Cá está o rapaz:
De todos os “escondidos” que fiz, este é talvez o mais fácil de todos. Na foto, tirada aquando do confronto contra o Manchester United no Dragão que terminou com a derrota da nossa equipa por 0-1 (aquele tiro do Ronaldo a quinhentos metros da baliza…), o dragão é Cristian Sapunaru, que nasceu romeno mas fez-se portista e mostrou-o em quase todas as ocasiões que conseguiu. Defesa direito raçudo, sem ser genial. Audaz sem ser louco. Agressivo sem ser violento. Era uma das peças importantes da equipa pela capacidade de subir com a bola e pela ajuda que dava na zona central da defesa, o que levou a que conseguisse disputar o lugar com Fucile, com maior capacidade como lateral moderno e subido.
O seu portismo ainda está bem presente nas nossas memórias e foi um dos jogadores mais queridos dos adeptos e especialmente das claques (sim, nós temos claques, não sabiam?) mas fica um bom exemplo do que um jogador pode valer dentro e fora de campo quando incorpora o espírito do clube, a alma de conquista e de identificação com a garra e vontade de vencer de um colectivo de almas e corações. Esta pequena entrevista foi dada no início do FC Porto vs Benfica de 2013…sim, esse mesmo, o do Kelvin.
Incrivelmente houve vários remates ao lado:
- Cristián Rodriguez – Foi titular nessa partida, saindo aos 64 minutos para dar o lugar a Ernesto Farías.
- Lisandro López – Também foi titular no jogo, cumprindo os noventa minutos.
- Maniche – Por estas alturas estava no Atlético Madrid e tinha sido eliminado na eliminatória anterior pelo…FC Porto.
- Mariano González – Entrou à meia hora de jogo para o lugar de Lucho, compatriota e semi-Deus.
- Óliver Torres – Tinha 14 anos e era júnior C na formação do Atlético Madrid. Ou seja, não era provável que fosse ele na foto.
Mais uma vez a resposta certa apareceu via Twitter, às 8h50, pelos dedos do Diogo Cruz. Huzzah!