Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 1 AS Roma

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Perto do céu mas a roçar com o rabo no inferno. Foi uma noite agridoce no Dragão, com muita malta nas bancadas a ficar desapontada pelo resultado e parcialmente empolgada pela exibição na segunda parte, apesar dos dez homens do Roma não servirem como um barómetro em condições para o que ainda poderemos vir a fazer este ano. Sim, foi só o segundo jogo oficial. Sim, jogamos contra dez homens durante muito tempo. Mas ainda estamos muito longe de vir a ser uma equipa. E os sinais que vieram do banco, ao contrário do jogo de Vila do Conde, não foram positivos. Vamos a notas:

(+) André Silva. Está cheio de confiança e até acaba por lhe lixar a vida porque parece querer enfrentar o mundo de peito aberto, pegar-lhe nos cornos e dar-lhe um tratamento taurino como um matador com seis catanas. Nem sempre o vai conseguir, mas tenta. E tentou no meio de centrais fortes e rijos, que não brincam nem deixam brincar ninguém e a quem André Silva disse: “bring it on, biatch!”. Redimiu-se do falhanço do penalty da passada sexta-feira e falhou alguns golos que podiam dar-nos o apuramento directo já hoje. Mas esteve sempre na luta e continua em alta.

(+) Otávio. Curiosa a forma como parece achar que qualquer homem que lhe surja pela frente é um alvo. Alguém para driblar, para contornar e para desanimar. Já ouvi muita gente a dizer que o diminuto brasileiro lhes faz lembrar Deco mas não concordo. Otávio tem um estilo próprio e tem tudo para continuar a crescer e se o entendimento com André Silva servir para alguma coisa, que seja para golos. Não perdia nada se ganhasse mais massa muscular, sempre ajudava na luta corpo-a-corpo.

(-) Nuno, na estratégia e no cagaço. Começo a esforçar-me para perceber o que é que Nuno quer para o FC Porto. Depois de uma pré-época inteira a jogar em 4-3-3 com algumas hesitações perante o 4-4-2, hoje entrou em campo com um 4-4-1-1 que deixou toda a gente a coçar a cabeça. A entrada de Adrian “vou-não-vou-sigo-prá-b-afinal-já-vou-olha-não-vou-ei-sou-titular-na-Champions” López também criou dúvidas e se o espanhol ajudou a tapar De Rossi na primeira parte, pouco mais mostrou que algum esforço extra comparado com o que fez desde há dois anos. Some-se isto à posição de André^2 que andou a primeira parte TODA a tentar perceber o que fazer. Foram cerca de quarenta minutos de inenarrável descoordenação ao meio, permissividade no centro e nas alas, facilidades incríveis para os romanos trocarem a bola entre eles com tranquilidade e incapacidade de sair com a bola controlada. A segunda parte melhorou até que Herrera foi encostado à direita e tudo ficou estragado de novo. As substituições foram curtas para quem estava em desvantagem na eliminatória e fiquei sem saber se Nuno queria mesmo ganhar o jogo.

(-) Herrera. Ui que joguinho herrível fizeste tu hoje, rapaz. Em conversa no fim do jogo, diziam-me que Herrera não vale nada e tem de ir embora. Não acho que não valha nada, pelo menos no momento em que vos escrevo estas palavras. O mexicano é um jogador muito interessante e influente quando está em boa forma física e psicológica. Quando lhe falham as pernas ou os neurónios é capaz de fazer jogadas que fariam Stepanov corar de vergonha e perguntar se não tem a haver alguns direitos de autor pela imbecilidade das acções. Só esteve em campo para estragar tudo em que tocou. Descansa, Hector, por favor.

(-) As hesitações defensivas Chutas tu? Chuto eu? Não, chutas tu? Eu? Oh foda-se. Casillas larga a bola, Telles salva em cima da linha. Salah remata, Casillas defende para a frente, Salah chuta de novo, De Rossi chuta outra vez, Casillas defende de novo. Houve vários lances destes durante o jogo e se ao fim de meia-hora não tínhamos já três na pá foi por mero acaso. Passes falhados na defesa, incrível lentidão na transição à saída da área pelo centro e uma incapacidade tremenda em soltar-se da pressão alta e dura dos italianos. Sei que a Roma não é o Rio Ave mas raios me partam se estes rapazes não abanam perante qualquer adversário que lhes faça frente com cara de mau.


