Acompanhem-me neste raciocínio silogístico, um daqueles que lixava a cabeça aos burrinhos que se viram à rasca em Filosofia:
- Todos os jogadores emprestados pelo FC Porto a outros clubes mas que mantém contrato connosco pertencem aos quadros do FC Porto.
- Há dois convocados para o Euro que estão nestas condições.
- Ergo, esses dois jogadores pertencem aos quadros do FC Porto.
Difícil de perceber? Não é, pois não? Então são capazes de me explicar como é que toda a gente diz que o FC Porto cede TRÊS jogadores à Selecção?!
Pela mesma razão que dizem que o Benfica cede dois, referindo-se a Eduardo e a Nelson Oliveira, quando na realidade, cede dois, mas sim Carlos Martins e Nelson Oliveira.
Contabilizam apenas os clubes onde estão atualmente, e não os detentores dos seus passes… Sempre foi assim. Não que esteja correto.
cumprimentos
sim, o mesmo princípio também se aplica. é um critério errado, não partilho dele.
abraço,
Jorge
PS: espero que o Nelson faça um excelente Euro…e que seja vendido no fim :)
Eh eh! Partilho do mesmo, menos da venda! :-)
mau era ;)
Vejo que o Nelson e’ tao bom..tao bom que conta por 2!! Joga no benfica e..empresatado. Omnipresente o rapaz.
:D
Porque foi pelo que fizeram nos empréstimos que conseguiram a vaga no Europeu, e é isso que depois vai aparecer nas revistas e nas tvs pelo mundo fora.
É justo que os clubes que os promoveram tenham esse mérito.
concordo.
Miguel Lopes (FC Porto – cedido ao Braga em 2011/2012)
Beto (FC Porto – cedido ao Cluj em 2011/2012)
custa muito? parece que sim…
Para mim o correcto era muito parecido com esta tua sugestão com uma “ligeira” alteração.
…
Miguel Lopes – Braga(1)
Beto – Cluj(1)
…
(1) Contratualmente ligados ao FC Porto
Isto porque acho que os clubes que “merecem” maior destaque/promoção são os clubes onde os jogadores actuaram durante a época que lhes permitiu serem convocados.
também não me importava. qualquer coisa que representasse a ligação ao clube-pai/mãe/progenitor/whatever…
De acordo, mas temos de concordar que não é fácil por tanta informação na ficha de um jogador num Guia de Europeu ou por baixo do nome do jogador quando aparece no decorrer da transmissão televisiva.
Ainda me lembro da emoção que foi aqui em casa em 94, quando eu dragão de Setúbal, vi na velha blaukpunkt de casa dos meus pais. Yekini-V. Setúbal
boas memórias. RIP Rashidi.
Quem decide estas merdas é a Panini e a Panini considera sempre o clube onde o jogador joga, não o que detém o passe. PONTO FINAL.
exemplo:
http://pics.ricardostatic.ch/2_677034344_450/images-de-collection/panini-euro2012-sticker-n-268-carlos-martins.jpg
panini, schmanini…:P
Jorge,
O teu silogismo compreende-se mas epistemologicamente, e no meu entender, o critério é mais simples, isto é, os jogadores são convocados pelo desempenho que protagonizam nos clubes onde jogam, não de onde são provenientes nos respectivos quadros. Assim o Miguel Lopes está convocado pela segunda metade muito razoável que fez pelo clube minhoto, assim como o Carlos Martins foi convocado pelo bom campeonato espanhol que fez ao serviço do Granada.
Abraço e continua. É o único blogue afecto a um portista que consigo abrir no meu browser. Nem sempre é fácil, confesso, mas ainda assim proporciona-me sugestivas leituras.
sim, compreendo isso, mas o jogador não deixa de estar contratualmente ligado a outro clube. quando muito deveria haver menção aos dois. compreendo o critério, obviamente, mas não concordo. e para que serve um blog senão para manifestar indignação? ;)
abraço,
Jorge
PS:obrigado, continuarei!
A questão como está colocada é também uma falácia pois por esse critério ter-se-ia de referir também os detentores de passes que não apenas SADs e Clubes assim como fundos de investimento pelo mundo fora (e já agora as percentagens respectivas). Ora, tendo isso em consideração parece-me lógico que se refira, em resumos e esquemas simplificados de informação, o clube detentor dos direitos desportivos do atleta.
é curioso porque há cinco minutos ocorreu-me essa mesma questão. no caso de Moutinho, por exemplo, teria de estar assinalada a parcela de x% detida pela Mamers ou lá como se chama o fundo. ainda assim mantenho a minha opinião e apelaria ao purismo futebolístico e aos direitos desportivos. o primeiro leva-me ao clube de onde vem. o segundo onde o rapaz joga. já ficava contente.
mas obrigado pela ideia, Diogo, já me lixaste o esquema :P
abraço,
Jorge
Percebo a preocupação (preocupação é talvez um termo um bocado exagerado tendo em conta aquilo que nos deve realmente preocupar), até porque muitas vezes o clube que “empresta” é formador e isso reflecte-se naquilo que o jogador é. E, por exemplo, no caso do Miguel Lopes isso é verdade. Esqueci-me no primeiro comentário, até porque foi o primeiro neste blogue de te dar os parabéns. Grande blog com excelentes recomendações de leitura.
obrigado, caro Diogo. faz-se o que se pode :)
Miguel Lopes veio para o Porto com 22 anos, eu sei que para a Fifa a formação é até aos 23, mas daí a dizer que o formámos é esticar um pouco a corda, até porque nunca apostámos realmente nele.
É perfeitamente natural que os seleccionados sejam fichados pelo clube onde jogaram aquando da sua escolha.
Mas estamos a um passo de ver um jogador ser seleccionado e ver entre parentesis algo como Jorge Mendes, Gestifute ou qualquer idiotice do genero!!!!
Faz-me lembrar um certo album feito por Toni Iommi Seventh Star) mas que a editora obrigou a que se chamasse Black Sabbath, apesar de musicalmente nada ter a ver com o estilo!!!!
Quem tem poder… manda!