Milhares pelo país fora. Milhares na alameda. Milhares fora do estádio. Milhares dentro no estádio. E eu, num misto de leve alcoolização e descompressão no crepúsculo de uma época muy intensa, que culminou numa celebração de várias horas antes do jogo e se prolongou pela noite dentro. Campeões, carago!!!
(+) Campeões, carago! Nada a dizer. Tudo a dizer. Tudo a dizer mais tarde, no próximo episódio do A Culpa é do Cavani. Até lá, um abraço a todos. Portistas, desportistas, treinador, jogadores, presidente, claques, marketeers, directores de comunicação, roupeiros, enfermeiros, médicos, todos. Estamos todos de parabéns porque trabalhou tudo para o mesmo lado, sem dispersões, sem enfoques fora da nossa meta. Tentamos ser campeões, fizemos tudo para o conseguirmos e o prémio chegou, tão justo quanto importante. Campeões. Saudades, malta.
(+) Sérgio Oliveira. Durante o jogo foi o maior. Depois do jogo, com o pontapé de polvo que mandou o peluche para a bancada, ainda mais. Ele e Gonçalo foram dos mais efusivos nos festejos, talvez porque fariam o mesmo se estivessem fora do relvado, numa bancada qualquer de camisola ao peito a saltar e a aplaudir o clube deles. No fundo foram adeptos activos, em campo. Mas Sérgio esteve bem também durante o jogo, com um excelente golo e uma exibição firme, segura, com garra e com mais pernas do que pensei que tivesse à 33ª jornada. Mais um rapaz recuperado às trevas e uma aposta segura no plantel 2018/2019. I think.
(+) O golo de Brahimi. Que maravilha, rapaz. Que coisa mai linda. Era embrulhar aquilo e enviar para Deus ou Alá ou Snowden ou seja lá o gajo que tu veneres, porque foi uma obra de arte digna dos Uffizi. E se fores parar a Florença ou a Liverpool ou a Madrid, fizeste por merecer.
Descansem, rapazes. Fizeram por merecê-lo.