Só falta um golo. Só falta um golo. Só falta um golo. Só. E parece demasiado complicado consegui-lo, pelo menos sem sofrer dois ou três.

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Baías e Baronis – Rio Ave 1 vs 3 FC Porto

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Primeiro jogo oficial, primeira vitória. O arranque que queríamos, com ou sem expulsões, penalties falhados ou golos sofridos. Vencer é sempre um prazer e mesmo a forma como a equipa deu a volta ao resultado só pode dar uma sensação de alegria e dever cumprido depois de algumas semanas de incertezas e que se vão prolongar por mais algumas. Ainda falta muito para que a equipa se possa chamar isso mesmo, mas para primeiro jogo, não foi mau. Arranquemos também nós (eu, pronto) para os primeiros B&Bs da época:

(+) Otávio. Visão de jogo bem acima da média, parece sempre disposto a colocar a bola direitinha para a cabeça do avançado ou para desmarcar a subida de um dos médios. Não é forte fisicamente mas lutou por todas as bolas e procurou sempre descobrir a zona mais liberta para que consiga finalmente desamarrar-se da marcação e fazer o passe certo na altura certa. Uma espécie de Quintero com menos reggaeton e mais futebol. Gostei.

(+) O golo de Corona. Se o golo de Herrera me pôs de braços erguidos e a festejar em surdina para não acordar a casa (volto a ver jogos em diferido para bem da paz familiar), o de Corona só me deixou de boca aberta. Com a bola no ar e Jesus a rodar para fugir à marcação do central, é estupenda a forma como o mexicano consegue ver que com um simples toque conseguiria desviar a bola do guarda-redes e enfiá-la na baliza. Um golo que só ele viu e que pareceu nem acreditar, tal foi a forma como ficou sentado no relvado quase sem festejar. Para lá do golo, esteve razoavelmente bem apesar do apoio de Maxi ter ficado distante do que (espero) será daqui a uns meses.

(+) A gestão táctica de Nuno. A expulsão de Telles fez com que Nuno pudesse recolocar a equipa de uma forma a que não se desequilibrasse e voltasse a tempos recentes em que uma adversidade punha tudo em risco. Já antes, na forma como a equipa nunca se conformou com a temporária derrota nem com o pontual empatem tinha notado que a formação em campo era constante: Danilo preso em frente à defesa, Herrera sempre a descer para transportar a bola, Otávio solto do flanco para o centro e Corona a furar pela direita, com André² a inclinar ligeiramente para a esquerda e André Silva móvel na área. Depois da expulsão, viu-se quase o mesmo, com menos homens, o que me agradou pela consistência já que o futebol, nem sempre bem praticado, serviu um propósito pragmático que é o maior objectivo neste arranque de época, enquanto a máquina não está oleada: não perder pontos. Villas-Boas fez isso, Jesualdo oh se fez isso e Vitor Pereira fez com que isso durasse duas épocas inteiras. As substituições também foram conservadoras e quase perfeitas, com Nuno a mostrar que dá lugar ao espectáculo para preservar a estrutura e o sentido prático. Por agora, pelo menos, agrada-me.

(-) Felipe com a bola nos pés. Não é complicado, rapaz. Tu és lento. És, não te enganes a pensar que não és. És, pronto. E és lento a pensar, que é o maior problema para quem acabou de chegar a um futebol onde há vários Yazaldes e Wakasos, para não falar de Rubens Ribeiros e vários outros do género, que te vão tentar pisar os calcanhares de cinco em cinco segundos, mal se aperceberem que tu, como já referi en passant, és lento. E como tal não há que inventar nem demorar muito. Há espaço? Despacha a bola. Não há espaço? Despacha a bola. Chegou um autocarro cheio de gajas nuas a yodelar enquanto dançam aquelas merdas irlandesas? Despacha a bola. O árbitro está à tua frente? Chut…despacha a bola. Isso. Vais ver que te enervas menos e enervas ainda menos a malta, logo tu que tens potencial para seres um belo espécimen de jogador com a nossa camisola. Anda lá.

