Já nem falo do papel de Iniesta e o seu mérito futebolístico pelo festival de futebol que o Barcelona mais uma vez brindou o público do estádio onde jogou. Apenas me foquei na incrível manifestação de carinho e reconhecimento de um acto de honra que Iniesta tinha tido na homenagem a Jarque, jogador do Espanhol que faleceu no ano passado. Daí os aplausos.
Fez-me lembrar um dia em que aplaudi um certo Ion Timofte de axadrezado vestido em pleno Estádio das Antas. Foi em Outubro de 1998 e tínhamos acabado de levar uma banhada do Boavista, com dois golinhos (um dos quais marcado pelo nosso ex-jogador) sem resposta da nossa parte. Quando o romeno foi substituído, levantei-me e bati palmas. O resto do estádio, decerto não inspirado pelo meu gesto mas impelido pela força de uma noção de justiça que se sobre-elevou à acesa rivalidade, estava a fazer o mesmo.
Foi uma das únicas vezes em que aplaudi o adversário do FC Porto. A outra, que me lembre, foi contra a Sampdoria, com Robson no banco e Latapy a falhar um penalty. Mais uma vez foi merecido e quando é assim, não há nada a dizer. Só aplaudir.
Falta na lista a ovação de pé que o Jardel recebeu num Porto-Beira Mar em 2007, já no Estádio do Dragão.
Também muito bonito e mais que merecido, e eu estive lá até me doerem as mãos.
Acho que estás-te a esquecer do Deco, no Porto-Chelsea de há dois anos.
Não acredito que não aplaudiste! Eu estava lá, e aplaudi..de pé. Foi tão lindo como merecido!
@ Jorge
este post é o que eu chamo de «poder de antecipação» ;)
assim não dás hipóteses, car@go! ;)
abraço
ps: estou a preparar "aquilo" – 'the thing that you know what it is but cannot talk about' ;)
achei por bem partilhá-lo contigo, 'just in case' ;)
vero, também aplaudi o Jardel e o Deco, mas nenhum deles tinha marcado um golo que teve influência numa derrota directa. O Deco jogou mas não fez grande coisa e o Jardas quase nem tocou na redondinha :)
mas ambos têm razão, não mencionei esses dois casos, as minhas desculpas!
@penta: you're the boss, dude :)