Nasci para o futebol em grande parte devido a este jogo. Ou melhor, ao jogo que o antecedeu, criado pelos mesmos rapazes, os irmãos Collyer, que se decidiram a desfazer a vida de milhões de pessoas por esse mundo fora com o vício que meia dúzia de linhas de um mero programa de computador conseguem criar na mente de tanta gente. “Football Manager Stole My Life: 20 Years of Beautiful Obsession” é uma boa forma para os seres que não se deixaram possuir por este demónio dos jogos de computador, este ecstasy que me deixava noites sem dormir enquanto perseguia o sonho de ser campeão europeu com o Olympiakos, de subir de divisão com o Gondomar ou de ser dominador da Eredivisie com o PSV Eindhoven. Entre tantos e tantos jogos, temporadas, aquisições, nomes de jogadores que passaram pelos meus olhos e que tentei procurar no mundo real (e descobri, tal como os gajos do livro), clubes que aprendi a amar como o Newcastle e a Sampdoria, mas acima de tudo foram as emoções, a alegria e a desilusão que me fizeram rir, chorar, saltar, insultar e aplaudir. Sozinho, numa única sala, como a grande maioria dos intervenientes neste livro. Imperdível!
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Lindo! Grandes memórias. É aquele jogo que a mulher pergunta sempre: como é que não te fartas disso! :D
Quem não se lembra do mítico Tó Madeira que deu asas a isto: http://www.fctomadeira.co.uk/
Ahahahah
Que vicio! Eu sinto-o em cada celula do meu corpo. Agora com 34 anos olho para tras, para os tempos emque ainda se estreava no mercado o Championship Manager em que qualquer equipa que jogasse num 343, com tres centrais activos ganhava qualquer jogo. Vejo-me agoracom 34 anos, revejo na minha memoria as discussoes enormes com a namorada sobre o negligenciar da relacao, sobre o nunca ter acabado uma carreira, sobre as suas impressoes acerca da enorme estupidez que era no seu entender eu perder horas com o editor para criar o meu clube sem jogadores, sem treinadores, apenas infraestruturas,a comecar do zero… Retirava o clube mais fraco da ultima liga portuguesa para editar o meu magico Yulian Putsynaya, fazia-me presidente vitalicio e la ia eu a conquista do mundo. Raramente vencia um campeonato, mas as apostas nos jovens que depois vinham a conquistar lugares em equipas europeias de topo era um orgulho enorme para mim. Hoje em dia ainda me esquivo a uma ou outra obrigacao de adulto, homem quase casado, quase pai de familia, para instalar a ultima versao que comprei, a de 2011. Atiro-me a comprar o Jackson Martinez por 2.5M, o Vladimir Yurchenko a borlix, o Witsel para o centro do meio-campo, despacho os fracos, invisto em camadas jovens de peso, e la vou eu a conquista do mundo outra vez. Desta vez e que vai ser, digo eu entre um grande golo do Falcao e as migalhas de pao na minha barriga que ainda nao esta grande mas para la caminha. E vida sem vicios saudaveis nao e vida, e desperdicio.
faço tuas as minhas palavras…porque sinto o mesmo e porque vale a pena viver assim um jogo como tu e eu e tantos outros sentem. qualquer um de nós podia ter escrito aquele livro, garanto…até porque já o li :)
abraço de outro gajo de 34 anos, quase casado, quase pai de família, mas com a barriga já grande, à homem!
Jorge
Grande To Madeira, e grande Bruno Ramusga… Espectaculo, pa! Amorim, fizeste-me ir ao bau.
Lembras-te de um puto de 17 anos, o Valter, esse era um cromo da bola, grande jogador e a custo zero!
esse Valter por acaso não me diz nada…mas havia tantos nomes…
quem é o Amorim? :)
abraço,
Jorge
meus amigos,
eu que, sou do tempo do ‘zx spectrum’ e do “match day” (:D), do alto desta miha autoridade (:D), confesso que até na faculdade fiz directas com outros ‘champagnons de route‘ a jogar esse vício, esse jogo do demo (:D).
(é claro que, para quem de direito, estive sempre a estudar – a melhor forma de conseguir o acesso às provas da UEFA com o muito meu ‘dragon’s legion’ – tal e qual a claque LOD – Legion of Dragon -, na curva da Superior Norte, no místico Estádio das Antas)
abr@ço
Miguel | Tomo II
mais um tolinho como eu…este mundo está perdido, carago :)
abraço,
Jorge
Tou aqui a ver se me lembro do pre-cm para pc. Era um jogo em que compravamos o Giggs ou o Rui Barros… porra esta-me a falhar a memória
Se me permitem, também me junto ao clube dos viciados. (35 anos, já com uma barriguinha tb)
Numa das versões o meu Sesimbra estava na II Divisão B. Comecei a treinar a equipa, a comprar veteranos e pedindo jogadores emprestados e em 2 anos estava na 1ª (qual Mourinho qual quê), consegui posteriormente ser penta campeão e ganhar 2 ligas dos campeões. Depois quando estava a tentar ser campeão pela 6 vez mas estava em 2º, recebo um aviso do presidente a dizer que estava descontente com o meu trabalho. Despedi-me logo, e fui treinar o FCP :-)
Aualmente ainda vou jogando ao FM11, nas pequenas pausas entre trabalho, faculdade e filho.
Mais uma vez pentacampeão, desta vez com o Liverpool, e como já estava farto de treinar em Inglaterra, aproveitei e fui treinar o Real Madrid.
Sempre gostei de começar por baixo, isto é, treinar as equipas mais fracas e ir melhorando a equipa.
Todos temos histórias destas.
cpts
Tenho aqui uma proposta de post Jorge, comecar a reflectir em quem deve sair no final da epoca e porque razoes. Muito sucintamente, mas mesmo muito sucintamente deixo aqui as minhas opinioes:
Kadu – emprestimo – necessita rodar em algum lado na primeira liga ou no minimo na segunda.
Quinones – se nao e para utilizar com mais regularidade emprestem o homem, e que ja vai fazer 22 anos.
Ba – vender, 23 anos e sem arranhar a titularidade, mais vale procurar outro clube.
Fucile – RUA!
Izmailov – nao gosto do gajo, nao gosta da idade que tem, nao gosto da atitude, nao gosto da incapacidade de fazer a diferenca por mais que digam o contrario.
James – E melhor sair. Vai render dinheiro bom e nao me parece que esteja motivado para continuar. Outras situacoes no passado mostraram que os desmotivados que olhavam para outros campeonatos andavam sempre para tras. Nem todos sao o Fernando.
Liedson – pa, honestamente, nem comento.
Seba – rodar por emprestimo e obrigatorio.
Varela – se e para continuar assim chega ao fim um ciclo. Esta mau demais. Sem atitude, sem garra.
só depois de acabar a época é que vou começar com esse tipo de posts…até lá, nada disso :)
abraço,
Jorge