(-) Maxi. Temos um novo Rui Filipe (salvo seja, cruzes canhoto e tal)!!! Olha o gordo!!! Olha o gajo que vem de férias com a pança cheia e vai demorar a queimar a banha! Pareceu pesado, sem mobilidade, pouco prático com a bola nos pés e lento a executar e a pensar. Melhorou na segunda parte mas ainda está bem longe da forma física ideal. Como eu, com a diferença que eu não sou titular no FC Porto. Por culpa própria, obviamente.

(-) O golo do Rio Ave Muda o ano e continua a passividade na marcação nos cantos. Marcação mista, dizem-me, é o que fazemos, em que um ou outro é marcado ao homem e cinco ou seis são marcados à zona. E se continuarem a marcar assim, quem vai marcar são os outros, várias vezes.


Quarta-feira vai doer mais. Bem mais. E vamos ver como a equipa se safa contra um adversário que joga no ferrolho. Tal como 70% da nossa Liga, mas em bom.

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Baías e Baronis – FC Porto 2 vs 2 Braga (2-4 nos penalties)

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O jogo decorreu como a época. Infeliz. Previsível. Repleto de erros individuais de uma equipa que não consegue, como raramente conseguiu, formar um colectivo forte capaz de defrontar um adversário e olhar-lhe nos olhos para conseguir empurrá-lo para o tapete e deixar a marca do mais forte numa tatuagem de força e vigor que já foi a nossa imagem de marca. Perdemos em penalties mas podíamos ter perdido bem antes da lotaria. E perdemos tudo, mais uma vez. As últimas notas do ano, já aqui em baixo.

(+) André Silva. Dos poucos que não merecia ter saído do Jamor com este amargo de boca. Trabalhou imenso no centro da área do Braga, raramente bem acompanhado mas sempre a procurar receber a bola para bater Marafona que foi uma espécie de Maradona, mas na baliza. E fê-lo por duas vezes, uma à ponta-de-lança e a outra à grande ponta-de-lança. Teremos encontrado o titular do ataque do FC Porto para os próximos anos? Se dependesse de mim, teria lugar cativo no ataque.

(+) Herrera. Um ataque começa sempre no meio-campo e apesar da exibição abaixo do exigido para Sérgio Oliveira, foi Herrera a abdicar das diagonais e a vir buscar jogo atrás, comandando a equipa e procurando criar os espaços necessários. Algumas jogadas geniais e um empenho em grande fizeram do mexicano mais um dos injustiçados neste final de época, porque não foi por sua culpa que a equipa não conseguiu o que devia ter conseguido.

(+) A entrada de Ruben. Sempre mais esclarecido que Sérgio e mais produtivo que Danilo, foi o principal culpado da melhor rotação de bola na segunda parte e da clarividência da criação ofensiva da equipa. É realmente diferente jogar com alguém que sabe o que fazer e que raramente perde uma bola, ao contrário do que aconteceu com Sérgio ou com Danilo, num também raro jogo fraco do internacional luso. Ruben fez o que pôde. Não chegou.

(-) Centrais, ou o que raio esteve ali a jogar com as nossas camisolas. Alguém, no seu perfeito juízo, vai dizer que a culpa do primeiro golo é de Helton. Outros, também com as faculdades mentais inabaladas, afirmará que Chidozie foi o maior culpado. Eu, culpo ambos. Um porque não consegue proteger a bola e bloquear o adversário e o outro porque sai a medo, trinta metros longe da baliza. De oitenta a oito a zero vírgula zero oito, temos Marcano. Incapaz de controlar uma bola fácil, lento na reacção, a permitir que um médio que não é o homem mais rápido do mundo lhe tire a bola e atire para o fundo da baliza. Todos maus. Todos muito maus.

