Naquele que foi um dos jogos contra o Benfica em que melhor estivemos nos últimos anos, o resultado é uma valente trampa. E ninguém que foi ao Dragão esperaria que tal acontecesse depois de um jogo em que estivemos quase sempre por cima do adversário, soçobrando perto do minuto K (bonito este murro no estômago, não?) e acabando com as mãos na cabeça. A razão? Muito simples: pensar e continuar a pensar pequeno. Vamos a notas:
(+) A equipa em campo. Não há quase nada a apontar aos jogadores e nem quero individualizar porque estiveram todos bem. Sim, o Corona por vezes falhou na decisão e tremeram-lhe as pernas. Certo, o Otávio podia ter sido mais prático nalgumas situações. Maxi não conseguiu cortar todas as bolas nem Telles cruzar com acerto. Mas houve empenho, entrega máxima, luta até cair para o lado que não teve um final correspondente por algum azar, más decisões do banco (voltaremos a elas em baixo) e uma excelente exibição de Ederson. André, Jota, Óliver, Danilo e todos os colegas lutaram até à exaustão e não mereciam este resultado depois de um jogo em que dominaram o Benfica durante largos períodos e mostraram um futebol interessante, prático até ao último terço e sem grandes invenções, distracções nem paralizações. Ões foram eles. Grandalhões, apesar da estatura. Mereciam, como já disse, outro resultado e mostraram que a montanha-russa de exibições não pára mas fez uma pausa neste jogo. Encararam o jogo como um clássico e estiveram à altura dele.
(+) O público do Dragão. Se houve jogo em que todos estiveram do lado da equipa, foi este. Apoio de princípio a fim, vozes calibradas, músicas moderadamente afinadas mas cantadas em voz alta e forte, o estádio esteve sempre a empurrar a equipa para que conseguisse ficar com os três pontos no bolso. Aplausos estrondosos para os substituídos, gargantas elevadíssimas no golo e uma vibração constante a ser transmitida para dentro de campo. Fosse sempre assim e nunca haveria assobiadores que resistissem.
(-) Liderança fraca. Numa equipa de futebol o principal responsável pela forma como se apresenta em campo é o treinador. Se os jogadores não correm, é ele que não os motiva, seja lá por que método for. Se os homens correm muito, é ele que os incentiva. Se jogam em posse, é por ordem dele e se a forma de jogar passa pelas transições rápidas ou pelo jogo directo, também é o treinador que os ordena a tal. Há sempre um ou outro que não segue as indicações e vai sendo corrigido em jogo ou numa das suas pausas. É ele que coordena a táctica, a estratégia e a disposição em campo que vai mudando durante a partida. Tudo isto para dizer uma coisa: a culpa do empate e de termos perdido dois pontos é de Nuno. Não é do Herrera que chutou a bola em vez de a segurar (foi ele como podia ter sido outro, tal foi o desespero injectado na equipa), não é do Casillas que não conseguiu defender o remate de cabeça, não é de André Silva que falhou a baliza uma ou duas vezes e nem é de Jota que “só” marcou um. É do treinador. E é dele porque transmitiu aos jogadores que é preferível segurar um golo de vantagem em vez de ir à procura do segundo. A culpa é dele porque fez três substituições defensivas num jogo em casa contra um rival que, apesar do jogo ser de tripla, pouco fazia para tentar sequer recuperar o golo sofrido. É dele porque a presunção da solidez defensiva cai por terra num fortuito lance de bola parada ou num ressalto que trai o guarda-redes. É dele porque as opções que toma dizem aos jogadores que não confia neles para conseguir dar a marrada nas têmporas do adversário e talvez seja melhor ficarem à espera que nos rebentem os dentes com uma bigorna que eventualmente cai do céu. A culpa é dele porque empurra a equipa para trás com as entradas de Layun e Herrera em vez de a manter na frente com Brahimi ou Depoitre. A atitude de um treinador é mais importante que a dos jogadores porque não é individual mas colectiva. Porque transmite aos jogadores que está com medo do que o adversário possa fazer e por muito que o adversário não tenha criado grande perigo em noventa minutos (aquele chouriço do Eliseu e o remate do Samaris que Iker defendeu para canto foram as únicas oportunidades decentes), acaba por acreditar e não desiste. Para terminar, a culpa é dele porque deixa a sorte decidir o que o nosso talento poderia ter decidido. E isso, aos meus olhos, não tem perdão.
