Chamei-lhe o “bom mouro”, e nem era dos meus jogadores preferidos. É verdade que tinha só uma finta, que parecia desaparecer em campo durante grande parte do jogo, que estava sempre para lá do meio-campo e defendia pouco. Tudo isso é verdade, mas também é verdade que é um jogador com empenho, com garra, com boa técnica e que infelizmente teve lesões e Ramadões a mais para ser mais competitivo e para conseguir afirmar-se como titular depois de uma boa época 2007/08. Com a chegada do Cebola e o crescendo de forma de Mariano (ainda me custa dizer isto sem me rir), Tarik foi baixando na tabela de escolhas do treinador e raramente era seleccionado para os jogos. Escolhe sair do clube em fim de contrato, depois de mudar a ideia que os sócios tinham dele, um infeliz marroquino mono-finta para um viçoso muçulmano com música própria. Tarik Sektioui, lá lá lá lá lá de facto!
VEREDICTO: BAÍA