(-) Bolas paradas. Sete mil cantos, dezoito milhões de cruzamentos. Nada. Produtividade zero na criação de perigo para a baliza adversária a partir de lances de bola parada. E se o jogo tende a ser lento e previsível quando a bola está a rolar normalmente, deveria ser um lance desses a possibilitar qualquer tipo de oportunidade de golo, mas nem isso.


2015/2016 é mais um ano para nunca mais esquecer. Tivemos tudo na mão. Champions. Campeonato. Taça. E desperdiçámos tudo como um novo-rico com apetência para apostas arriscadas e gosto exagerado por mulheres e carros. Uma época horrível. Uma equipa fraca. Um treinador medroso depois de outro arrogante sem motivo. Algo tem de ser feito, com urgência, para que 2016/2017 não seja mais um degrau na descida às terras de Hades.

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Baías e Baronis – FC Porto 4 vs 0 Boavista

"roubado" do facebook do André Silva

“roubado” do facebook do André Silva

Saindo de casa numa manhã de sábado e dizer: “bem, até logo, vou para a bola!”, normalmente implica que tome uma pose activa perante o desporto. É normal e já dura há mais de quinze anos, por isso o facto do futebol invadir o início do meu fim-de-semana não me é estranho. Mas acho que foi a primeira vez que disse isso à saída de casa e não levava saco nem equipamento. Apenas carteira, telemóvel e cachecol. E devo dizer que soube bem, especialmente quando espetamos quatro no Boavista que é algo que merece sempre destaque e um sorriso na face. Ah, e o André marcou. Finalmente. E ainda bem. Vamos às penúltimas notas da época:

(+) André Silva. Gostava de poder dizer que o seu primeiro golo no Dragão foi o último desta época e o primeiro de muitos outros. Juro que gostava. E só não acontece se o rapaz tiver azar ou se decidirmos vendê-lo mais depressa do que devíamos, porque temos aqui um puto cheio de vontade, de portismo e de talento, que trabalha de início ao fim e que já merecia este golo há vários jogos. Bem tentou durante a partida, com Mika sempre seguro a defender, mas incapaz de parar o arranque e remate perfeito que inaugurou o pecúlio do puto em casa. Um golo à Jackson, de um homem que é um ponta-de-lança para o futuro. O nosso, entenda-se. Parabéns, puto, mereceste a enorme salva de palmas que o Dragão te concedeu!

(+) Herrera. Não consigo perceber se quero ou não que Herrera fique no plantel depois deste final de época, onde mostrou que é o mais esclarecido de todos os médios/avançados do plantel. E se conjugarmos isso com o jogo entre-linhas, a forma como se desmarca e cria espaços para os colegas e a visão de jogo inteligente e ritmada…é difícil querer que saia. Por outro lado, a lentidão em tudo desde a execução do passe ao remate de primeira, as constantes distracções, o facto de nunca proteger a bola em condições…raios, vai ser difícil escrever sobre ti, Hector. Hoje esteve bem, mais uma vez.

(+) Ruben Neves. Quando entrou em campo notou-se uma quase imediata melhoria no toque de bola e acima de tudo na forma como o esférico foi rodado entre os nossos homens. Sempre com propósito, com peso, direcção e tensão certas. Salivo ao pensar nele como primeiro organizador de jogo da equipa, palavra.

(-) Corona. Aconteceu várias vezes durante o jogo estar a olhar para Corona e perceber que o imbecil mexia sempre no cabelo antes de controlar uma bola. E depois. E durante, enquanto eu pestanejava, aposto que o gajo lá enfiava a manápula na trunfa e a arranjava mais um bocadinho. E esse tornou-se o ponto focal da minha crítica para com uma das maiores desilusões da temporada. Porque Corona, apesar dos golos marcados e das assistências efectuadas, vale muito mais que isso e não o mostra. Admito que tenha muita falta de confiança e que seja um menino que cede perante a pressão mais facilmente que os outros, mas aqui não pode ser. E há que arranjar maneira de o motivar caso contrário teremos mais um talento enorme em subrendimento (cof…Quintero…cof).