Entramos a cinco pontos, saimos a cinco pontos. Ainda falta muito mas perdemos uma grande oportunidade de ficarmos a dois. E não vão haver muitas melhores que esta.
Burro do ******* foi a palavra que me saiu em 2 ocasiões no jogo de ontem.
A 1ª quando NES retira Oliver do campo. A 2ª quando do topo sul vejo Herrera a mandar um bico na direcção da nossa linha de fundo.
E com essa palavra me fico na análise do jogo. Depois de abafar um SLB que me parece francamente acessível nos jogos mais difíceis, só me apetece dizer burro do *******
Num dia que podíamos estar a celebrar a liderança do campeonato, estamos a 5 pontos porque NES é um cagarolas.
Excelente cronica, Jorge. O Baroni, entao, subscrevo sem tirar nem por. O Nuno cada vez mais prova que e’ uma infeliz ironia ter sido ele o lancador do vazio slogan Somos Porto, porque ele nao e’ Porto de maneira nenhuma. E’ Rio Ave, e’ Jorge Mendes, e’ um ex-guarda redes de nivel duvidoso que frangava com frequencia, e’ o que ele quiser, mas nao e’ Porto. Pos-se a jeito para empatar em casa contra um rival num jogo em que os jogadores estavam bem, superiores e a nao sofrer qualquer tipo de ameaca real. Jogou contra um Benfica curtinho, a apostar no pontinho, sem Jonas, Fejsa, Grimaldo e Rafa, que nunca deu a ideia de poder empatar, nunca nos sufocou e mesmo assim o Nuno teve medo. Medo de ganhar, de mostrar fibra e agarrar o jogo pelos dentes marcando o segundo golo. Nenhuma das substituicoes tem ponta por onde se pegue. Tirou o Corona imediatamente a seguir a sua melhor jogada no jogo, abdicando de um desequilibrador para meter um medio que nao acrescentou solidez. Tirou depois o Oliver, hoje a fazer um bom jogo e com capacidade impar para segurar a bola, para meter o Layun qual equipa pequena que mete um gajo rapido para correr muito e sacar um contra-ataque. Para cumulo, tira o Jota, importantissimo a esticar o jogo, para meter o Herrera, isto aos 85 minutos e quando ja tinha Danilo e Ruben. Alguem percebe para que? Ate entendo que tirasse o Jota para queimar tempo, mas sempre para meter o Brahimi, o unico do banco capaz de ter bola na frente. Isto para nao falar no simples facto de desatar a fazer substituicoes cedo, quando a equipa nao o pedia.
Fiquei azul de raiva com o que o Herrera fez, inacreditavel a este nivel, nao sei se por medo, desconcentracao ou burrice. Mas o que o Nuno fez, e a atitude medrosa tem sido regra, e’ grave, esta para ficar e mostra que ele nao tem ponta de ideia do clube que representa.
tudo muito certo mas o que temos mesmo e de gamnhar sempre a tondelas e vt setubais, se o fizessemos estavamos a frente.
Foram 60 minutos de uma equipa que há muito tempo não mostrava todo o seu potencial. A quase todos os jogadores tenho que agradecer a entrega que tiveram ontem ao jogo. Correram, lutaram, estiveram concentrados, fizeram que a minha crença na vitória aumentasse a cada minuto que passava.
Que pena é que não tenhamos um treinador com tomates. Para além de ter feito com que a equipa recuasse, mete em campo o Herrera. Uma substituição que é praticamente o mesmo que tirar dois jogadores para apenas entrar um meio jogador. A minha crença na vitória nasceu na lista dos titulares quando não o vi, mas a desconfiança nasceu no momento em que NES o chama para entrar no jogo. O treinador foi fraco, e ainda mais fraco é por não entender que um cepo vai ser sempre um cepo… Não voltem é a dizer que não venderam este cepo porque queriam uma equipa forte. Neste momento nem para uma equipa do CNS o Herrera é uma mais valia.
Bom dia caro Jorge
Dos vários registos que já fui lendo por aqui “ouve lá ó mister…” sempre percebi o sentido positivo de apresentar sempre as melhores “armas”. Deixar sempre a “pele” na campo. Apresentar um espiríto vitorioso.
