- Doriva, mais um nessa década de grandes rematadores de longe. Para lá dos Koemans e dos Robertos Carlos, tivemos por cá o Barroso, o Heitor, o Isaías ou o Sánchez. Bons tempos.
- Mais um jogo onde jogadores do Sporting que passaram pelos dois clubes marcam ao FC Porto. No post anterior, tinha sido Izmaylov e Liédson a marcar aos futuros patrões. Aqui, uma menina lourinha a marcar num estádio onde foi tão feliz. Maldição.
- Jardel tenta algo parecido com o que Jackson consegue fazer apenas 14 anos mais tarde. Se Jackson chegasse ao número de golos que Super Mário marcou, seria um bom tributo. Note-se também Beto aos papéis a tentar marcar o nosso ponta-de-lança. Como de costume.
- Comparando os nossos dois guarda-redes num espaço de 16 anos, Rui Correia e Fabiano fazem o “casal” mais díspar que me lembro de ver com luvas nas mãos.
- Saber, Delfim, Beto e Vidigal. Titulares. Num jogo de futebol. Há coisas que não se explicam.
- Doriva era o anti-Herrera. Rematava de qualquer lado e em qualquer posição, quase sempre com perigo.
- Foi fartar vilanagem neste jogo, para os dois lados. O Sporting foi mais prejudicado mas cada decisão era coreografada com assobiadela geral da bancada. O que na altura se fazia quase em exclusivo para o árbitro faz-se agora para os defesas centrais da própria equipa.
- Capucho. Era só isso.
- Reparem na repetição do segundo golo do FC Porto e relembrem a enormidade da distância desde a linha de golo até ao pegão que segurava a rede. Estimo em dois, três quilómetros.
- Heinze. O Rojo dos noventas. Um gajo com nome de marca de ketchup e talento correspondente. Um dos jogadores que mais odiei antes do Sérgio Ramos começar a jogar à bola.
Mais uma vez, não peço isto tudo no sábado. O livre do Doriva pode ser marcado pelo Brahimi em jeito e o Jardas pode dar lugar ao Jackson. Ou ao Aboubakar. Don’t matter none. É só ganhar.
Faltou uma nota apenas, Rui Correia, que não deixou escola naquela baliza sagrada… Que desgraça!
Que sapo aquele Rui Correia…
Concordo com o Jorge, sobretudo na parte do Heinze/Rojo e dos titulares Saber, Delfim, Beto e Vidigal – que anedota…
Lembro-me perfeitamente deste jogo porque não o vi. Estava a acampar e ouvi o relato na rádio. Os lagartos que estavam comigo ficaram todos inchados com o 0-1 mas imaginam como ficaram no fim… Aqueles misseis do Doriva… saudades…
Para falar a verdade odiei este jogo! Ok o Doriva marcou 3, mas foi uma porcaria de um jogo… foi ano de tetra, a gente gostava mas a equipe era uma balda… mas ou menos sem eira nem beira: no ano anterior tínhamos perdido 4-0 com o Cantona – coisa de que nunca me hei-de esquecer…
Não achei boa ideia ter recordado este; o dos 5-2 (glória do Mariano) bastava para exemplo…
falhaste por um ano. perdemos com o manure dois anos antes, em 1996/1997. wait, estavas a falar de anos civis? :)
Incrível também é a parcialidade do jornalista evidente em cada lance!
Incrível é o roubo do ‘senhor arbitragem’ actual.. Dois penalties escamoteados ao Sporting para não falar nos livres inventados ao jeito do doriva. Mas enfim, nada a que não estivéssemos habituados naquelas épocas…
PS- Vim aqui pela primeira vez (não tenho por hábito visitar blogs de adeptos rivais), mas deixo os meus parabéns ao dono do estaminé… gosto da prosa e, apesar das cores diferentes, do sentimento.
realmente, naqueles anos houve alguns belos gamanços de lado a lado. em Alvalade também fomos roubadinhos, carago, mas os anos “zero” trouxeram bem mais vantagem para o vosso lado. continuo a achar que os nossos jogos com o Sporting em Alvalade são a única excepção à lei dos grandes números ;)
obrigado pelas palavras, o que interessa é haver amor ao clube, seja de que cor, como dizes. parabéns pela vitória no sábado. vai-me ficar atravessada na garganta até ao jogo do campeonato!
abraço,
Jorge