Estive hoje no Dragão. Aproveitei a “ponte” e como andei na rua a tratar de todos aqueles pequenos assúnticos que deixo sempre para mais tarde, aproveitei para dar um salto ao Estádio (sim, com letra maiúscula) para pagar quotas e renovar o lugar anual. Ainda tentei dar um salto à sala VIP, perguntando ao simpático segurança que estava à porta se me era permitido entrar para vislumbrar mais de perto a apresentação de Villas-Boas. “Só para comunicação social, peço desculpa mas não o posso deixar entrar.” Tudo bem, sem problema. Ainda pensei em mencionar a minha pseudo-credencial bloguística mas não queria arriscar um trinta-e-um ali à porta e por isso regressei à loja do associado para prosseguir o plano original.
Quando cheguei a casa, mais para o final da tardinha, quando o sol já se punha e as gaivotas alegremente vuvuzelavam por cima do rio, vi a conferência de imprensa de Villas-Boas. Gostei. Ouvi o novo líder com calma e tranquilidade, sabendo que estava a ver o primeiro treinador hifenizado da nossa equipa, que por acaso é o mais novo de sempre, com um discurso pacífico, de construção e não de desmancho, de confiança e não de arrogância, com fé no futuro e no trabalho que vai realizar e sem promessas.
Gostei ainda mais de ver um portista a falar. Desde Oliveira que não temos um portista à frente da equipa e vai ser interessante ver como se comporta Villas-Boas. Com isto não quero dizer que Jesualdo, apesar de não-portista, não tenha dado tudo o que poderia dar ao clube, longe disso. Mas é exactamente disto que precisamos, de uma união global nos momentos difíceis, de um travo de juventude e de irreverência no comando, com o aval da SAD e dos sócios.
André, tens o palco à tua disposição. Acho que te posso tratar por tu, pá, afinal só és mais velho que eu por meia-dúzia de meses.
Também fiz ponte mas, vivendo mais longe, não pude fazer assim uma passagem pelo nosso Estádio. E… também gostei do que pude ver, da apresentação. Estou com fé no Vilas Boas.
Abraço
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