Por isso me custou tanto, ontem, ver esse “pormaior”:
Os jogadores com “aquilo” que tanto ansiamos, com bom jogo, superioridade mais que vidente… e de um momento para o outro, alguém lhes virar a agulha… o caminho a partir daí, foi um risco para o descarrilamento.
Erro Humano !!!
(fod….se…)
Completamente de acordo. Dos melhores jogos do FCP nos últimos tempos. Falhamos foi um pouco de mais na 1ª parte… lembro-me de uma do corona ( faz falta em campo este gajo! ) e do André silva.
Foi pena, foi mau. Contudo também foi bom ver que temos equipa de quando em vez, se mantivéssemos o ritmo da primeira parte em 80% dos futuros jogos… isso é que era. Vai ser? :)
P.S- Alguém mais acha que o Felipe está a ficar um central do catano ?
como estava no canto oposto do estádio tinha ficado com a ideia que tinha sido o Ruben a chutar a bola tão estupidamente para canto, e achei pena mas pensei “o rapaz não tem obrigação de estar com grande ritmo se nunca joga”… saber que afinal foi o Herrera (ah, que bem que soubem os 80 e tais minutos sem ele…) não fez nada bem a minha tensão arterial. e como é que o NES (entre todos os disparates que fez) se lembra de tirar o Óliver, caralho?!?
o que apesar de tudo me consola um pouco foi curiosamente ver o benfica festejar um empate, caido do céu num lance de bola parada, como se fosse uma vitória… foram iguais a si próprios, grande com os pequenos, pequenos com os grandes, pequeníssimos no Dragão.
Querem que eu vos diga? Esta tudo dito da pequenez que nos assola quando o treinador comemora o 1-0 de forma tao exuberante e descontrolada, sabendo que esta ele mesmo a passar a ideia de que ou nao conseguimos ou nao sabemos fazer melhor do que 1-0 contro o Benfica. Depois, esta tudo dito quanto a qualidade do futebol no nosso pais quando a 10a jornada esta entregue um campeonato a uma equipa que joga pouco ou nenhum futebol. O Benfica campeao e quase uma afronta ao futebol de qualidade. Preferia ver o braga levantar o trofeu, ou ate mesmo o Sporting. Toalha ao chao ja? Pois, eu nao queria mas so muita sorte, mas muita sorte mesmo para nao o ser.
Bem visto meu amigo, disse mais ou menos o mesmo no final do jogo: NES tomou decisões erradas ao defender o 1-0 contra o Benfica. Mesmo desfalcado, o Benfica pode marcar em qualquer momento…
Duas notas adicionais:
1 – O FCP não jogará muitas vezes como jogou ontem porque não defronta o Benfica em todas as jornadas. Estes jogos são especiais e vocês encaram-nos de uma forma diferente de nós e por isso mesmo, correm-vos normalmente bem. Houve muita garra e muito contacto físico da Vossa parte contra uma equipa que joga mais à base da técnica. Confesso que fiquei muito satisfeito com o empate, não acreditava na vitória porque era-me impensável o Benfica à jornada 10 ter 8 pontos de avanço sobre o Porto. Assim temos campeonato!
2 – Herrera: não sei se perceberam, mas o que Herrera tentou fazer foi chutar contra um jogador do Benfica para ganhar um lançamento lateral, mas falhou…
Abraço!
quem me dera apanhar “este” Benfica todas as jornadas, o problema é que os outros jogam fechadinhos lá atrás e é muito mais difícil, com menos motivação e menos capacidade de ruptura. ainda assim fomos melhores em todo o jogo e já não via isso há que tempos…acabar num empate é um murro no fígado, mas pusemo-nos a jeito…
já em relação ao Herrera, vi bem que era isso que queria fazer, mas era tão mais fácil reter a bola e procurar a falta. se tivesse calma e se o treinador não tivesse assustado a equipa ao recuar o bloco, talvez tivesse conseguido acalmar o meio neurónio que tem. assim, fodeu-se e fodeu-nos.