(-) O Brahimi não tem culpa! Desta vez eu percebo os assobios. E aqui há uns tempos chateei-me porque Lopetegui não deu hipótese a André Silva para poder jogar dez minutos num jogo que estava resolvido, porque achava na altura que não custava nada e tinha evitado os assobios da bancada. Mas creio que este lance é diferente, porque é uma situação de golo. É algo que é ensaiado e meticulosamente treinado (espero!) e onde há uma ordem de marcação. Claro que podia ter havido um override da ordem e Peseiro podia ter mandado André Silva marcar o penalty para finalmente marcar um golo em casa, mas optou por não o fazer. E desta vez concordo com o treinador, porque a especificidade do lance assim o obrigou. E o desgraçado do Brahimi, que até nem estava a fazer um mau jogo, apanhou com a fúria da malta. Enfim, micro-injustiças.


Uma nota também para o público que esteve em bom número para uma manhã chuvosa e fresquinha de sábado. Gostei da experiência, devo admitir, apesar da troca de fino e bifanas por café e torradas. Não me importo de repetir isto no próximo ano.

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Baías e Baronis – Rio Ave 1 vs 3 FC Porto

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Simpática, este vitória nos Arcos. Jogo complicado, rijo, sem grande beleza mas com boas trocas de bola, dois excelentes golos (um para cada lado) e a busca da subida de alguma confiança para os jogos que restam. Lutámos bem, com a defesa a jogar bem subida e os golos a aparecerem com naturalidade, apesar de termos sido obrigados a mais uma reviravolta. Menos mal. Notas abaixo:

(+) Sérgio Oliveira. Está a tentar marcar pontos para ficar no plantel do próximo ano e parece ser dos poucos que consegue conjugar um jogo mais criativo com a capacidade de remate a umas dezenas de metros da baliza, algo que não tem preço no FC Porto dos últimos tempos. E o golo que marcou é pura Sergioliveirice, à entrada da área enfia um balázio com uma força que mesmo que a bola não estivesse molhada, Cássio continuaria a não ter hipóteses de a defender. Tem estado bem e só pode continuar assim.

(+) Os regressos de Evandro e Marcano. Não que sejam jogadores de extraordinária mais-valia na equipa titular, mas são alternativas seguras para posições onde temos andado com falhas tremendas e com necessidade de alguma estabilização das escolhas e das exibições. E apenas faltam dois jogos até ao final da época, mas se estamos determinados em vencer um troféu, convém ter disponíveis todas as opções.

(+) Os adeptos visitantes. Quem foi a Vila do Conde apoiar a equipa hoje foi um herói. Naquele estádio tão aberto à natureza, com vento, chuva, frio…e estiveram ali estóicos e a cantar pelo clube. Mereceram os elogios de Peseiro e o aplauso de todos os jogadores.

(+) Os assobios a André na sua substituição. Porque o futebol é isto e tem mais piada exactamente por causa destas pequenas coisinhas. E quem não tiver entendido aqueles assobios, não percebe nada disto ou está tão entranhado na actual falta de valores que não quer saber. De qualquer forma, o sorriso dele disse tudo.

(-) Brahimi. Estou farto, estamos todos fartos, Yacine. Demasiada lentidão nos processos, muito pouca capacidade de ruptura e algum alheamento da partida durante demasiado tempo. Parece já não estar com a cabeça cá e por muito que possa ser extrapolação da minha parte, condicionado que estou por acreditar que vai sair no Verão, não consigo ter confiança nele. Espero que brilhe na final da Taça…e siga o caminho dele.


Ficam a faltar dois jogos até ao final da época. Um a feijões contra o inimigo cá do burgo e outro a sério contra um dos inimigos mais importantes do país. Já não sei o que esperar. Duas vitórias é pedir muito?

PS: parece que houve aqui um problema técnico que fez com que o “Ouve lá, ó Mister” não fosse publicado a horas. As minhas desculpas. Enfim, até o site me lixa…

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