

As minhas desculpas pela falta de qualidade da fotografia, o scanner deve estar a dar as últimas. De qualquer forma, a Red Fraggle está a esconder um fulano que deve estar bastante bem disposto tendo em conta a alegria dos companheiros a seu lado. Quem é ele?

 

Força na caixa de comentários com as vossas “zandinguices”!

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