grande abraço,
Jorge
Depois do jogo é fácil dizer que as substituições forma mal feitas. Eu concordo no geral com a cronica, mas à posteriori é sempre mais fácil. O golo é absolutamente fortuito, acontece de um acaso e podia acontecer fossem quais fossem as substituições. Será que não estaríamos aqui com o mesmo tipo de comentário se o NES tem feito entrar o Brahimi ou o belga e sofriam o golo? Estaríamos seguramente a criticar o NES, porque deu espaços e não soube trancar o meio campo. Acho que acima de tudo, o resultado é horrível, mas são este tipo de jogos que fazem crescer as equipas, que lhe dão “calo” e que no futuro nos vão trazer muitas alegrias. Temos de ver mais além do resultado e analisando esse lado acho que ganhamos uma equipa de gente muito jovem, mas que tem muita qualidade, raça e vontade. Até ontem acreditava muito pouco, mas depois de ontem, mesmo mantendo a distancia, para o 1º, acredito mais. Vimos que temos qualidade e muita ambição. Os sistema de jogo começa a funcionar e acredito que se conseguirmos manter estes níveis, para 5 ou 6 jogos seguidos, podemos ter agradáveis surpresas até final da época.
a análise é feita a posteriori (por definição) mas é um resumo do que fui vendo durante o jogo. receberia a mesma nota negativa mesmo que tivessemos ganho o jogo, garanto.
Sem tirar nem pôr. Liderança fraca. Um treinador que apregoa o “somos porto” não o põe em prática. A partir dos 66 minutos a equipa levou uma injecção de medo. O responsável é NES. A única coisa boa que sai do jogo é a responsabilidade reforçada que esta equipa tem perante esta exibição. O patamar do Porto é este. A minha esperança é que apartir daqui a restante época prime por exibições parecidas com as de ontem. Quanto à entrega, essa terá de ser sempre a mesma de ontem. Se assim for ninguém nos ganhará e perderemos muito menos pontos. Só desta forma é que podemos ser ainda campeões.
Uma nota para um jogador: Herrera. INQUALIFICÁVEL. Já escrevi neste blog a minha opinião sobre o jogador na análise do blog ao jogo da ultima quarta-feira com o Brugge. O lance de ontem só acentua tudo o que disse. É daqueles vezes em que de facto odeio ter razão. O bom da questão é que creio ser desta vez que este tipo é encostado de uma vez por todas. O “momento Maicon” de Herrera foi ontem. Não acho que tenha condições para jogar no dragão – se antes já era assobiado então depois da cagada de ontem nem imagino o que será. Como ele, Maicon saiu e finalmente o Porto volta a ter uma dupla muito boa de Centrais. Quem é bom, facilmente se adapta – não precisa de anos e mil e uma desculpas. Creio que no caso de Herrera o mesmo se verificará – vai sair do onze e finalmente com o novo posicionamento do Corona o meio campo fica arrumado e sem equívocos.
Tiveste tao bem nessa analise… eu ja aqui falei de patologias portistas como o Complexo de Reyes, o Sindrome de Casillas, e tu agora bem diagnosticaste mais uma: o Momento Maicon. E o Herrera padeceu disso, padeceu. Ou vem padecendo.
E lembraste Joge de ter identificado ha uns meses atras mais uma das Patologias do Porto (identificadas por um adepto a beira de uma melancolia fatal):
Hipertrofia do Ser-se Porto: http://www.porta19.com/2016/09/baias-e-baronis-tondela-0-vs-0-fc-porto/
a adicionar ao Momento Maicon, o Sindrome de Casillas e o Complexo de Reyes.
parece-me um belo artigo para um post, queres escrevê-lo? eu publico, está prometido! :)
Adoraria sim, preciso de purgar a alma antes que de em doido com tudo isto… mas comecei agora um novo emprego e nao sei quando o poderei fazer, mas prometo que se o publicas dedico-me a isso ainda antes do Natal. Alias, o Natal seria a altura ideal para uma reflexao desse genero.
é só dizeres quando e amandares a prosa! :)
Isso, isso, haja malta que escreve! Percebeste pá? :)
Olha, o Trump é que era um espetacular tema hein? Ou outro qq. U name it.
not a day goes by that I don’t think about it. mas recuso-me a “entregar” coisas rafeiras, por isso estou a draftar cenas. uma delas dará resultado!!!
Caro Jorge,
Ironicamente acho que o Baía é o mesmo do Baroni.
O Porto faz um jogão que não é tanto fruto dos jogadores, mas da forma como o treinador prepara o jogo. Jogadores sempre no sítio certo, a explorar as fragilidades do adversário (Samaris sempre, mas sempre, mal colocado; Mitro isoladíssimo na frente, etc). Ou seja, as ordens e a ferramentas foram as apropriadas e NES esteve a um nível que nem Guardiola o ano passado, nem o Sarri este ano conseguiram. Não me custa admitir que se ao intervalo estivesse 3-0 seria justíssimo para o trabalho que o Porto estava a fazer, e que o Baía ia direitinho para o NES.
