Passemos agora para os nossos jogos na Liga dos Campeões. Depois de uma fase de grupos interessante e diria até relativamente acessível, surgiu um dos maiores descalabros do clube fora de portas, com uma derrota humilhante em Londres perante o Arsenal. Escalpelizemos:
BAÍAS
(+) Fase de Grupos e primeira mão dos Oitavos-de-Final. Depois de um jogo bastante razoável em Stamford Bridge (apesar da derrota), seguiram-se 3 vitórias consecutivas, quase garantindo a passagem aos oitavos. A segunda derrota com o Chelsea acabou por ser natural mas a réplica voltou a ser boa, e a última vitória fora contra aquela que veio a ser a equipa vencedora da Óroliga foi uma manifestação de força pouco vista durante toda a época. Vencer 3-0 fora de portas é sempre bom, na Europa ainda melhor, por isso quando nos saiu em sorte o Arsenal, muito embora cientes das dificuldades, pensei que se o jogo em casa corresse bem, poderíamos passar a eliminatória. Acabamos por vencer num jogo estranhíssimo, com dois golos oferecidos pelo guarda-redes Fabianski e pelo árbitro, mas o golo sofrido deixava a equipa à mercê de um Arsenal que é sempre temível a jogar em casa…escrevi na altura:
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Não foi mau, mas não foi excelente. 2-1 é sempre um resultado instável nestas competições, e precisamos de um jogo como o de ano passado em Manchester para conseguirmos sacar no mínimo um empate.”…
BARONIS
(-) Segunda mão dos Oitavos-de-Final. Chegamos a Londres depois de uma derrota humilhante em Alvalade e um empate caseiro frente ao Olhanense para apanharmos cinco golos no bucho. Numa das piores exibições defensivas do FC Porto desde que comecei a ver futebol, com Bruno Alves, Raul Meireles e especialmente Fucile a fazerem um jogo para nunca mais esquecerem, tão mau que foi. Pouco mais havia a dizer, e na altura ficou o meu testemunho:
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O Arsenal troca bem a bola, joga muito bem, é verdade. Mas joga ainda melhor quando está a enfrentar o equivalente futebolístico de 11 ecopontos azuis.”
Concordo, a participação na Champions foi aceitável, mas a Jesualdo falta convicção, determinação crença para ir mais além que os serviços mínimos. Ele não é capaz de se transcender e levar os seus pupilos a transcederem-se. Também é por isso que tem de sair