(+) Defesa do clube e do balneário. Deu a cara pelo clube quando mais ninguém o fez. Na época em que foi expulso duas vezes, quando nunca o tinha sido em toda a sua carreira, Jesualdo fez conferências de imprensa onde foi quase saco de areia para as investidas venenosas de muitos jornalistas, com perguntas perniciosas e cheias de segundas intenções, e quase sempre se saiu bem. Até quando pareceu mais nervoso e agitado esteve bem, mostrando que não é preciso ter sentido a camisola desde pequenino para ser profissional e mostrar indignação quando era necessário. Foi um defensor sempre presente dos seus jogadores (às vezes até demais) e notava-se que os jogadores sentiam isso, o que é sempre bom no seio de uma equipa de algumas pseudo-vedetas com egos inflamados.
(-) Indefinição táctica. Esta época começou bem definida a nível táctico, apoiada sobre castelos de areia em altura de maré cheia e continuou assim até ao fim. Falcao “fazia” de Lisandro mas raramente descaía para as alas sem baixar a produtividade; Hulk começou nas alas até que passou a jogar no meio, atrás de Falcao; Varela foi o extremo salvador da equipa em muitas ocasiões, até se lesionar; Mariano substituiu-o com o pouco que sabe, esforçado como sempre mas nunca chegando a ser indiscutível. No meio disto tudo houve uma mudança de filosofia táctica, obrigatória pelo castigo a Hulk e pelas lesões de Varela e Rodríguez, com o crescimento de forma de Guarín e Belluschi, mais bem adaptados à nova posição depois do 4-3-3 se transformar num 4-4-2 mais elástico e menos preso a movimentos laterais de pouca profundidade. O que tiro disto tudo? Uma salgalhada, onde os jogadores nunca pareciam à-vontade onde jogavam.
a-ataques os desgraçados Varela, Hulk e Falcao, que raramente tinham apoio dos centro-campistas. O jogo no Dragão frente ao Leiria é um exemplo evidente da forma como o FC Porto jogou durante boa parte da temporada, apoiando-se em inseguras vantagens por um golo para tentar aguentar o tempo restante até terminar a partida, levando os sócios ao bocejo e à indiferença.
Tudo somado, deve sair.
Um abraço
@ Jorge
concordo plenamente com o 'post'. mas e por subscrever as tuas palavras e, também, desconhecer o nome do futuro treinador – os "rumores" que por aí circulam não passam disso mesmo – vou cometer o sacrilégio de afirmar que talvez fosse melhor para o Clube o Professor permanecer nos destinos da nau portista na próxima época.
aguardemos pacientemente (com muita impaciência) pela próxima semana ;)
abraço!
Não concordo com o Baía dado aos jogadores jovens…infelizmente,o projecto 611 tem sido uma verdadeira desilusão e o clube prefere investir em tomás costas, guarins, valeris, perdiguers, benitez, sapunarus, maicons, entre tantos tantos outros, do que dar verdadeira oportunidades aos jovens da sua cantera…fazê-los jogar meia dúzia de minutos numa época longa não pode nem deve, na minha modesta opinião ser enaltecido…houvesse a coragem de apostar num jovem em jogos verdadeiramente competitivos, em vez de por 6 ou 7 a jogar minutos em jogos de merda contra equipas sem dimensão, e isso sim era louvável…vão longe os tempos em que se apostava com 19 anos num Baía ou num Domingos…A mística vai-se perdendo e isso num clube como o FCP pode ser fatal…A nossa força esteve,está e estará sempre na nossa mística e não pode ser ditada por empresários ou dirigentes cujo único objectivo é enriquecer à custa do clube…
abraço
http://saboraporto.blogspot.com
@Portuense: nem sempre a culpa é de Jesualdo, há mais variáveis ao barulho. desde a política da SAD da qual desconhecemos até que ponto "impôs" jogadores ao treinador, passando pela falta de ritmo e experiência para que os jovens tenham impacto imediato…há atenuantes!
pode ser que para o ano mudemos um pouco a filosofia…