Depois veio o golo. O RV reage metendo o Horta (eu não tinha tirado o Cervi que banalizava completamente o Maxi, de cada vez que o meio campo do Porto deixava uma bola passar) e o NES acagaça-se todo. As substituições que fez foi para tirar as peças decisivas todas. Então tirar Oliver… Como adepto de futebol acho mal, mas como benfiquista gostei. Aliás, foi a substituição que mais gostei! Com a saída de Oliver até o Samaris pareceu um candidato ao lugar de trinco! Merecia o Baroni só por isso.
Mais do que desenho, o NES precisa de escrever no «flipboard» 100000000 vezes “não vou tirar o Oliver”.
Abraço desportivo!
“se ao intervalo estivesse 3-0 seria justíssimo para o trabalho que o Porto estava a fazer, e que o Baía ia direitinho para o NES”. ora exactamente. mas o jogo não dura 45 minutos e o que o NES fez nos últimos 25 lixou tudo.
parabéns pelo ponto. raios vos parta :)
abraço,
Jorge
Caro Jorge,
sigo este blog de forma “oculta” há já muito tempo.
Aprecio a análise limpa e concisa que fazes ao “teu” Porto.
Eu gosto de conhecer o que se passa com os principais rivais desportivos e o que anda na cabeça dos seus adeptos. Aqui, neste teu espaço, consigo isso sem estar a ler algum do normal “incentivo ao ódio”.
Neste caso em específico,o FCP foi muito superior ao Benfica e fez um jogão: os meus parabéns!
Mas o que me fez comentar pela primeira vez aqui foi o teu fair play “parabéns pelo ponto. raios vos parta :)” !
Dá gosto ver isso.
Um abraço.
Miguel Pironet
I call’em as I see’em :)
obrigado pelas palavras simpáticas!
abraço,
Jorge
Por último, a culpa é dele porque montou uma equipe com jogadores – como p. ex. o Filipe e o Marcano – que não teriam passado no crivo inteligentíssimo dos adeptos, que pôs os putos a jogar, que deu ânimo e criou união entre jogadores, que montou uma equipe que dentro do mesmo jogo e consoante o que este pede, joga em 4-4-2, 4-3-3, 4-1-3-2, etc, etc.. – se fosse pelos adeptos também jogava sempre com o 4-3-3 e só não ganharia por ser parvo e ter a mania e etc… E, ah, as dinâmicas assim não desgastam nada os jogadores; gajos com o magnífico físico do Jota ou do Otávio são como as pilhas duracell, como toda a gente sabe…
E, será que alguém já reparou que as lesões musculares ± acabaram ?
So fez o seu trabalho, e para isso que o queremos la, para trabalhar e ser campeao. Nao fique NES a espera de palmadinhas nas costas porque faz so parte do que lhe pedem. Pedem-lhe tambem que seja campeao, e por muito que o apoie e continuo a apoiar, e sempre bom ele sentir o bafo quente dos dragoes que lhe seguem ali rente ao pescoco. Fa-lo saber que o cao da morte persegue todos os treinadores.
É demasiado ingrato dar um tamanho Baroni ao NES depois de ser ele que montou uma ideia de jogo que deixou o Benfica completamente sem saber o que fazer, o domínio foi de tal forma que acho que ninguém estava a acreditar que estava a acontecer, só mesmo os jogadores. Mas a verdade é que depois ele teve uma grande parte da culpa, recuou em demasia a equipa e o problema é mostrar aos jogadores com as suas opções que a ideia era defender, correu mal como poderia ter corrido bem, mas ao correr mal pelo menos espero que Nuno tenha aprendido, e assim como aprendeu a colocar Corona na ala em vez de Herrera também aprenda que não se deve meter um lateral a ala, nem o médio centro na outra ala, nem fazer três substituições todas com cariz defensivo.
Desde que li que o empate é culpa do Casillas, acredito em tudo, até que o Herrera ainda vai ser o MVP do campeonato. Estou tranquilamente à espera que descubram o dedo de Lopetegui nós últimos 25 minutos do FCP. Foi ele pá! Com ajuda do Presidente. Obrigaram o NES a Nestar…
Abraço